domingo, 25 de dezembro de 2022

Outro Atentado como o de 1981 no Riocentro é possível?

 É grave e parece a tentativa de repetir um filme antigo.... Como o primeiro, este também não deu certo,, ainda bem.. Mas será preciso ficarmos atentos e fortes....

https://www.youtube.com/watch?v=cEaklzLhAUg


Quem foi capaz disso é capaz de qualquer coisa, não apenas o autor desse tentativa de ato terrrorista,  como seus iguais.  Não deixarão de buscar repetir algo como o Riocentro. 

Por isso, tudo o cuidado é pouco com a segurança do evento e outros que virão com a presença do Presidente Lula e de outras lideranças do próximo governo.  Serão diversas tentativas de provocação e/ou de ir até as vias de fato. Infelizmente o virus do ódio e da pulsão de morte foi impregnado em muitos brasileiros....

 Os companheiros(as) dos coletivos policiais antifascistas devem  estar presentes em Brasília neste momento , na medida do possível, como uma estrutura de segurança paralela.

E há o que pensar no que fazer doravante no plano oficial e extra oficial, em matéria principalmente de monitoramento e ações de prevenção contra atentados terroristas...  

As moscas bolsonaristas buscarão atrapalhar bastante e com a cobertura e/ou origem em  setores do empresariado, da imprensa patronal,  do aparelho policial-militar e dos fundamentalistas religiosos. Se não fosse isso, as coisas seguiriam como acontece em alguns momentos da História do  Brasil, mesmo poucos, no caso de quando a esquerda assume maior protagonismo.  Sem grandes  sobressaltos



Para quem ainda tem dúvidas sobre atos terroristas e suas possibilidades em dias atuais, neste livro fartamente documentado não nos restará dúvida alguma mais... Impactante quando lemos pela primeira vez...

Para adquirir o livro em formato gráfico ou virtual é só buscar no google...

Zezito de Oliveira

O autor dessa postagem esteve presente ao show em tela...

Acompanhe as atualizações do caso da tentativa de atentado terrorista desbaratada recentemente,  no portal 247 e em outros canais da midia progressista..

https://www.brasil247.com/?utm_source=mailerlite&utm_medium=email&utm_campaign=as_principais_noticias_desta_noite_no_brasil_247&utm_term=2022-12-25

https://www.youtube.com/watch?v=19F2I8Q2-T0


https://www.youtube.com/watch?v=Ev3I4JNfJoc&t=1926s






Para ficar ligado no contexto sócio politico, econômico e cultural da década de 1980 no Brasil assista:




ATUALIZAÇÃO DA POSTAGEM. EM 27 DE DEZEMBRO DE 2022

DOCUMENTO HISTÓRICO  À VISTA!!!
ATENÇÃO: Muito importante este post sobre a pessoa que tentou explodir bombas em Brasília para provocar um estado de sítio.
É Alceu Castilho fazendo jornalismo dos bons - coisa em falta desde que as empresas jornalísticas viraram porta-vozes do poder financeiro e deixaram de ser jornalísticas há tempos.
AlvaroeRose Giansanti

