sábado, 19 de abril de 2025

Lições de estética (e política) com Lukács

 Nesta edição histórica, é possível encontrar as elaborações teóricas de Lukács sobre a experiência estética como um fenômeno singular profundamente vinculado à totalidade da vida social. O filósofo examina as conexões entre arte, ciência, ética e política, demonstrando como essas esferas emergem do cotidiano para depois nele se reintegrarem, transformando a realidade.


Lições de estética (e política) com Lukács 

Clássico marxista sobre arte ganha primeira tradução brasileira direto do alemão. A obra, lançada pela Boitempo Editorial, investiga os vínculos entre criação artística, ciência e sociedade. Leia, com exclusividade, um trecho. Sorteamos dois exemplares


Mais de seis décadas após sua publicação original, um dos trabalhos mais importantes do pensamento marxista sobre arte e cultura finalmente ganhou sua primeira tradução em português: O primeiro volume de Estética: a peculiaridade do estético, do filósofo marxista austro-húngaro György Lukács.   

Traduzida diretamente do alemão, a obra representa um marco na filosofia contemporânea e faz reflexões acerca da criação artística, seu significado social e sua relação com outras formas de conhecimento humano.

Lançada pela Boitempo Editorial, a publicação preenche uma lacuna essencial no cenário editorial nacional, permitindo que estudiosos e interessados tenham contato com um dos tratados mais expressivos do século XX.

O volume faz parte de um projeto editorial que dividirá a obra completa em quatro volumes. Nesta edição histórica, é possível encontrar as elaborações teóricas de Lukács sobre a experiência estética como um fenômeno singular profundamente vinculado à totalidade da vida social.

O filósofo examina as conexões entre arte, ciência, ética e política, demonstrando como essas esferas emergem do cotidiano para depois nele se reintegrarem, transformando a realidade.

José Paulo Netto, personalidade responsável pela disseminação da obra de Lukács no Brasil e pela apresentação da edição brasileira, destaca que este trabalho constitui “a formulação mais desenvolvida de uma estética sistemática produzida no interior da tradição marxista”.

De fato, Lukács desenvolve uma análise minuciosa do fazer artístico como forma específica de apreensão e reprodução da realidade, diferenciando-a de outros modos de conhecimento sem isolá-la da prática social.

Como ele próprio escreve: “O comportamento cotidiano do homem é simultaneamente começo e fim de toda atividade humana”, comparando o fluxo da vida diária a um grande rio do qual se ramificam as formas superiores de consciência.

Com tradução cuidadosa, o livro oferece ferramentas teóricas valiosas para compreender o papel da arte em nossa sociedade.

Leia, logo abaixo, um trecho da apresentação da obra, escrito por José Paulo Netto. O trecho em questão aborda brevemente a questão de como se estrutura a estética enquanto categoria teórica no pensamento lukacsiano.

Boa leitura!


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