sábado, 9 de novembro de 2024

Viva Lula! Viva a esperança! Em 8 de novembro, há cinco anos, o presidente Lula era libertado de uma prisão injusta na qual ele ficou 580 dias condenado se provas e sem poder se defender de forma mais profunda.

MARCELO BARROS, LULA E FREI BETTO
 Nessa sexta-feira, 8 de novembro, há cinco anos, o presidente Lula era libertado de uma prisão injusta na qual ele ficou 580 dias condenado se provas e sem poder se defender de forma mais profunda. Ele quis comemorar esse aniversário com uma celebração ecumênica que reunisse em Brasília religiosos e religiosas que o visitaram na prisão e algumas pessoas da coordenação da Vigília Lula Livre que se realizou na rua em frente ao prédio da Polícia Federal em Curitiba, onde Lula estava preso. 

Cheguei ao Palácio da Alvorada por volta das 9:30hs. Lula e Janja já estavam recebendo os convidados e convidadas. Éramos cerca de trinta pessoas. Lula estava profundamente comovido e muito à vontade. Por volta das 10:30hs, teve início. Além de cristãos — católicos, evangélicos e pentecostais, estavam presentes o Rabino Alexandre e o Pai Caetano da Umbanda, representando outras religiões.

Fui convidado a proclamar o Evangelho das bem-aventuranças, que parecia feito sob medida para aquela ocasião. Diversas pessoas pediram a palavra. Não senti necessidade de falar, pois aqueles que se manifestaram expressaram muito bem o que eu também pensava e sentia.

Após a celebração, Janja nos convidou para almoçar com o presidente. Havia cerca de oito grandes mesas redondas no local. Leonardo Boff, Frei Betto, Júlio Lancellotti e eu ficamos na mesma mesa em que almoçavam Janja e Lula. 

O encontro foi muito mais do que uma comemoração, foi uma reafirmação de que, mesmo diante das maiores adversidades, a solidariedade e a luta pelo bem comum podem transformar prisões injustas em sementes de esperança.

A luta pela democracia e por um futuro mais justo continua e a esperança que brotou desta celebração nos impulsiona a seguir em frente. 

Viva Lula! Viva a esperança!

Marcelo Barros



Obrigado, companheiros e companheiras. Vou carregar para todo o sempre a lembrança do que vocês fizeram. Somos irmãos, amigos, unidos no amor e na fé. 


A música "Viva a Esperança" (originalmente, "Trovas ao Cristo Libertador"), composição com letra de Dom Pedro Casaldáliga e música de Pe. Cireneu Kuhn, svd, interpretado coletivamente por membros da Irmandade dos Mártires da Caminhada. Clipe produzido na celebração de um ano da Passagem do Poeta-Profeta Dom Pedro Casaldáliga!


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