Alceu Castilho 
Qual a atividade econômica de George Washington, o terrorista?
Vi apenas que ele seria "empresário do ramo de gás" no Pará e decidi fuçar um pouquinho mais. Já que os repórteres da imprensa comercial andam tão distraídos.
A empresa G W de O Sousa & CIA Ltda, ou GW Petróleo, foi aberta em 2005, em Belém. Mas não está mais no nome dele. E sim (com o mesmo CNPJ) no de Paulo Sergio Da Silva Lopes e Sebastião José de Souza. Chama-se agora Petróleos Miramar.
Posto de combustível.
Como veremos, George Washington de Oliveira Sousa faz parte de uma extensa rede de postos de combustível pelo estado do Pará e outros estados da Amazônia.
A Polícia Federal estará atenta a esses tentáculos?
***
O filho do terrorista achou que ia "dar merda" o pai ir para Brasília, onde ele foi preso com um arsenal de armas. George Washington, o pai, gastou R$ 170 mil com os brinquedinhos. (De onde veio esse dinheiro?)
Sigo na teia empresarial e constato que George Washington de Oliveira Sousa Filho abriu em Xinguara (PA) a empresa Cavalo de Aço Empório Gourmet. Ou G W De O Sousa Filho Restaurante. 
O restaurante fica em um posto de gasolina. Seu nome, Cavalo de Aço. 
Essa segunda empresa se chama Posto Cavalo de Aço Ltda. Está em nome de Francisca Alice de Sousa Reis e Michelle Tatianne Ribeiro de Sousa. 
*****
Entendo que é preciso ficar atento aos nomes. E não é que Francisca é sócia de Paulo Sérgio em uma transportadora? (Paulo Sérgio, aquele que tem hoje o posto que se chamava George Washington.)
Eles são sócios na Transportadora Patriarca Ltda, a Transpal. Com unidades em Belém, Marabá (PA), Marituba (PA), Açailândia (MA) e Santana (AP). 
Estamos falando do escoamento do agronegócio e da madeira na Amazônia.
E de uma empresa autorizada a transportar cargas perigosas. 
Francisca também é sócia dos postos de combustível Goiabeira, em Aurora do Pará, Super Posto Pioneiro e Auto Posto Tourão, em Tucumã (PA), Posto Vitória, em Ananindeua (PA), Auto Posto Goianésia, em Goianésia do Pará, Posto São Miguel, em São Miguel do Guamá (PA), Posto Gol, em Marabá e Ourilândia do Norte (PA), Auto Posto Pará Sul, em São Félix do Xingu (PA), Super Posto Dois Mil, em Marituba (PA), Auto Posto Parasão, em Redenção (PA), Posto Santa Clara do Rio Araguaia, em Palestina do Pará (PA), Auto Posto Vila Nova e Posto Bernardo Sayão, em Imperatriz (MA), Super Posto Dimalice, em Alto Alegre (RR),  e Auto Posto Serra do Norte, em Axixá do Tocantins.
Cavalo de Aço? Tourão?
Roraima, Amapá, Maranhão, Pará, Tocantins? 
Só aí já estamos em cinco dos nove estados da Amazônia Legal. E no Arco do Desmatamento. 
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Paulo Sérgio tem outros tantos postos e consultoria agropecuária. Sua sócia Sinelvanda de Sousa Silva, outros tantos.
Michelle Tatianne, a sócia de Francisca no Cavalo de Aço, tem sociedade com Francisca e Sinelvanda em outros tantos postos.
É uma rede de triangulações. Em torno das quais se observa a construção de um império — que passa pela logística e pela agropecuária.
George Washington, pai terrorista, e George Washington Filho não colocam mais os nomes nos postos. Washingtonzinho só mantém o restaurante Cavalo de Aço em frente do posto Cavalo de Aço.
Pergunta para a Polícia Federal: quantos são esses Cavalos de Aço e Tourões pela Amazônia?
Qual o faturamento deles?
Quais as outras atividades do grupo?
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Pergunto também porque postos de gasolina costumam estar associados a outras atividades.
Alguns têm lava-rápido também, pois não?
Como George Washington ganha a vida?
A ponto de poder ir para Brasília, durante meses, armar uma ação terrorista?
(A mando de quem? Por que as empresas não estão hoje no nome dele?)
*****
A história que a gente vê na grande imprensa é incompleta.
Eu estou de folga e passei menos de duas horas detectando essas conexões iniciais. Suficientes para concluir que o terrorista George Washington não é um terrorista aleatório. E sim um empresário enraizado na Amazônia, por sinal muito amigo das dívidas, observem as dívidas dele, em conexão direta com outros tantos interessados na derrubada do governo Lula.
(Que promete combater a ilegalidade na Amazônia.)
***
Admito que esse tipo de pesquisa possa demorar um pouco mais que duas horinhas. Eu costumo fazer isso no meu trabalho e tenho uma teimosia um tanto além do normal.
Mas desconfio que uns cinco ou seis policiais igualmente teimosos possam descobrir muito mais coisas sobre George Washington e sua turma.
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De orelha 
atrás da pulga

"...
os jornalões estão mais interessados nas reações de Flávio Dino do que no que o atual Ministro da Justiça, Anderson Torres, tem a dizer. E que se limita a dizer que “oficiou” a PF para adotar “medidas necessárias” num post no Twitter. 

Na verdade, o artefato explosivo de George Washington realmente explodiu, só que foi no campo semiótico. 

Este humilde blogueiro até arrisca a dizer que na verdade a bomba não era mesmo para explodir: um caminhoneiro descobre um estranho artefato em seu caminhão, a caminho do aeroporto, e chamou a Polícia Civil… para depois o Bope informar que “a equipe conseguiu detonar o artefato”… um caminhoneiro e policiais civis… personagens notoriamente bolsonaristas… E um terrorista chamado “George Washington”, em um pseudoevento canastrão.

A bomba era mesmo para explodir no imaginário, como uma autêntica bomba semiótica: espalhar um temor difuso, “caos” que supostamente justificaria o presidente acionar a GLO (Garantia de Lei e Ordem) e decretar estado de sítio. Tudo muito genérico, atmosférico, porque, afinal, nem autoridades nem grande mídia se interessam em seguir o “fio de Ariadne”. O que interessa é detonar artefatos simbólicos no contínuo midiático atmosférico. Para deixar o ar ainda mais pesado para a posse. 

