"Um tenente paraquedista tentou explodir o quartel. Alegaram insanidade mental, passaram pano para o crime, o promoveram a capitão e o aposentaram aos 33 anos de idade. O energúmeno entrou na política. Fez rachadinhas e apresentou notas frias de combustíveis por 30 anos. Continuaram passando pano. Em trinta anos ocupando mandatos, não apresentou nenhum projeto, colocou a família toda mamando no estado. Enriqueceu no serviço público através de maracutaias. Paradoxalmente, prega o ódio contra o estado de direito e todo tipo de regulamentação social. Foi disseminando ódio que se elegeu presidente em 2018, enaltecendo torturadores da ditadura, esbravejando contra minorias e instigando violência contra adversários. Como presidente, deixou o povo mais pobre, retirou direito dos trabalhadores, sucateou os serviços públicos e promoveu a corrupção como estratégia de gestão. Atuou contra mecanismos de proteção ambiental e sanitária. Tripudiou das mortes durante a pandemia do covid, falsificou a carteirinha de vacinação, usou a ABIN e a PF para espionar e ameaçar adversários, usou a máquina pública para tentar se reeleger, usou todo tipo de fakenews, mentiu deslavadamente. Diante da iminente derrota nas urnas, tentou um golpe de estado. Organizou a trama e pôs em prática a bandalheira. Agora, finalmente investigado e denunciado, com medo de que a justiça seja feita, coloca-se como lacaio do presidente dos Estados Unidos, conspira abertamente para minar o governo brasileiro democraticamente eleito, para desacreditar o sistema jurídico e tentar se safar da prisão. ..Quando esse criminoso contumaz vai PRESO e pagar por todos os crimes que cometeu? Com que interesses espúrios alguém pode ir a uma passeata em apoio a esse ser abjeto?"
Sebastião Donizete Santarosa
Para saber mais sobre as informações publicada acima, consulte o livro:
O cadete e o capitão,
Luiz Maklouf Carvalho
A vida de Jair Bolsonaro no quartel - AQUI
VEXAME
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Nota enviada pela assessoria do governo ao G1, no entanto, nega que Castro tenha feito isso.
Chico Alencar
DEPOIS DO FIASCO, A MANIPULAÇÃO
A manifestação de ontem dos bolsonaristas foi um fiasco. Diante da expectativa gerada pelos próprios, que esperavam o comparecimento de 500 mil a 1 milhão de pessoas ao ato em favor da anistia aos golpistas do 8 de janeiro, o convescote acabou reunindo 18.000 pessoas, segundo o “Monitor do Debate Político”, vinculado à USP. Já a “Folha de São Paulo”, usando outro método de aferição, calculou em 30.000 os presentes.
Surpreendente foi o número divulgado pela PM: 400 mil pessoas. É tão esdrúxulo o cálculo, que chega a ser risível, não só pela discrepância em relação aos demais números estimados, como também por não ter qualquer fundamento científico ou metodológico para se chegar a tal prognóstico.
O sempre atento e bem-informado jornalista Octavio Guedes, descobriu a charada (veja aqui: https://x.com/GloboNews/status/1901679249980838273).
O comandante da PM teria cumprido ordens do governador bolsonarista do Rio, Claudio Castro, para que os números fossem superestimados. Ele agora, é obvio, nega.
E virou alvo de investigação da PGR, em razão do pedido da deputada Renata Souza (PSOL-RJ), para que se apure a existência de improbidade administrativa por trás da divulgação feita pela PM fluminense.
A PM, que no governo Castro tem uma atuação pífia, truculenta e homicida, caiu de vez no ridículo: pelas contas do seu metro quadrado, não passaria no vestibular.
Quem tem que pedir as contas é o governador.
Bolsonaro é absolutamente um político devorador de todos os outros, analisa historiador
Bolsonaro é absolutamente um político devorador de todos os outros. Não tem consideração por ninguém que esteja próximo a ele e que não seja ele ou a própria família. O campo político que foi mais prejudicado no Brasil pela exuberância do bolsonarismo entre 2018 e 2021 foi o da direita, o do conservadorismo.
Eles foram canibalizados pela extrema direita bolsonarista e praticamente desapareceram. Com o enfraquecimento da figura do Bolsonaro, a tendência é que a direita e o conservadorismo se fortaleçam, porque estarão livres do ímã Jair Messias Bolsonaro.
João Cezar de Castro Rocha, escritor e historiador
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