Sergipe é o 3º estado nordestino que menos investiu em cultura. O descaso com os museus é um indicativo da falta de política cultural no Estado
12.12.2023
1. Assunto principal da
matéria:
O baixo investimento em cultura
em Sergipe, especialmente na preservação e funcionamento dos museus, e suas
consequências para a sociedade.
2. Problemas abordados na
matéria (Com números, caso tenha):
Baixo investimento em cultura:
Sergipe investiu apenas 0,8% em cultura em 2022, ficando atrás do Ceará (7,4%)
e sendo o 3° estado nordestino que menos investiu. (Fonte: IBGE)
Falta de museus: Apenas 47% da
população sergipana vive em cidades que possuem museus, o 3° menor percentual
do Nordeste. (Fonte: IBGE)
Concentração de museus: Dos
poucos mais de 30 museus em Sergipe, 60% estão em Aracaju, deixando o interior
sem acesso. (Fonte: IBRAM/CNM)
Falta de concursos públicos:
Museólogos formados pela UFS não conseguem atuar devido a ausência de concursos
e recursos. (Fonte: Professora Neila Dourado)
Falta de acessibilidade: De mais
de 30 museus, apenas 7 possuem banheiro acessível, 4 têm elevador adaptado e 7
têm rampa de acesso. Além disso, 10 museus não possuem nenhum recurso de
acessibilidade. (Fonte: IBGE)
Falta de regulamentação: Muitos
museus não têm registro legal, impossibilitando a contratação de profissionais
e captação de recursos. (Fonte: Professor Fernando Aguiar)
3. Consequências ou resultados
negativos destes problemas para os envolvidos e para a sociedade em geral (Com
números, caso tenha):
Fuga de talentos: “Muitas pessoas
talentosas acabam saindo do estado. Muitas produções param de ser realizadas.”
(Fonte: Professora Neila Dourado)
Desestímulo aos jovens e à
economia cultural: "Os jovens se sentem desestimulados, consequentemente
não há uma movimentação no mercado cultural." (Fonte: Professora Neila
Dourado)
Prejuízo à educação e ao
aprendizado: “Não dá para se trabalhar a educação patrimonial e a valorização
dos saberes locais sem acesso a museus.” (Fonte: Professor Fernando Aguiar)
4. Alternativas que a matéria
apresenta para a solução dos problemas (Com números, caso tenha):
Criação de políticas públicas
para valorização da cultura: “Não há efetivamente uma política pública voltada
para incentivar, estimular e captar recursos para o desenvolvimento de ações
que ampliem e transformem.” (Fonte: Professor Fernando Aguiar)
Maior sensibilização do Estado e
prefeituras: “É importante que os líderes políticos compreendam a importância
de um museu ou de um centro cultural, de uma biblioteca, de um arquivo, para
salvaguardar a memória daquela comunidade.” (Fonte: Professora Ana Karina
Calmon)
Investimento na estrutura e na
acessibilidade dos museus: “Os prédios dos museus são antigos, com estruturas
obsoletas... há dificuldades na manutenção da rede elétrica, hidráulica e na
segurança contra roubos e incêndios.” (Fonte: Professor Fernando Aguiar)
Realização de concursos públicos
e regulamentação dos museus: “Não pode existir museu sem a contratação de
museólogos, pois a profissão é regulamentada por lei.” (Fonte: Professor
Fernando Aguiar)
Ações de fiscalização e denúncia:
“Cabe à população, ao Departamento de Museologia da UFS e às instituições
ligadas a museus provocar o Ministério Público Estadual ou Federal.” (Fonte:
Professor Fernando Aguiar)
5. Fontes da matéria:
Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE)
Instituto Brasileiro de Museus
(IBRAM) e Cadastro Nacional de Museus (CNM)
Professora Neila Dourado
Gonçalves Maciel (Chefe do Departamento de Museologia da UFS)
Professora Ana Karina Calmon
(Vice-diretora do Campus de Laranjeiras e professora de Museologia da UFS)
Professor Fernando Aguiar
(Professor adjunto de Museologia da UFS e membro do Conselho Estadual de
Cultura em Sergipe)
6. Lista dos Museus:
AÇÃO CULTURAL COMO LABORATÓRIO E OBSERVATÓRIO CULTURAL
Romero Venâncio (UFS)
"Então, veja, uma das coisas que me animou muito estar no grupo, nessa retomada do Ação Cultural, eu sinto que a gente é assim, a gente está entre um laboratório e um observatório.
