Zezito de Oliveira - Foto Raoni SmithGIlvanete de Melo - Foto Raoni Smith
Só alegria! O final da tarde de hoje, 05 de maio de 2023, quando chegamos ao fim da conversa sobre teatro como educação popular na Aracaju dos anos 1980. Mais especificamente no Bairro América...
Foi uma tarde que correspondeu a todas nossas expectativas, repetindo o que já tinha acontecido quando assisti a excelente roda de conversa sob a batuta do professor Romero Venâncio sobre teatro contra a ditadura militar, realizada há cerca de quarenta dias.
Nesta tarde de hoje, contamos com a presença tanto de alunos da Escola de Arte Valdice Teles, ex-alunos, professor Carlos Mascarenhas (UFS) e com a presença luxuosa de Marcélio Bonfim, grande liderança da luta e da resistência contra a ditadura militar em Sergipe.
Interessante saber que Marcélio, assim como o escritor de literatura de cordel, o Sr. Jaci, foram participar da roda de conversa por meio de convite publicado nas redes digitais.
Do nosso círculo mais próximo contamos com a presença de Raoni Smith, que fez a cobertura fotográfica e apoio técnico na projeção de slides, Antônio Luiz, integrante da diretoria, depois conselho deliberativo da AMABA , desde meados dos anos de 1980 até o inicio dos anos 2000 e Alan de Oliveira, escritor, pesquisador e ativista cultural do campo da literatura, membro fundador do Fórum de Literatura de Sergipe, criado em janeiro deste ano no bojo das discussões para implementação das Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc,
No primeiro momento da estréia do Café com Teatro quando convidado, afirmei via instagram “tudo que o artista Raimundo Venâncio toca como diretor, vira ouro” aqui lembrando o nosso grande cantor e compositor Guilherme Arantes.
Do mesmo modo acrescento, “tudo que Tânia Maria interpreta como atriz e cantora vira ouro”, a peça "Billie Holiday, a canção" que o diga, assim como as magistrais interpretações de canções especialmente escolhidas de acordo com a temáticas das rodas de conversa. No dia de hoje fomos brindados na abertura com a interpretação da canção “O amor é o meu país” de Ivan Lins.
Vida longa ao Projeto Café com Teatro, com o desejo que gere outras ramificações, outras iniciativas semelhantes, assim como vida longa a todos que estão a frente do projeto, assim como aos demais que estiverem presentes nesta tarde...
E que os sonhos de mais igualdade e liberdade democráticas nunca acabem, nunca envelheçam, como disse na apresentação utilizando o verso de uma canção de Gilberto Gil “O sonho acabou, quem não dormiu de sleeping bag nem sequer sonhou.”
Portanto, overdose de sonhos e desejos de construção e reconstrução de homens e mulheres novos, mediados pela arte e pela cultura, assim como por meio das práticas esportivas e de atividades de interação com o meio ambiente. O “sleeping bag” , saco de dormir ou colchonete utilizados em acampamentos e congressos estudantis e de movimentos culturais ambientalistas e populares na década de 1980, foi a a metáfora que utilizei, pegando emprestado o verso da canção de Gilberto Gil, um de nossos artistas geniais.
O que garantirá o antidoto ou a vacina necessária contra o retrocesso civilizatório que sofremos nestes último anos, sem esquecer que ainda não estamos fora de perigo, o que inclusive foi destacado pelo bravo lutador do povo, Marcélio Bonfim...
Fotos abaixo: Raoni Smith
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