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sexta-feira, 30 de junho de 2023
Dj Alok cairia bem em um reveillon ou festival de verão, mas não no São João do nordeste..
Gosto de música eletrônica também, incluindo o trabalho do DJ Alok, até porque na adolescência propus ao meu pai que tinha conjunto de baile e um som montado , para me ceder para que eu pudesse me testar como DJ, o que ele não aceitou, e hoje, com essa discussão toda sobre a invasão cultural nas festas daqui do nordeste, como na canção do grande Paulinho da Viola, "tá legal, eu aceito o argumento (da diversidade), mas não me altere o São João tanto assim".
Dj Alok cairia bem em um reveillon ou festival de verão...
Zezito de Oliveira
Registro da apresentação/espetáculo do DJ no "São João" de Campina Grande..
"E, o que é pior ainda, o Brasil, um país de cultura tão rica e diversa, fica condenado a ouvir e dançar a obra de Gusttavo Lima de janeiro a janeiro? Ele e seus pares irão desfilar no Sambódromo também porque é mais vendável do que o samba? Sertanejos e sofrentes vão tomar de assalto o Boi de Parintins? O Galo da Madrugada no Recife e o circuito Barra-Ondina dos trios elétricos de Salvador?
É esse o inferno que nos resta, segundo o raciocínio de Gabriela Prioli e quem mais acreditar nele? A hegemonia cultural total de ponta a ponta? Vamos, enfim, deixar de ser o Brasil diverso e múltiplo, deixar de ter a música nativista do Rio Grande, a canção caipira de Pena Branca & Xavantinho e Renato Teixeira, a pantaneira de Almir Sater, o rock paulistano dos Titãs e Rita Lee, os experimentos de Arrigo Barnabé, a maravilhosa canção mineira de Milton Nascimento e o Clube da Esquina, a Bossa Nova, nossa maior expressão cultural em todo o planeta, só porque o mercado assim o quer? Por que ele investe e precisa de retorno?"
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