Um laboratório no sentido que a gente vai, de certa forma, trabalhando como a gente entende cultura a partir de uma série de ações de gente que mexe com poesia, que mexe com teatro, que mexe com dança, que se interessa por audiovisual e tal.
Então eu acho que isso dá a dinâmica de laboratório. Mas eu diria que não é só um laboratório. Tem muito de observatório. A gente está observando dentro e fora do grupo, um pouco como estão andando esses debates em torno de política cultural.
Por exemplo, como é que estão as políticas para o audiovisual, para o teatro, para a literatura.
Por que eu acho importante isso como um dado conjuntural? Porque eu acho que o debate coletivo, e essas redes de certa forma facilitam, é uma coisa interessante nessas chamadas redes digitais, a gente discutir em grupo ajuda muito, porque nem todo mundo consegue dar conta de tudo, principalmente com a velocidade das coisas que estão ocorrendo.
É uma situação que eu acho que é papel do observatório, mais do que o laboratório, o observatório reflete sobre isso.
Porque, de uma maneira ou outra, o laboratório elabora, discute, realiza ações culturais.
O observatório está antenado com o que está ocorrendo.
Por isso que eu acho que é muito rico, a ideia da retomada da´Ação cultural nesse patamar."
14.06.2023
1. Assunto principal da
matéria:
A falta de políticas públicas
consistentes para a cultura do forró em Sergipe ao longo do ano e a necessidade
de valorização e fortalecimento dos artistas locais.
2. Problemas abordados na
matéria:
Dificuldade de acesso a
instrumentos musicais para crianças e jovens:
Uma sanfona custa entre R$3.000 e
R$17.000, tornando-se um desafio para famílias da zona rural adquirirem o
instrumento.
Baixa valorização dos artistas
locais dentro do próprio estado:
O sanfoneiro Edgard do Acordeon
fez mais shows no Sertão da Bahia do que em Aracaju, sua própria capital.
Falta de políticas culturais
estruturantes e permanentes:
A cultura do forró é fortalecida
apenas em eventos sazonais, sem medidas contínuas para o setor.
O setor cultural sofre com a
falta de funcionários concursados e orçamentos limitados.
Ausência de incentivos para
formação e capacitação de artistas locais:
Não há escolas de sanfoneiros em
Sergipe, enquanto em Pernambuco existem Escolas de Frevo e o Balé Popular do
Recife.
3. Consequências ou resultados
negativos destes problemas para os envolvidos e para a sociedade em geral:
Desvalorização da cultura e da
identidade sergipana:
Muitos sergipanos não conhecem as
músicas de artistas locais como Edgard do Acordeon, apesar de sua importância
para o forró.
Dificuldade para artistas viverem
da própria arte:
Muitos forrozeiros dependem
exclusivamente dos festejos juninos para se apresentarem, pois faltam
oportunidades ao longo do ano.
Perda de talentos e
enfraquecimento da cena cultural:
Sem incentivo, muitos jovens
deixam de se interessar pelo forró ou não conseguem desenvolver seu talento.
4. Alternativas que a matéria
apresenta para a solução dos problemas:
Criação de políticas públicas
contínuas e estruturantes:
A cultura precisa ser valorizada
além dos grandes eventos e contar com orçamento adequado.
Diálogo entre poder público e
setores culturais:
O fortalecimento da cultura passa
pelo envolvimento da sociedade civil e dos artistas na construção de políticas
públicas.
Criação de escolas de sanfoneiros
e outras formas de ensino da cultura local:
Seguir o exemplo de Pernambuco,
que possui Escolas de Frevo e o Balé Popular do Recife, para garantir a
formação e preservação da cultura.
Capacitação técnica para artistas
ganharem dinheiro na internet:
O poder público poderia auxiliar
os forrozeiros a monetizar sua arte online, ampliando suas oportunidades de
renda.
Implementação do Plano de Cultura
do Estado:
Sergipe aprovou um plano cultural
em novembro do ano passado, e o desafio agora é colocá-lo em prática.
5. Fontes da matéria:
Tiago Paulino (autor do artigo e
jornalista do Mangue Jornalismo)
Edgard do Acordeon (músico
sergipano)
Antonia Amorosa (presidenta da
Funcap)
Cinema sergipano é destaque no
Nordeste, mas segue invisível no estado
14.08.2024
1. Assunto principal da
matéria:
O destaque do cinema sergipano em
festivais nacionais e internacionais, contrastando com a falta de valorização e
apoio dentro do próprio estado.
