Depois das idas e vindas nos últimos meses ao IPESaúde, a Diretoria Regional de Ensino e a Secretaria de Educação de Sergipe, a conclusão é a seguinte: A continuar nesse ritmo de avanço da tecnoburocracia amparado pelo legislação aprovada nos últimos anos, não falta muito tempo para a condição do professor da rede pública se tornar semelhante ao do cidadão inglês do filme de Ken Loach intitulado: Eu, Daniel Blake.
Sinopse do filme: Após uma parada cardíaca, Daniel se afasta do trabalho e busca auxilio financeiro do governo. No meio da burocracia que quase o leva à loucura, ele conhece uma mãe solteira na mesma situação e eles desenvolvem uma forte amizade.
Para que quiser saber mais sobre o filme, recomendo a leitura no link abaixo:
http://mataharie007.blogspot.com/2021/02/eu-daniel-blake.html
No meu caso, o par romântico já está formado e a relação com a amada é muito boa. Se não fosse isso.... Mas a relação com a tecnoburocracia me faz sentir-me como Daniel Blake, embora com atenuantes..
Bem que ao terminar de assistir o filme, deve ter por volta de uns seis anos, considerei o mesmo como um prenûncio do que estaria vindo em matéria de relações no mundo do trabalho para o servidor público.
Se bem que a realidade de Daniel Blake já era sentida pelos professores aposentados ou por professores com problemas de saúde que demandam melhor atenção, tanto de si próprio, como do aparato estatal de saúde e de educação, no caso especifico dos trabalhadores da educação...
E os trabalhadores ligados a iniciativa privada e autônomos há bem mais tempo já viviam situações como essa.
No meu caso, ainda lidando com sequela da internação por COVID e em situação de pré aposentadoria em um vinculo...
Para concluir esse pequeno texto, por enquanto, quatro constatações:
1 – A tecnoburocracia alia os problemas crônicos da burocracia de serviço público com a politica de redução de gasto com pessoal nos setores meios da administração.
2 – A tecnoburocracia busca afastar as pessoas do contato com a gestão, afim de facilitar a politica de redução de despesas.. Em outro texto darei um exemplo disso a partir do exame especializado que estou tentando marcar há meses, sem sucesso.
3 – Quando o trabalhador adoece e se depara com a realidade é que se dá conta do quão terrível é a tecnoburocracia..
Como atenuante alguns colegas esforçados para atender mehor dentro do possível, mas, entretanto, todavia.... Volte ao começo do texto...
4 - A tecnoburocracia é um componente substancial do neoliberalismo..
E os candidatos a cargos eletivos nestas eleições, o que tem a dizer a esse respeito?
P.S.: - É isso , vamos ver se os candidatos respondem... Mesmo os do campo progressista. Já que a tecnoburocracia avança com o discurso da austeridade fiscal e da redução do papel ou do tamanho do estado.. O que é conhecido também como austericidio.. Detalhe: Um dos atenuantes implicito, alem dos citados, é o fator financeiro. Não tenho que reclamar a esse respeito... Porém, como há algo mais no ar do que aviões de carreira.....Para ser direto, o atendimento é o X do problema.. A começar pelo IPES, mas não só....
Compromisso 07 – Assegurar o direito ao pleno funcionamento do IPESÁUDE:
Ações efetivas:
7.1- Ampliar os serviços do IPESAÚDE para as cidades do interior de Sergipe com o atendimento pleno às especialidades médicas;
7.2- Regulamentar que o Conselho do IPESAÚDE passe a ter na sua composição dois terços de servidores públicos estaduais eleitos entre seus pares de todas as categorias dos servidores públicos do Estado de Sergipe;
7.3- Democratizar o acesso às informações sobre médicos, profissionais de saúde (fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, psicólogos, bacharéis em educação física e terapeutas ocupacionais);
7.4- Proibir que o IPESÀUDE recuse autorizações de procedimentos médicos, internações e exames que inviabilizem o tratamento dos(as) segurados(as) do Plano de Saúde dos Servidores Públicos;
Compromisso 08 – Assegurar direitos que respeitam os Servidores Públicos Estaduais e garantem a sua dignidade:
Ações efetivas:
8.1- Implementar, oficialmente, políticas educativas e de coibição do assédio moral no serviço público estadual;
8.2- Nomear, por decreto, uma Comissão Revisora de Decretos e Portarias que contribuem e induzem a maléfica e nociva prática do crime de assédio moral nas escolas estaduais e nos órgãos da SEDUC/SE;
8.3- Assegurar os direitos já adquiridos pelos(as) Professores(as), em readaptação de função, a manutenção da redução da jornada de trabalho;
8.4- Realizar concurso público para o preenchimento de vagas no quadro do Magistério Público Estadual, com ênfase para a educação profissional;
8.5- Garantir nos concursos públicos cotas para indígenas, quilombolas e pessoas com deficiências;
8.6- Realizar concurso público para servidores das áreas administrativas das escolas estaduais;
8.7- Implementar uma política permanente de profissionalização dos(as) Funcionários(as) de Escolas Estaduais;
8.8- Regulamentar a concessão das licenças prêmios dos servidores do magistério público estadual, através de decreto, com o estabelecimento de critérios de equidade e justiça, negociados com o SINTESE e aprovados em assembleia da categoria, devendo ser publicizado no Portal da Transparência da SEDUC os requerimentos de cada servidor por ordem cronológica e o respectivo calendário anual das concessões;
8.9- Regulamentar a gratificação por substituição de modo que os professores e professoras, no gozo de licenças previstas em lei, sejam substituídos temporariamente por docentes da própria rede estadual de ensino;
LEIA O TEXTO COMPLETO EM: https://acaoculturalse.blogspot.com/2022/08/os-candidatos-governador-de-sergipe-em.html
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