quinta-feira, 4 de maio de 2023

Café com teatro apresenta a potência do teatro na periferia de Aracaju, bairro américa, nos anos 1980

  CAFÉ COM TEATRO

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É consenso que a tecnologia nos afastou do humano, distanciou o olhar, anulou o som da voz, impossibilitou a discussão, o diálogo no cara a cara. Emburrecemos, empobrecemos intelectualmente, e o ritmo de vida moderna nos escravizou.
Onde e quando, HOJE, em nossa cidade, pra servir de exemplo, teríamos a oportunidade de ouvir histórias envolvendo a Arte, e, neste excerto, o Teatro, como esta que será contada pelo historiador, professor, agente cultural, Zezito de Oliveira, e pela professora Gilvanete Melo, sobre a memória de um tempo, de um lugar, num canto de Aracaju, que transformou vidas, impulsionou ações e ideias afirmativas, ecoou de modo pulsante, efervescente? No Café com Teatro isso será possível. Aproveitem!
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* Sergipe não é lugar onde as coisas costumam durar.

Será um prazer e uma honra estar com vocês neste evento de importância ímpar para a nossa cidade, porque traz a reflexão sobre a arte teatral para o lugar da interseção em que esta se faz e se refaz, mediada com a reflexão sobre a experiência vivenciada e ancorada no pensamento de renomados artistas, filósofos, historiadores, sociólogos, antropológos, comunicadores, pedagogos, psicólogos e etc. Penso ser uma forma potente de enfrentar o avanço do pensamento e das práticas neofascistas em nosso meio...Penso que esta proposta pode ser ampliada e apropriada por outros espaços e contextos, como o ambiente acadêmico dentro de uma proposta de extensão e diálogo com a sociedade, realizando troca de saberes com quem não está mais dentro das salas próprias, como também com quem nunca frequentou o ambiente acadêmico. Penso no movimento sindical, em especial no SINTESE com seu departamento cultural, que poderia também refletir sobre políticas e práticas culturais nos moldes como vocês da escola de arte estão realizando...Penso no movimento estudantil e na ação cultural desenvolvida por estes como o CPC da UNE no pré golpe de 1964 e as marcas indeléveis que deixou em nossa história, politica e cultural. Penso no MST de Sergipe com seu setor de cultura, mas que parece meio apagado depois de perdermos Lupércio Damasceno , grande e saudosa referência cultural.



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