2. Problemas abordados na
matéria:
Falta de apoio e incentivo do
poder público ao cinema sergipano:
Apesar de a Fundação de Cultura e
Arte Aperipê de Sergipe (Funcap) ter contribuído com transporte e cachê, faltou
suporte adequado, como assessoria de comunicação para registrar e divulgar a
participação dos artistas. (Fonte: Fellipe Paixão, cineasta)
Ausência de políticas públicas
contínuas para o audiovisual sergipano:
O evento Cena Nordeste demonstrou
que outros estados oferecem suporte mais estruturado aos seus realizadores,
enquanto Sergipe não investe o suficiente para valorizar sua produção
cinematográfica. (Fonte: Fellipe Paixão, cineasta)
Descaso das instituições de
ensino com os projetos audiovisuais:
A Universidade Federal de Sergipe
(UFS) não apoia o projeto Interdisciplinar do curso de Cinema, que sobrevive
apenas pelo esforço de alunos e professores, sem orçamento e com equipamentos
defasados. (Fonte: Fellipe Paixão, cineasta)
Apropriação das vitórias dos
estudantes pela universidade sem oferecer suporte:
A UFS não colabora com os
projetos audiovisuais, mas usa os sucessos dos alunos para se promover. (Fonte:
Fellipe Paixão, cineasta)
3. Consequências ou resultados
negativos destes problemas para os envolvidos e para a sociedade em geral:
Falta de visibilidade do cinema
sergipano dentro do próprio estado:
Mesmo com diversas premiações e
reconhecimentos, a cena cinematográfica local segue invisível para o público
sergipano. (Fonte: Díjna Torres, Jornalista)
Dificuldade de produção e
sustentabilidade para cineastas sergipanos:
Sem apoio financeiro e técnico,
muitos realizadores enfrentam dificuldades para produzir filmes e se manter na
área. (Fonte: Fellipe Paixão, cineasta)
Desigualdade no apoio entre
estados nordestinos:
Estados vizinhos oferecem suporte
mais estruturado aos seus realizadores, enquanto Sergipe ainda precisa avançar
em políticas culturais. (Fonte: Fellipe Paixão, cineasta).
Precarização do ensino de
audiovisual na UFS:
Sem investimentos em estrutura e
equipamentos, os alunos precisam buscar alternativas externas para produzir
seus filmes. (Fonte: Fellipe Paixão, cineasta)
Melhor estrutura de apoio por
parte do poder público:
Outros estados oferecem
assessoria de comunicação e suporte mais abrangente para seus cineastas;
Sergipe poderia seguir esse exemplo. (Fonte: Fellipe Paixão, cineasta)
Maior envolvimento das
universidades na valorização do audiovisual:
A UFS deveria disponibilizar
orçamento e melhores equipamentos para os alunos do curso de Cinema. (Fonte:
Fellipe Paixão, cineasta)
Fortalecimento da circulação e
difusão do cinema nordestino:
O Cena Nordeste é uma
oportunidade para abrir um circuito nordestino de exibição e valorização das
produções regionais. (Fonte: Carolen Meneses, produtora da Floriô de Cinema)
Investimentos contínuos no
audiovisual sergipano:
O festival Cena Nordeste pode ser
uma porta de entrada para novas políticas culturais no estado. (Fonte: Yérsia
Assis, professora e realizadora audiovisual)
5. Fontes da matéria:
Díjna Torres (autora da
reportagem)
Fellipe Paixão (cineasta e
estudante da UFS, participante do Cena Nordeste)
Carolen Meneses (cineasta
sergipana e produtora da Flôrio de Cinema)
Yérsia Assis (professora
universitária, antropóloga e realizadora audiovisual)
Funcap (Fundação de Cultura e
Arte Aperipê de Sergipe)
Cena Nordeste
Prefeitura de Aracaju ignora Sistema Nacional de Cultura e
mantém formato antidemocrático na gestão cultural da capital
26.06.2024
1. Assunto principal da
matéria:
A Prefeitura de Aracaju ignora o
Sistema Nacional de Cultura (SNC) e mantém um modelo antidemocrático na gestão
do Conselho Municipal de Política Cultural, contrariando diretrizes federais e
excluindo a participação legítima da sociedade civil.
2. Problemas abordados na
matéria:
Nomeação dos membros do Conselho
sem eleição ou transparência:
O Conselho Municipal de Política
Cultural foi reformulado sem eleição direta, contrariando o artigo 16 do SNC,
que exige composição paritária e representantes eleitos pela sociedade civil.
