As duas questões estão bastante imbricadas.. O que aprendemos pode nos servir de lição..
UM CHAMAMENTO
Romero Venâncio
Precisamos agitar uma temática e torná-la público cada vez mais dentro e fora das organizações que fazemos parte neste fevereiro e março de 2023: “É INACEITÁVEL COMEMORAR 31 DE MARÇO”. Não podemos nos omitir, calar... Precisamos pressionar o governo Lula a fazer algo com a sociedade cívil. O movimento social e popular brasileiro precisa fazer uma campanha de mídia forte. Nossos comunicadores populares que estão nas redes sociais precisam mobilizar a campanha. Ditatura nunca mais. É vergonhoso, humilhante depois de quatro anos deste (des)governo militar que foi o bolsonarismo de plantão, aceitarmos essa macabra celebração nos quarteis e fora deles. 31 de março não se comemora porque não se comemora exílios, crimes, prisões, torturas, desaparecimento de corpos e ditadura. Atentemos!!!
01/02/2023
SOBRE O 31 DE MARÇO: É INACEITÁVEL CELEBRAR O GOLPE
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O Instituto Vladimir Herzog vem a público repudiar a declaração do Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, em entrevista à Bandnews, ontem, 31 de janeiro. Na ocasião, o Ministro manifestou a intenção de buscar “uma consonância” com os militares em relação ao fatídico dia 31 de março – data marcada pela deflagração do golpe de Estado de 1964, que resultou em 21 anos de ditadura no Brasil.
Qualquer tentativa revisionista dessa data é inaceitável. Os atentados do último dia 8 de janeiro contra o Estado Democrático de Direito em nosso país tornaram explícito um dos principais desafios que temos pela frente: o de fortalecer a democracia a partir dos três poderes da República (Executivo, Legislativo e Judiciário) instituídos pela Constituição Cidadã de 1988.
Diante dos acontecimentos é importante reafirmar que:
As Forças Armadas não constituem um poder. Não compete à instituição emitir opinião sobre rumos políticos do país.
As Forças Armadas são uma instituição de Estado, formada por homens e mulheres a serviço da cidadania, cujo principal objetivo é a defesa nacional. São mantidas pelo contribuinte e compete à elas defender o povo brasileiro – e não aterroriza-lo.
Em uma democracia, um ministro da defesa não pode e não deve ser complacente com a cúpula de uma instituição que, em pleno século XXI, insiste em defender um regime marcado por graves violações de direitos humanos.
O 31 de março de 1964 deve ser lembrado por aquilo que foi: a inauguração de um regime de terror, que naturalizou a tortura e deixou um legado de mortes e desaparecimentos forçados – muitas de suas vítimas lutaram pela volta da democracia em nosso país.
Reconhecemos as complexidades que vivemos no Brasil de 2023 e os esforços do atual governo, eleito democraticamente, para fortalecer nossas instituições.
Contudo, não é possível aceitar qualquer tentativa de celebração da infame efeméride de 31 de março. A data deve ser lembrada em memória das vítimas da ditadura militar, em uma sociedade que ainda espera por justiça.
Não podemos repetir o passado. Responsabilização já! Sem anistia! Democracia hoje e sempre!
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Abaixo contribuição de Bené do grupo Politica e Religião
Abaixo, uma contribuição para a estratégia de disseminar a narrativa histórica através do elemento artístico-cultural do cinema! Nossa meta mínima seria a exibição e provocação de debate de pelo menos um filme sobre o golpe de 64 em cada grupo-segmento- comunidade- nossas redes de convivência, até o fim do Carnaval!
Ou seja, imaginar e acreditar em uma maré cinematográfica atravessando todo o país, inclusive na TV Pública, educativas, canais alternativos, escolas , projetos, ONGs, igrejas, etc... Já imaginou um país inteiro se vendo e se revendo pela tela, por um ou mais filmes temáticos sobre a ditadura????
rede pública de rádio e televisão, inclusive a rede universitária.. Uma rede de cineclubes apoiados para exibir vídeos temáticos, democracia e direitos humanos, apoio institucional para produção e difusão para fazer frente ao poder do Brasil Paralelo e assemelhados, curso de formação para professores e estimulo a elaboração de projetos temáticos "democracia e direitos humanos". Campanha de utilidade pública governamental com o tema "democracia e direitos humanos", fora medidas no campo politico, legislativo e etc...
SUGESTÕES:
FILMES GRATUITOS RELACIONADOS AO TEMA DA DITADURA CIVIL-MILITAR NO BRASIL (1964 - 1985).
Lamarca:
https://www.youtube.com/watch?v=Wy1g8kRMD5Q
ARAGUAYA conspiração do silencio:
https://www.youtube.com/watch?v=SKagL2WmH-0
O Que É Isso, Companheiro?
Zuzu Angel:
https://www.youtube.com/watch?v=duCoCVG2tt8
O dia que durou 21 anos
O Ano em que meus Pais Saíram De Férias:
Pra Frente, Brasil
Cidadão Boilesen - Um dos Empresários que Financiou a Tortura no Brasil:
https://www.youtube.com/watch?v=yGxIA90xXeY
Documentário | João Goulart: Jango:
https://www.youtube.com/watch?v=1O4SZQZ-ikk
marighella - retrato falado do guerrilheiro
https://www.youtube.com/watch?v=4BP-OMjP08Q
Eles não Usam Black-tie:
https://www.youtube.com/watch?v=Uzl2K1bDRog
Ação entre Amigos
Cabra Cega:
Militares da Democracia: os militares que disseram NÃO:
https://www.youtube.com/watch?v=6hD8JIHbu3w
Osvaldão
https://m.youtube.com/watch?v=cZEMVK2VtKo&feature=share
Batismo de Sangue
Retratos de Identificação
Carlos Eugênio Paz (Clemente) - Depoimento completo
Chumbo Quente, a série sobre a Ditadura Militar no Brasil
Cúmplices? - A Volkswagen e a Ditadura Militar no Brasil
Jango- O filme
30 Anos de Anistia
Carlos Marighella - Quem samba fica, quem não samba vai embora
Advogados Contra a Ditadura
Tempos de Resistência
Araguaia, Presente!
Guerrilha do Araguaia - As faces Ocultas da História
Brasil: O Relato de uma tortura 1971
Caparaó
Memórias Femininas da Luta Contra a Ditadura Militar
1964 - Um golpe contra o Brasil
Barra 68 - Sem Perder a Ternura.
(A.H.F.) Vladimir- 30 anos depois
Soldados do Araguaia
Se um de nós se cala
Setenta
Hércules 56
Verdade 12.528
Manhã Cinzenta
Em busca da verdade
Memória para uso Diário
Que bom te ver viva
Vala comum
Camponeses do Araguaia - a guerrilha vista por dentro
Do Buriti a Pintada - Lamarca e Zequinha na Bahia
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