Cheguei ao Palácio da Alvorada por volta das 9:30hs. Lula e Janja já estavam recebendo os convidados e convidadas. Éramos cerca de trinta pessoas. Lula estava profundamente comovido e muito à vontade. Por volta das 10:30hs, teve início. Além de cristãos — católicos, evangélicos e pentecostais, estavam presentes o Rabino Alexandre e o Pai Caetano da Umbanda, representando outras religiões.
Fui convidado a proclamar o Evangelho das bem-aventuranças, que parecia feito sob medida para aquela ocasião. Diversas pessoas pediram a palavra. Não senti necessidade de falar, pois aqueles que se manifestaram expressaram muito bem o que eu também pensava e sentia.
Após a celebração, Janja nos convidou para almoçar com o presidente. Havia cerca de oito grandes mesas redondas no local. Leonardo Boff, Frei Betto, Júlio Lancellotti e eu ficamos na mesma mesa em que almoçavam Janja e Lula.
O encontro foi muito mais do que uma comemoração, foi uma reafirmação de que, mesmo diante das maiores adversidades, a solidariedade e a luta pelo bem comum podem transformar prisões injustas em sementes de esperança.
A luta pela democracia e por um futuro mais justo continua e a esperança que brotou desta celebração nos impulsiona a seguir em frente.
Viva Lula! Viva a esperança!
Marcelo Barros
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