(Fonte: Nota conjunta do Comitê Estadual Paulo Gustavo e Ministério da Cultura)
Falta de representatividade e
diversidade cultural no Conselho:
O formato atual não garante a
presença de diferentes expressões artísticas nem respeita a diversidade
territorial e cultural da cidade. (Fonte: Sergipense)
Poder de decisão concentrado no
Executivo:
O secretário especial da cultura
tem voto de desempate, assegurando que a gestão municipal tenha sempre a
palavra final, comprometendo a paridade do Conselho. (Fonte: Sergipense)
Falta de funcionamento efetivo do
Conselho desde 2013:
Criado por lei em 2013, o
Conselho nunca saiu do papel e, quando anunciado em 2020, permaneceu inativo.
(Fonte: Sergipense)
Falta de compromisso da gestão
municipal com a cultura:
A atual gestão mantém um modelo
de Conselho que não garante participação real da sociedade civil. (Fonte:
Sergipense)
Quebra de acordo entre a Funcaju
e os vereadores:
O vereador Elber Batalha (PSB)
questionou Luciano Correia, presidente da Funcaju, sobre a reestruturação do
Conselho e ficou surpreso ao descobrir que a nomeação dos membros já havia sido
feita no mesmo dia, sem qualquer diálogo. (Fonte: Elber Batalha, vereador do
PSB)
3. Consequências ou resultados
negativos destes problemas para os envolvidos e para a sociedade em geral:
Deslegitimação do Conselho
Municipal de Política Cultural:
Sem eleição e com poder
concentrado no Executivo, o Conselho se torna apenas um órgão simbólico, sem
real influência na formulação de políticas culturais. (Fonte: Comitê Estadual
Paulo Gustavo e Ministério da Cultura)
Dificuldade na aplicação
transparente de recursos culturais:
O Conselho deveria monitorar e
avaliar o Plano Municipal de Cultura e definir o uso de recursos federais, mas,
sem participação democrática, há riscos de má gestão ou falta de prioridade
para as reais necessidades do setor. (Fonte: Sergipense)
Exclusão de setores culturais e
artísticos da tomada de decisões:
Sem a exigência de diversidade
cultural e territorial, grupos artísticos podem ficar sem representação e apoio
adequado. (Fonte: Sergipense)
Manutenção de um modelo de gestão
autoritário e ineficaz:
O Conselho segue como uma
ferramenta de controle do Executivo, impossibilitando o desenvolvimento de uma
política cultural participativa e democrática. (Fonte: Sergipense)
4. Alternativas que a matéria
apresenta para a solução dos problemas:
Garantia da eleição direta para
os membros da sociedade civil no Conselho:
A nomeação deve seguir o que
prevê o artigo 16 do SNC, permitindo que representantes sejam escolhidos
democraticamente. (Fonte: Nota conjunta do Comitê Estadual Paulo Gustavo e
Ministério da Cultura)
Reestruturação do Conselho para
garantir diversidade cultural e territorial:
O modelo atual precisa incluir
diferentes expressões artísticas e respeitar a diversidade geográfica da
cidade. (Fonte: Sergipense)
Fim do voto de desempate do
secretário especial da cultura:
Para garantir equilíbrio de
forças entre a sociedade civil e o poder público, o presidente do Conselho não
deveria ter o poder de desempate. (Fonte: Sergipense)
Funcionamento real do Conselho
com autonomia e fiscalização ativa:
O Conselho precisa atuar
efetivamente na formulação e monitoramento das políticas culturais de Aracaju,
ao invés de ser um órgão fictício. (Fonte: Sergipense)
Compromisso da gestão municipal
com uma política cultural democrática:
A prefeitura deve abandonar o
atual modelo e adotar práticas transparentes e participativas na gestão
cultural. (Fonte: Sergipense)
5. Fontes da matéria:
Sergipense (veículo de
comunicação que publicou a matéria)
Comitê Estadual Paulo Gustavo e
Ministério da Cultura
Vereador Elber Batalha (PSB)
Luciano Correa (presidente da
Funcaju)
Criado por lei em 2013, Conselho Municipal de Política
Cultural de Aracaju nunca saiu do papel
27.03.2023
1. Assunto principal da
matéria:
O Conselho Municipal de Política
Cultural de Aracaju (CMPC), criado por lei em 2013, nunca saiu do papel e,
mesmo com uma tentativa de formação em 2020, permaneceu inativo, comprometendo
a democratização da gestão cultural na cidade.
