"ERA 11 DE MARÇO DE 1971. Um mês e meio após Rubens Paiva "desaparecer", o educador Anísio Teixeira "sumiu". Seu corpo ( sem sapatos e sem terno) foi encontrado ( em 14 de março de 1971) no fosso de um elevador, cujas vigas tinham 20 cm de distância entre si.
O laudo da ditadura militar não explica como seu corpo passou nesse espaço... Seus famosos óculos estavam ao lado do corpo, sem um arranhão nas lentes... Anísio jamais pegou em armas, jamais foi de qualquer grupo de esquerda, mas, desde os anos 30, era chamado de "comunista" por defender a igualdade de oportunidades e a educação integral.
Apenas por ter ideias "diferentes" ( e provavelmente, por ter trabalhado no Chile) esse pensador original foi torturado, morto e jogado num fosso de elevador pela ditadura militar.
Há quem exalte e defenda isso.
AnisioTeixeira
PS: o corpo foi encontrado dia 14, mas o laudo da ditadura foi emitido no dia 12...
Os documentos sobre isso são públicos, caso haja dúvidas. Bom Dia! Professor Anísio Teixeira presente #SEMANISTIA
História: O mistério que cerca a morte do educador baiano Anísio Teixeira durante a ditadura militar. AQUI, AQUI
50 anos após morte de Anísio Teixeira, escritor aponta 'farsa' 'Ele vinha recebendo ameaças'
Autor do livro "Breve história da vida e morte de Anísio Teixeira – Desmontada a farsa da queda no fosso do elevador", João Augusto de Lima Rocha falou sobre o desaparecimento do educador, morto em 1971, aos 70 anos, oficialmente após cair em um elevador no prédio do professor e crítico Aurélio Buarque de Holanda, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. O contexto da ditadura militar da época norteia a obra, que mostra as evidências de que ele foi alvo de um assassinato.
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