Muito feliz por estar retomando a participação, já fazia um tempo que 
tinha perdido o interesse, por razões que posso expor em outro momento, 
mas que de certa forma, já foi objeto de conversa com o idealizador 
Paulo Corrêa.
 O que mais gostei nessa edição  foi,  pela primeira
 vez ter tido oportunidade de ouvir uma exposição sobre a relação forró e
 escola, ou se quiserem  com mais amplitude, cultura popular e educação.
 Uma exposição realizada a partir de uma boa base acadêmica e com uma 
vivência muito rica no campo estético-musical, da parte  do palestrante,
 o artista Silvério Pessoa, que também atua no campo da formação de 
professores, além de já ter tido experiência direta no campo da 
docência.
 De acordo com a apresentação, a   escola  é um dos 
locais  principais, que pode evitar a consumação da morte do forró pé de 
serra ou “tradicional”, entendendo forró  não apenas como música, mas 
também como valores religiosos e de convivência familiar e comunitária, pintura e fotografia, literatura popular, artesanato , comidas e bebidas e etc... 
 Diante disso, o  que fazer dentro dela então,  para que,   ao invés 
dessa  contribuir para o assassinato dessa forma   de manifestação da 
cultura popular, entre outras, faça o contrário, contribua de forma 
vigorosa para revitalizá-lo ou revitalizá-las no seio da escola? 
 Para Silvério Pessoa a saída é criar a disciplina obrigatória de 
cultura popular. Já em minha fala no debate, sugeri que haja um momento para que 
experiências exitosas que aconteceram e/ou acontecem dentro da escola , 
no sentido apontado pelo palestrante, possam ter voz e lugar para expor 
como tornar possível a revitalização do forró  e outras manifestações ou
 expressões das culturas populares.
 Um seminário com educadores, 
arte-educadores e agentes culturais, afim de apontar possibilidades de 
superação do atual estado de distanciamento das novas gerações, com 
relação às expressões da cultura popular, mais especificamente com 
relação ao forró pé de serra ou "raiz".
 A defesa que fiz , foi 
reforçada pelo argumento dos  professores serem  os  mediadores  ou 
multiplicadores  que podem  colaborar   para ampliar o público,  que 
diminui cada vez mais para os artistas brasileiros  comprometidos com as
 nossas memórias, histórias e identidades, incluindo os forrozeiros. 
 Em linguagem futebolistica,  equivale aos jogadores do meio de campo. 
Sem estes,  vaticinei, reforçando a fala do Silvério Pessoa, será 
dificil não deixar ou evitar que o forró pé de serra morra, se não por 
completo, mas reduzido a pequenos nichos de público.
 Como 
experiência, a  iniciativa da Caravana Luiz Gonzaga vai à Escola, pode 
ser uma das que podem ser apresentadas no seminário proposto.
 Oxalá! A proposta seja abraçada pela Fundação Cultural de Aracaju (FUNCAJU).
Reportagem da TV Sergipe e TV PMA sobre a abertura do XV Fórum do Forró.
https://a8se.com/…/140733-xv-forum-de-forro-acontece-no-cen…
https://www.youtube.com/watch?v=JYVOPqPb8oM
Uma seleção de sucessos de Jacinto Silva, artista homenageado no XV do Fórum. Aqui
Zezito de Oliveira - ZdO
youtube.com
Caravana Luiz Gonzaga
P.S.: 1 - (pós escrito)
P.S.: 1 - (pós escrito)
Cada escola possui as suas defesas ou anticorpos capazes de defendê- la da decadència e barbárie a que alguns setores da sociedade querem nos levar. Cabe aqueles que sabem o papel e a importância da boa escola para a constituição de uma sociedade democrática e com mais justiça social, compreender isso, e fortalecer as pessoas e coletivos que estão dentro das escolas fazendo o enfrentamento. 
Entendendo pessoas e coletivos aqui, não apenas  como equipe diretiva e professores, mas  considerando o protagonismo dos alunos, pais e familiares, coletivos e organizações que atuam no campo social e/ou cultural no entorno da escola e etc..
Para isso, proponho  uma espécie de homeopatia educacional, que pense as soluções da escola a partir de dentro e não a alopatia educacional dominante, que trata os problemas da escola de fora pra dentro. 
Aqui tem Paulo Freire, Paulo Freire II, Escola da Ponte e Pontos de Cultura.
P.S.: 2
E se as escolas fossem vistas como organismos vivos?
  