2. Problemas abordados na
matéria:
Inatividade do Conselho desde sua
criação em 2013:
A lei municipal nº 4.480 criou o
Conselho, mas ele nunca foi efetivamente implementado. (Fonte: Sergipense)
Tentativa de formação do Conselho
em 2020 sem transparência e sem participação real:
A nomeação dos membros foi feita
pelo Decreto nº 6.188 sem edital público e sem garantir representação de todas
as expressões artísticas. (Fonte: Wécio Grilo, Coordenador do Fórum Permanente
de Artes Visuais)
Desrespeito ao princípio da
paridade e ausência de critérios inclusivos:
A composição do Conselho previa 7
vagas para o Executivo e 7 para a sociedade civil, mas sem assegurar
diversidade cultural e territorial. Além disso, o presidente (secretário
especial da cultura) tinha o direito de voto de desempate, favorecendo o Executivo.
(Fonte: Sergipense)
Criação do Conselho em 2020 com
fins eleitoreiros e para receber recursos da Lei Aldir Blanc (LAB I):
O Conselho foi montado
apressadamente antes das eleições e, após a destinação dos recursos, nunca mais
se reuniu. (Fonte: Lu Silva, técnica em audiovisual e membro do Fórum
Audiovisual de Sergipe)
Ausência de reuniões e falta de
comunicação entre os membros nomeados:
Após uma reunião virtual para
posse dos membros em 2020, o Conselho nunca mais se reuniu, e seus próprios
integrantes não sabiam quem eram os outros membros. (Fonte: Wécio Grilo)
Hostilidade da gestão pública em
relação à classe artística:
O presidente da Funcaju, Luciano
Correia, além de não dar continuidade ao Conselho, se recusou a debater com a
classe artística sobre a Lei Paulo Gustavo e proferiu ofensas contra fazedores
de cultura e vereadoras. (Fonte: Sergipense)
3. Consequências ou resultados
negativos destes problemas para os envolvidos e para a sociedade em geral:
Falta de participação popular na
gestão da cultura de Aracaju:
Sem um Conselho ativo, a
população e os artistas não têm voz na formulação de políticas culturais.
(Fonte: Sergipense)
Desorganização e falta de
fiscalização na aplicação de recursos culturais:
O Conselho deveria aprovar e
fiscalizar eventos como o aniversário da cidade e a distribuição de recursos da
cultura, mas sua ausência impede esse controle. (Fonte: Sergipense)
Ausência de valorização e fomento
aos artistas locais:
O Conselho poderia garantir maior
representatividade dos artistas locais em eventos culturais da cidade, mas sua
inatividade perpetua a exclusão dos artistas da tomada de decisões. (Fonte:
Sergipense)
Manutenção de um modelo de gestão
autoritário e fechado:
O Executivo continua tendo
controle sobre as políticas culturais sem debater com a sociedade. (Fonte: Lu
Silva, Fórum Audiovisual de Sergipe)
Desmobilização da classe
artística e descrença no poder público:
Artistas e entidades culturais
veem a falta de funcionamento do Conselho como uma estratégia para manter o
setor sem influência política. (Fonte: Wécio Grilo)
Adequação do Conselho ao Sistema
Nacional de Cultura (SNC):
O Conselho precisa garantir
paridade real e contemplar a diversidade de linguagens culturais, gênero e
etnias, como orienta o SNC. (Fonte: Lu Silva, Fórum Audiovisual de Sergipe)
Eleições diretas e edital público
para escolha dos representantes da sociedade civil:
Diferente do que ocorreu em 2020,
a composição do Conselho deve ser feita por meio de um processo democrático e
transparente. (Fonte: Wécio Grilo, Fórum Permanente de Artes Visuais)
Compromisso com reuniões
periódicas e participação efetiva dos membros:
O Conselho deve funcionar
regularmente e permitir que seus membros participem ativamente das decisões
culturais da cidade. (Fonte: Sergipense)
Garantia da autonomia do Conselho
e fim do controle excessivo do Executivo:
O modelo atual, onde o secretário
especial da cultura tem o voto de desempate, deve ser reformulado para evitar
manipulações. (Fonte: Sergipense)
5. Fontes da matéria:
Sergipense (veículo de
comunicação que publicou a matéria)
Lu Silva (técnica em audiovisual
e membro do Fórum Audiovisual de Sergipe, denunciou a criação do Conselho em
2020 como uma "maquiagem" para recebimento de recursos da Lei Aldir
Blanc)
Wécio Grilo (Coordenador do Fórum
Permanente de Artes Visuais, nomeado para o Conselho em 2020, relatou a falta
de reuniões e transparência na formação do órgão)
Luciano Correia (presidente da
Funcaju, nomeado presidente do Conselho em 2020, envolvido em polêmicas de
falta de diálogo com a classe artística)
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