REUNIÃO COM DEPUTADO ESTADUAL PAULO JÚNIOR
Estivemos reunidos com o Deputado Estadual Paulo Júnior para tratar de diversos temas e, dentre eles, o Edital Paulo Gustavo. Em nossa fala, questionamos a participação e classificação do Instituto Banese no edital, levando-se em conta a característica do Edital, voltada para a produção local e fomento à cultura.
Para nós, se legal, é imoral justamente pela deslealdade da participação de um órgão vinculado ao Governo licitante e sua estrutura técnica financeira e política, deixando à margem vários profissionais que movimentam o cenário local.
Pedimos ao Deputado que dialogasse com a base do Governo para sensibilizar os parlamentares e Governador deste grande erro.
Outro ponto que alertamos foi a forma de avaliação dos critérios dos participantes, com notas que não condizem com a realidade de diversos artistas que tiveram suas notas reduzidas ou, até zeradas.
Existem realidades diferentes no cenário artístico. Uns tem o conhecimento técnico e tecnológico e outros nem computador tem. O que uniu a todos foi a exclusão via avaliações do referido Edital.
O encaminhamento nos Grupos diversos em que participamos é por apresentar Recurso tempestivo para o devido embasamento em questionamentos posteriores, caso seja necessário.
A LPG e Aldir Blanc tem objetivos definidos em Lei e não podem ser desvirtuados para que não prejudiquem, ainda mais, uma gama de Profissionais da Arte em Sergipe.
Joaquim Casaca de Couro
O espaço do blog está aberto para outras candidaturas do campo progressista que estão fazendo debate de alto nível sobre politicas e gestão cultural..
Há mais Joaquim, o estado de Sergipe precisa ter um orçamento decente para a cultura, e mesmo assim não voltado exclusivamente ou quase que exclusivamente a realização de grandes eventos ou grandes espetáculos..
É necessário realizar uma conferência de cultura de verdade para ouvir os fazedores de cultura, e não o arremedo que tivemos recentemente e não apenas estadual, como em todos os municípios ou na quase totalidade...
E o conselho estadual de cultura? O qual precisa de uma upgrade, incorporando as mudanças realizadas no plano federal há mais tempo. Como a incorporação de novas linguagens ou segmentos culturais, assim como a escolha dos representantes dos fazedores de cultura por seus pares, por meio de eleições em cada linguagem ou segmento.
E o órgão estadual de cultura rebaixado ao terceiro escalão, sem status político e sem autonomia ou com pouca. Como aconteceu com o MINC no governo Bolsonaro.
ZdO
Nenhum comentário:
Postar um comentário