A ordem é não deixar o governo Lula em paz."

Leia o artigo completo

As dúvidas sobre o terrorista bolsonarista

A prisão do terrorista George Washington de Oliveira Souza, de 54 anos, paraense de Xinguara, guarda segredos que precisam ser revelados para que toda essa trama macabra seja compreendida. Certamente a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que fez um eficiente e ágil trabalho ao identificá-lo e prendê-lo em pouco mais de 8 horas de apuração, não revelou tudo o que conhece. Provavelmente para não atrapalhar o que ainda investiga. Mas são informações que precisam ser reveladas.


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Como devolver a democracia às Forças Armadas

Mudança de postura só será possível com reexame da doutrina militar


26.dez.2022 às 21h00

Eugênio Aragão
Advogado, é ex-ministro da Justiça (mar. a mai.2016, governo Dilma)
Democracia e militares têm naturalmente uma relação de tensões. Enquanto a primeira pressupõe diálogo horizontal, entre locutores igualmente legítimos, os segundos se comunicam num discurso hierárquico, vertical; portanto, entre quem manda e quem é mandado.
Mas a democracia precisa dos militares, e os militares precisam da democracia. Para controlar essas tensões, o poder civil que governa a democracia precisa manter as Forças Armadas longe do centro de decisões políticas. Elas, que exercem potencialmente a forma mais extrema do monopólio de violência do Estado, precisam estar submetidas politicamente ao poder civil, de modo a só serem empregadas, por ordem do comando civil, em emergências que colocam em risco o próprio Estado, mas jamais podem se imiscuir no processo rotineiro de tomada de decisões que afetam a vida da nação.
É a democracia que legitima o uso extremo da força para a defesa da integridade territorial e os interesses soberanos do Estado. A força sem democracia é agressora, e a história passada e recente está cheia de exemplos para servirem de alerta aos amantes da paz, da justiça e da prosperidade. Ao mesmo tempo, é a força que garante o Estado democrático quando é agredido em conflitos que põem em xeque sua soberania. O convívio entre a força e a democracia tem que ser de tutela daquela por esta última.
Infelizmente, no nosso país, esses papéis não parecem estar claros. Nos últimos quatro anos, houve manipulação nas Forças Armadas para servirem de legitimação de um governo que desrespeitou as instituições e desmontou a capacidade do Estado de prover serviços essenciais para a população. E ficou visível que setores do estamento militar, cevados com um tratamento pródigo de facilidades, gostaram desse papel. Milhares foram chamados a ocupar indevidamente cargos e funções de gestão governamental, numa relação promíscua entre as Forças Armadas e o poder civil.
O resultado dessa inusual imiscuição do monopólio extremo de violência na rotina governamental não foi bom. Quem maneja armas não é necessariamente bom gestor, ainda mais quando lhe falta a sensibilidade política para o manejo das fragilidades da sociedade.
Restaurada a normalidade institucional orientada pelo programa constitucional, há que se devolver os militares a seu papel profissional, destituindo-os da capacidade de tutelar o discurso político. Trata-se de tarefa das mais complicadas, mas necessária para afastarmos o risco de retrocessos autoritários na vida da nação.
Esse esforço foi empreendido nos governos progressistas de 2003 a 2016. Houve intenso programa para modernizar e reequipar as Forças Armadas e envolvê-las em missões internacionais de paz para aprenderem com seus homólogos democráticos a forma de convívio com o poder civil. Houve, também, busca de mudança na formação dos oficiais com instrução em direito internacional humanitário, o viés dos direitos humanos nos conflitos armados. Tratou-se de prestigiar e melhor remunerar os atores da caserna.
Mas isso, parece, pouco serviu para estancar tendências autoritárias despertadas com a reação à Comissão Nacional da Verdade e externadas com o apoio ao golpe que destituiu a presidenta legitimamente eleita, Dilma Rousseff (PT). A insistência na recusa em reconhecer os erros do passado parece atrapalhar a adequação futura das Forças Armadas a seu papel numa democracia.
É preciso reconhecer que uma mudança de postura só se dará com a revisão da doutrina militar, o programa-fonte das Forças Armadas, intocado desde a democratização civil de 1985. Essa revisão deverá ser objeto de intenso debate legislativo. A sociedade precisa ter claro que tipo de Forças Armadas deseja e, se necessário, induzir a troca de guarda no seu comando-geral. Novos critérios devem inspirar a promoção ao generalato, longe do "business as usual" que tem marcado o período pós-constitucional, por medo de melindrar o estamento militar. São necessárias inteligência e coragem para esse passo, sem o qual o poder civil se manterá refém dos humores das casernas e acuado por discursos que sugerem sua tutela pelas armas.





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