quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Para quem já assistiu "Ainda estou aqui".

 "Assisti hoje à tarde "Ainda Estou Aqui". Num cinema de Shopping na zona sul de SP. Não estava totalmente lotada a sessão mas tinha muita gente. Ao terminar comecei a aplaudir entusiasticamente, no que fui seguido por muita gente. É um grande filme, roteiro, direção e elenco assumiram contar a história como se eles próprios tivessem vivido aquelas situações. Transmite tanta verdade, tanto afeto, crenças positivas e emoções que acredito vai atingir fundo todos que o assistam. Não dá para ficar incólume ao que se vê e se ouve. Indiferente aos horrores do que se passou com a família Paiva. Fernanda Torres brilha e merece o Oscar, sem a menor dúvida. E Fernanda Montenegro, em questão de segundos da cena final, nos transmite, com seu olhar e silêncio, todo o sofrimento de sua vida, sem o marido Rubens Paiva. Para mim, que sou da Geração 68 e lutei contra a ditadura, a indignação e o horror que o filme expõe mergulhou fundo em minhas emoções, como se todo esse sofrimento ainda estivesse vivo dentro de mim.  Difícil e muito triste assistir."

Ricardo Pimenta

Ele está se tornando uma espécie de fenômeno cultural, sociológico e político. A gente não poderia antecipar isso, e isso me fez pensar agora que a literatura, o cinema e a música podem ser instrumentos incríveis contra o esquecimento."

Walter Salles, diretor de "Ainda estou aqui"

Fundamental reforçarmos a divulgação e colaborar para que mais gente possa assistir, em especial os mais jovens. A colaboração pode se dar inclusive presenteando com ingressos, carona, presenteando com o livro que gerou o filme e com o livro Feliz Ano Velho e etc..

Zezito de Oliveira - educador, agente cultural e editor do blog da cultura

Ainda estou aqui"/ Divulgação


Fernanda Torres vira estrela da Gen Z com memes e Ainda Estou Aqui

Em conversa com o Metrópoles, Fernanda Torres falou sobre o sucesso de Ainda Estou Aqui e os memes com seus personagens icônicos

https://www.metropoles.com/entretenimento/fernanda-torres-vira-estrela-da-gen-z-com-memes-e-ainda-estou-aqui

'Ainda Estou Aqui': quem é a família Paiva e como estão hoje em dia?

O casal Eunice e Rubens Paiva teve cinco filhos, que são representados no longa-metragem dirigido por Walter Salles; conheça a família Paiva
Leia mais em: https://www.opovo.com.br/vidaearte/2024/11/12/ainda-estou-aqui-quem-e-a-familia-paiva-e-como-estao-hoje-em-dia.html

Elenco e roteiristas falam sobre “Ainda Estou Aqui” | 23/10/24

Marcelo Rubens Paiva está aqui

INFILTRAÇÃO na esquerda levou Rubens Paiva à MORTE pela ditadura militar - Marcelo Godoy





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Marcelo Rubens Paiva agradece à Dilma e à Comissão da Verdade por “Ainda estou aqui”

Escritor do livro que deu origem ao filme lembrou que ex-presidenta pagou um preço alto “pelo necessário resgate da memória”

https://revistaforum.com.br/cultura/2024/11/12/marcelo-rubens-paiva-agradece-dilma-comisso-da-verdade-por-ainda-estou-aqui-169159.html?utm_campaign=feed&utm_medium=referral&utm_source=later-linkinbio


AINDA ESTOU AQUI - EDUARDO BUENO


As (poucas) diferenças entre realidade e ficção em ‘Ainda Estou Aqui’
Trama é bem fiel ao livro de memórias de Marcelo Rubens Paiva, mas tem alguns pontos sutis de divergência 

Leia mais em: AQUI  







 Há democracia sem memória? – com Amelinha Teles
15 de novembro de 2024 · Episódio aborda a importância de reconhecer crimes cometidos pelo Estado durante a ditadura militar

Novo banner For Your Consideration de ‘Ainda Estou Aqui’ para a temporada de premiações foi divulgado.
As categorias citadas no cartaz #FYC:
Melhor Filme
Filme Internacional 
Direção
Roteiro Adaptado
Atriz (Fernanda Torres)
Ator Coadjuvante (Selton Mello)
Fotografia
Montagem


Chico Alencar no facebook em 16/11/2024
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AINDA ESTOU AQUI, molhado das lágrimas que Eunice/Fernanda segurou, para as crianças não verem o tamanho da tragédia. Elas estão crescidas e entendem nossos lamentos.
AINDA ESTOU AQUI, relembrando "amigos presos, sumindo assim pra nunca mais". É preciso honrá-los, sempre. E nunca esquecer que a água, do imenso mar ou de um simples chuveiro, alivia as feridas do corpo e da alma. E enferruja os metais de qualquer ditadura.
AINDA ESTOU AQUI, acreditando que, mesmo no quartel do terror mais cruel, um soldadinho pode ter centelha de humanidade e sussurrar: "eu não concordo". Nem todos concordam com a barbárie!
AINDA ESTAMOS AQUI, sobreviventes do horror, para repetir Ulysses na promulgação da Constituição Cidadã de 1988: "ódio e nojo à ditadura!". Ao arbítrio, à mentira, à censura, à tortura, à morte!
AINDA ESTAMOS AQUI, sorrindo nas fotografias para, com o registro insolente, desafiar a sisudez dos truculentos. E vivenciar o prazer e a dor cotidianas: o dentinho de leite que cai, o estimado cãozinho que se vai, a praia, o sorvete, a família feliz - ainda que acossada pelos medos.
AINDA ESTAMOS AQUI para, mesmo com o pensamento cansado e no silêncio do fim da sofrida jornada, emocionarmo-nos com o olhar aceso de Eunice/Fernanda quando escuta o nome do amado covardemente subtraído. Memória não morrerá!
AINDA ESTAMOS AQUI, com a História na mão, para dizer não à "anistia" dos golpistas que, saudosistas da tirania, teimam em nos jogar nas trevas, sequestrar a alegria.
ESTAMOS AQUI para celebrar Eunice e suas crias, estreitos nós. Atestado de óbito como testemunha do êxito - das cinzas à Ressurreição. E para reencontrar Rubens/Selton redivivo, ocupando, com seu corpo risonho e solidário, a casa invadida e esvaziada pelos canalhas.
Cinema é iluminação! Ela está nas telas, lotando as salas, reduzindo a pó o boicote dos fanáticos, resgatando nossa Esperança equilibrista.
Obrigado, Rubens, por seu livro que relata com primor mais esse pedaço de sua fecunda existência.
Obrigado, Walter, elenco e equipe de produção, por essa obra de arte grave, intensa, necessária e libertadora.



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