GILBERTO CARVALHO: O PT PRECISA MUDAR PARA GOVERNAR? - 20 Minutos Entrevista - YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=ffeqm5ylp-Y
Além do que está proposto abaixo: Como organizar um grande seminário nacional com memória de experiências de educação popular e trabalho de base.. A ser pensado por um coletivo formado por militantes e pesquisadores e apoiados pela Fundação Perseu Abramo em conjunto com fundações de outros partidos do campo popular e democrático.
TRABALHO DE BASE, EDUCAÇÃO POPULAR & MEMÓRIA NO BRASIL – 1960-1980...
Um Convite. Nos dias 21, 22 e 23 de dezembro deste ano que ficará para a história de um Brasil constantemente em transe, teremos um curso online no Canal Não é Heresia no Youtube sobre três temas marcantes na história do Brasil das últimas 05 décadas. Trata- se de Educação Popular, Trabalho de Base e Memória...
Um objetivo. Mapear dentro de seu contexto as inquietações populares, sua gramática e as formas de luta de classes a partir dos anos 60 no Brasil num horizonte de educação popular (ainda incerta naquele contexto). Quando era necessário ir para Cuba. Era a hora de termos como povo, popular, cultura popular, educação popular... Paulo Freire, MEB, De pé no chão também se aprende a ler, MCP, CPC, Cinema Novo, Cadernos do povo brasileiro, as antenas musicais de Geraldo Vandré, um Cristianismo neste rumo... muito romantismo em sentido thompsoniano, muito sentido pra vida... A ideia de socialismo parecia ter cara latino americana bem próximo do que falava J. C. Mariátegui nos anos 1920 no Peru.
Uma pergunta(s) a desafiar. Existia naquele momento/contexto um “caráter da revolução brasileira”? ou era apenas um desejo de uma classe média radicalizada?
Uma certeza. O caráter das classes dominantes do continente e do Brasil em particular. O golpe de 1964, os horizontes interrompidos, a resistência antes tarde do que sem... Cultura e Política segundo Roberto Schwarz... E seus desdobramentos...
Um fato. A ditadura, suas consequências e seu legado. Formou-se uma direita anticomunista nesta sombra. Lembrar o que João Cezar de Castro Rocha disse sobre o ORVIL e Olavo de Carvalho (nascem nessa vaga histórica). Fernando Peixoto e o teatro em pedaços...
As ilusões nos escombros. Final dos anos 70 e os anos 80. A crise econômica que revela a farsa da ditadura (a “crítica da razão dualista” ou Chico de Oliveira e seu vinagre). Os novos atores em cena (pensando em Eder Sader e Maria Célia Paoli). O cinema mostrou em imagens. A música embalou uma melodia. O(s) que estava(m) em movimento e buscando se organizar: operários, mulheres, homossexuais, negros, estudantes, esquerda católica... Para não dizer que não falei de pessimismo: duas obras literárias jogavam com passado e presente sem otimismo: “Passagem para o próximo sonho” (Herbet Daniel) e “Sempreviva” (Antonio Callado)... A hora e a vez do documentário nos anos 80: “Cabra Marcado para morrer” (Eduardo Coutinho) e “Que bom te ver viva” (Lucia Murat). O que resta para a educação popular ou por onde andará Dulce Veiga? Antes que seu neoliberalismo não chegue...
Em três noites. Ou faz o que pode produções.
Romero Venâncio (UFS)
https://www.youtube.com/watch?v=pnF6fcFt610
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