domingo, 14 de agosto de 2022

Duda Salabert - Derrotar o bolsofascismo com a biopolitica da mobilização, consciência critica, arte e com amor.

 Se o PT e os outros partidos de esquerda prestigiarem mais e melhor seus artistas, comunicadores e educadores, não apenas derrota o Bolsonaro como derrota o bolsofascismo... Tarefa cultural para gerações... ZdO

“VAMOS ATRAVESSAR O PERÍODO DE MAIOR VIOLÊNCIA POLÍTICA DA HISTÓRIA”, ADVERTE DUDA SALABERT

“É FUNDAMENTAL NÓS OCUPARMOS AS RUAS, ENTENDENDO QUE A BATALHA ELEITORAL VAI SER REFLEXO DO QUE VAI ESTAR ACONTECENDO NAS RUAS”, DEFENDEU A CANDIDATA PEDETISTA.

12 de agosto de 2022, 21:31 h Atualizado em 12 de agosto de 2022, 21:57

www.brasil247.com - Duda Salabert (PDT)

247 - A vereadora Duda Salabert (PDT), de Belo Horizonte, candidata a deputada federal, acredita que essa será a eleição mais violenta da história.

“Vamos atravessar os próximos dias o período de maior violência política da história do Brasil. Temos no Brasil uma polarização marcada pelo ódio e a necropolítica de um lado e de outro a biopolítica. É fundamental nós ocuparmos as ruas, entendendo que a batalha eleitoral vai ser espelho, o reflexo do que vai estar acontecendo nas ruas”, defendeu a candidata pedetista.

Em 2020, Duda foi eleita a primeira vereadora trans de Belo Horizonte com número recorde de votos. Em 2022, ela garante que vai eleger uma bancada de pessoas travestis e transexuais para o Congresso Nacional e terá três vezes mais votos que o tucano Aécio Neves.

Duda Salabert decidiu se candidatar a deputada federal em vez de senadora após seu partido ter cogitado uma aliança com o PSDB em Minas Gerais.

A parlamentar defendeu que nesta eleição é preciso emocionar as pessoas para derrotar Jair Bolsonaro. Segundo ela, a política tem que saber casar conteúdo e forma. “Nós temos um projeto de sociedade, uma visão de mundo que é encantadora e que tem que casar com uma estética. Na sua etimologia, a estética significa sensação. É aquilo que toca. E a política tem que tocar. tem que emocionar, tem que sensibilizar as pessoas. Daí a dimensão da estética ser fundamental, pois toda estética é política e toda política precisa de uma estética”, salientou.

Ela lembrou que em 2018, no vira voto, o campo progressista conseguiu mostrar racionalmente porque votar em Bolsonaro era a pior opção para o Brasil.

“No ponto racional, nós tínhamos razão, mostramos racionalmente que Bolsonaro era a pior opção, mas não basta a razão do ponto de vista discursivo. Tem que trabalhar também a dimensão da estética. Temos que tocar e sensibilizar as pessoas. Por isso que a política e arte andam juntas”, destacou.

E acrescenta: “O Bolsonaro venceu as eleições sem nenhum projeto para o país, ou melhor, tinha um projeto de destruição do país. Mas ele conseguiu tocar as pessoas na dimensão do ódio. Ele emocionou as pessoas despertando a dimensão do ódio, é uma ferramenta também, mas não a que nós queremos operar. Temos que fomentar nas pessoas a dimensão do esperançar, a dimensão da emoção e do amor”.


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