P.S.: 2
E se as escolas fossem vistas como organismos vivos?
 Cada escola sabe a dor e a delicia de ser o que é.
Cada escola, compõe a sua própria história.
Cada escola carrega em si, o dom de ser capaz, de ser feliz.
P.S.: 3
  
Em 2015, entre os meses de abril a outubro, o professor Renato Janine Ribeiro foi ministro da Educação do Brasil. Em sua coluna desta semana, ele fala sobre seu novo livro, A Pátria Educadora em Colapso, e dos detalhes dessa experiência.
Como ponto positivo, ele destaca a possibilidade que teve de conhecer mais a fundo a educação brasileira e o quanto é um sistema complexo, mas, ao mesmo tempo, muito rico. Entretanto, as dificuldades são enormes. Janine destaca a falta de dinheiro como a principal delas.
Para ele, é empolgante falar sobre o tema educação. “Até hoje, quando vou conversar com as pessoas, se a gente fala de política, as pessoas estão desanimadas. Mas quando falamos com pessoas que têm projetos na área de educação, os olhos delas brilham”, conta.
Ouça o áudio na íntegra.
P.S.: 4
Eu não estou aqui para apontar culpados, mas, que tem alguma coisa errada, aí tem.
Eu cresci ouvindo as história e vivendo uma realidade que nem se fala mais, me refiro as músicas, onde nós nos reuniámos para cantar e dançar a noite toda ao som dos, imagine os instrumentos: realejo, o inseparável pandeiro, outra figura importante naqueles "bailes", o reco-reco, um atabaque feita de um tronco de árvore e borracha de câmara de ar no lugar do couro.
Há! ia me esquecendo da rabeca, essa era um sucesso no pagode. Mas, raramente aparecia uma sanfona, custava os olhos da cara, quem podia comprar uma? Sanfona era artigo de luxo, mas o armônico, popularmente conhecido como pé de bode, ou sanfona de oito baixos, esse sempre aparecia de vez em quando.
Há! não posso esquecer aqueles cabras que cantavam a noite toda, para alegrar os amigos sem ganhar um conto de reis, ou seja, uma pataca, ditado muito usado na minha Alagoas do meu tempo de criança.
Essa é parte de nossa história nordestina, nossa cultura, que clama por uma migalha de atenção. Eu hei de atender seu clamor, espero num futuro próximo, fazer um documentário ressuscitando nossa história, é o máximo que posso fazer, pior é não fazer nada. Tenho uma frase que diz: "Povo sem cultura é povo sem o seu CPF."
José de La Cierva. Via facebook, respondendo ao artigo acima.
Leia também:
COLÉGIO SERGIPANO MOSTRA COMO É POSSIVEL CONHECER O NORDESTE ATRAVÉS DO CANCIONEIRO DE LUIZ GONZAGA.
domingo, 28 de junho de 2015
          
        
            
Cada escola, compõe a sua própria história.
Cada escola carrega em si, o dom de ser capaz, de ser feliz.
P.S.: 3
Em 2015, entre os meses de abril a outubro, o professor Renato Janine Ribeiro foi ministro da Educação do Brasil. Em sua coluna desta semana, ele fala sobre seu novo livro, A Pátria Educadora em Colapso, e dos detalhes dessa experiência.
Como ponto positivo, ele destaca a possibilidade que teve de conhecer mais a fundo a educação brasileira e o quanto é um sistema complexo, mas, ao mesmo tempo, muito rico. Entretanto, as dificuldades são enormes. Janine destaca a falta de dinheiro como a principal delas.
Para ele, é empolgante falar sobre o tema educação. “Até hoje, quando vou conversar com as pessoas, se a gente fala de política, as pessoas estão desanimadas. Mas quando falamos com pessoas que têm projetos na área de educação, os olhos delas brilham”, conta.
Ouça o áudio na íntegra.
P.S.: 4
Eu não estou aqui para apontar culpados, mas, que tem alguma coisa errada, aí tem.
Eu cresci ouvindo as história e vivendo uma realidade que nem se fala mais, me refiro as músicas, onde nós nos reuniámos para cantar e dançar a noite toda ao som dos, imagine os instrumentos: realejo, o inseparável pandeiro, outra figura importante naqueles "bailes", o reco-reco, um atabaque feita de um tronco de árvore e borracha de câmara de ar no lugar do couro.
Há! ia me esquecendo da rabeca, essa era um sucesso no pagode. Mas, raramente aparecia uma sanfona, custava os olhos da cara, quem podia comprar uma? Sanfona era artigo de luxo, mas o armônico, popularmente conhecido como pé de bode, ou sanfona de oito baixos, esse sempre aparecia de vez em quando.
Há! não posso esquecer aqueles cabras que cantavam a noite toda, para alegrar os amigos sem ganhar um conto de reis, ou seja, uma pataca, ditado muito usado na minha Alagoas do meu tempo de criança.
Essa é parte de nossa história nordestina, nossa cultura, que clama por uma migalha de atenção. Eu hei de atender seu clamor, espero num futuro próximo, fazer um documentário ressuscitando nossa história, é o máximo que posso fazer, pior é não fazer nada. Tenho uma frase que diz: "Povo sem cultura é povo sem o seu CPF."
José de La Cierva. Via facebook, respondendo ao artigo acima.
Leia também:
COLÉGIO SERGIPANO MOSTRA COMO É POSSIVEL CONHECER O NORDESTE ATRAVÉS DO CANCIONEIRO DE LUIZ GONZAGA.
domingo, 28 de junho de 2015


Nenhum comentário:
Postar um comentário