Por Zezito de Oliveira
Na noite da segunda feira, 10 de Março, no centro de Aracaju, realizamos a primeira sessão do Cineclube Realidade 2025. A atividade aconteceu na Escola Vivencial do Cursilho de Cristandade a convite da coordenação.
A escolha do filme recaiu sobre a elogiada reportagem documental realizada pela TV Aparecida no ano passado, acerca dos 60 anos da Campanha da Fraternidade. Este documentário, disponível no youtube, também abriu a retomada do Cine Realidade em 2024 na Igreja São Pedro Pescador e SAME – Lar de Idosos.Antes da exibição do documentário o grupo foi dividido em dois, para fazer memória das campanhas anteriores, colocando que lembranças marcaram mais a vida de cada um em matéria de temas, lemas, canções, cartazes, discussões, gestos concretos e etc.
Em termos das mais lembradas, tivemos a de 1987, Fraternidade e Menor (Quem acolhe o menor a mim acolhe) , 1996 – Fraternidade e Politica (Justiça e Paz se Abraçarão) ,2023 - Fraternidade e Fome (Dai-lhes vós mesmo de comer).
Cada campanha com uma história, a de 1987 com o impacto no trabalho pioneiro e exitoso de arte-educação popular realizado durante os anos de 1980 e 1990 e que marcou diretamente a vida de dois presentes a sessão, o mediador da mesma, este que escreve, e Edenilson Barbosa.
A de 2023 impactou a Silvia, participante de um dos subgrupos, pelo gesto concreto que esta intensificou na colaboração para aplacar a fome de pessoas que padecem por causa disso , o que ela considera como o estado de maior abandono e rebaixamento que um ser humano pode ser levado.
Em um dos grupos a constatação de que nem todas os párocos atualmente tomam a iniciativa de promover a campanha da fraternidade, diferente do passado, em que a campanha da fraternidade era assumida com maior entusiasmo.
O porque disso acontecer? Ao ser perguntado respondi que tem a ver com uma proposta de evangelização que considera ser papel da igreja apenas cuidar de almas, como se na existência de homens e mulheres as duas dimensões, corpo e alma, pudessem andar separadas.
Por outro lado, foi citado de forma positiva, paróquias em Aracaju, mesmo poucas, que estão realizando momentos formativos sobre a campanha da fraternidade, assim como o que estava sendo realizando n naquele momento através da parceria do movimento cursilho de cristandade em Aracaju com a Ação Cultural.
Tomara que mais lideranças no meio eclesial acolham a campanha da fraternidade, é esperado uma formação nos seminários e laicato que reforce o papel profético da igreja através do estudo dos documentos do Concilio Vaticano II e da doutrina social.
Tomara! Como cantou Alceu Valença em 1992.
"Tomara meu Deus, tomara
Que tudo que nos separa
Não frutifique, não valha
Tomara, meu Deus
Tomara meu Deus, tomara
Que tudo que nos amarra
Só seja amor, malha rara
Tomara, meu Deus
Tomara meu Deus, tomara
E o nosso amor se declara
Muito maior, e não para em nós
Se as águas da Guanabara
Escorrem na minha cara
Uma nação solidária não para em nós
Tomara meu Deus, tomara
Uma nação solidária
Sem preconceitos, tomara
Uma nação como nós
Tomara meu Deus, tomara
Que tudo que nos amarra
Só seja amor, malha rara
Tomara, meu Deus
Tomara meu Deus, tomara
E o nosso amor se declara
Muito maior, e não pára em nós
Se as águas da Guanabara
Escorrem na minha cara
Uma nação solidária não para em nós
Tomara meu Deus, tomara
Uma nação solidária
Sem preconceitos, tomara
Uma nação como nós"
Compositores: Alceu Valenca / Rubem De Souza Valenca Filho
Um estudo acadêmico sobre a Campanha da Fraternidade de 1987. AQUI
Um artigo do querido e saudoso Dom Luciano Mendes de Almeida na Folha de São Paulo sobre a Campanha de 1996. Aqui
(Letra Completa) Hino Oficial da Campanha da Fraternidade 2023
Rede Globo Intervalo Comercial jornal Da Globo + Mensagem Campanha Da Fraternidade 1996
Lembrando a Campanha da Fraternidade de outras épocas. Por Zezito de Oliveira (ZdO)
https://acaoculturalse.blogspot.com/2022/02/lembrando-campanha-da-fraternidade-de.html
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