informações voltadas ao fortalecimento das ações culturais de base comunitária, contracultura, educação pública, educação popular, comunicação alternativa, teologia da libertação, memória histórica e economia solidária, assim como noticias e estudos referentes a análise de politica e gestão cultural, conjuntura, indústria cultural, direitos humanos, ecologia integral e etc., visando ao aumento de atividades que produzam geração de riqueza simbólica, afetiva e material = felicidade"
terça-feira, 31 de janeiro de 2023
O jardim da cultura brasileira volta a florescer...
segunda-feira, 30 de janeiro de 2023
domingo, 29 de janeiro de 2023
LIVRO DO EXÉRCITO DIZ QUE OS YANOMAMI NÃO EXISTEM
https://www.youtube.com/watch?v=2eY8xEmHAzI
A tragédia humanitária que assola os yanomami carrega as digitais dos militares, seja do governo militar do Bolsonaro, seja dos militares subornados com ouro pelos garimpeiros. Isso não deveria ser surpresa, considerando que há décadas, os militares nutrem teorias da conspiração sobre os yanomami. Ver com a gente conhecer.
O nosso voto ajudou a adiar o fim do mundo dos Yanomamis, o que também é o fim do mundo para nós, aqui lembrando a carta do chefe Seattle. O nosso voto não salvou os Yanomamis por completo ou em definitivo. Mas os Yanomamis, assim como nós, continuamos ameaçados, eles em primeiro lugar. Mas, se o voto é necessário, ele não é suficiente. Neste sentido, parceiros como os educadores populares, os artistas, os agentes ou animadores populares, os comunicadores independentes ou alternativos, os adeptos da Teologia da Libertação existem e são importantes. . Nestes rol de pessoas eu incluo e principalmente, os pensadores ou intelectuais orgânicos indígenas como Ailton Krenak, Daniel Munduruku e etc.., além dos trabalhadores da área, como os indigenistas e os ativistas do movimento socioambiental, neste caso incluindo lideranças políticas. Vamos seguir, pra este lugar baby. O lugar dos povos indígenas e o índio que cada brasileiro traz em seu sangue, em sua alma...
Zezito de Oliveira
Como Bolsonaro planejou extinguir a reserva Yanomami
O plano teve início há cerca de 30 anos.
Em 19 de outubro de 1993, uma terça-feira, em Brasília, o deputado Jair Bolsonaro, do Partido Progressista Reformador (PPR), legenda então liderada nacionalmente por Paulo Maluf, apresentou, na Câmara Federal, um projeto de decreto legislativo.
Protocolado sob o número 365, a proposição buscava tornar sem efeito um decreto presidencial, homologado no ano anterior por Fernando Collor de Mello sob recomendação da Funai, criando a reserva Yanomami. O projeto de Bolsonaro, que à época exercia o primeiro mandato de deputado federal, tinha apenas dois curtos artigos.
“Torna sem efeito o Decreto de 25 de maio de 1992, que homologa a demarcação administrativa da terra indígena Yanomami”, dizia o primeiro deles.
“Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário”, sentenciava o segundo. Nos meses anteriores à apresentação do projeto, o deputado novato estivera em destaque nos jornais, por ter sugerido, em visita ao município gaúcho de Santa Maria, o fechamento do Congresso Nacional e a implantação de uma ditadura no país, nos moldes da instituída no Peru por Alberto Fujimori, segundo noticiou o jornal Zero Hora.
“Sou a favor, sim, de uma ditadura, de um regime de exceção”, confirmou, em plenário, quando confrontado pelos colegas na volta à capital federal. De acordo com o que ficou registrado nos Anais da Câmara, choveram protestos, apartes, indignações. Foi um escarcéu.
“Corremos o risco de promover o deputado Jair Bolsonaro se começarmos a falar demais sobre ele”, observou no calor da contenda, profético, um parlamentar. Ameaçado de cassação por falta de decoro, a figura caricaturesca de Bolsonaro foi motivo de reportagens, assunto para inúmeras notinhas em colunas políticas, convites para entrevistas em programas de tevê.
A exposição gratuita alimentou novas bravatas.
“Para acabar a crise brasileira, basta três batalhões de infantaria”, argumentou ele à época, segundo o Jornal do Brasil, atraindo ainda mais atenções públicas para si. Publicado na edição do Diário do Congresso Nacional de 10 de novembro de 1993, o projeto de Bolsonaro para a extinção da reserva Yanomami dormitou nas comissões internas da Câmara e, aparentemente natimorto, foi arquivado ao final da legislatura, conforme previsto no artigo 105 do regimento da casa.
Em 1995, reeleito como o terceiro deputado federal mais votado no Rio de Janeiro, Bolsonaro solicitou o desarquivamento da proposição. E conseguiu.
Encarregado de reanalisar o texto na Comissão de Defesa Nacional, o deputado Elton Rohnelt, do Partido Social Cristão (PSC) de Roraima, ex-diretor de uma madeireira e dono de uma empresa de mineração, deu parecer positivo.
No currículo extraparlamentar de Rohnelt constava a invasão, na década de 1980, sob sua assumida liderança, por parte de 40 mil garimpeiros às terras dos Yanomamis.
De acordo com o relatório da Comissão da Verdade, houve centenas de mortos em decorrência do ataque.
Bolsonaro tinha pressa.
Com apoio de 257 colegas deputados, o que lhe garantia o número regimental necessário, solicitou urgência para a votação do projeto em plenário.
Em 30 de agosto de 1995, o presidente da Câmara, Luis Eduardo Magalhães, do Partido da Frente Liberal (PFL), acatou a solicitação, sob protestos da bancada oposicionista.
Fernando Gabeira, deputado pelo Partido Verde (PV), ponderou: tema tão sensível não poderia ser analisado de afogadilho. “A demarcação das terras indígenas é tão delicada quanto a promoção da paz entre os palestinos e israelenses”, comparou, de acordo com o registro dos anais parlamentares.
“Há vidas humanas extremamente vitimadas por uma política de genocídio em nosso país”, advertiu a deputada Socorro Gomes, do Partido Comunista do Brasil, eleita pelo Pará. O também paraense Gerson Peres, correligionário de Bolsonaro do PPR e votando pela liderança, divergiu da conterrânea: “Não temos mais nada a discutir, isso é o que queremos. Acompanhamos o nosso companheiro deputado Jair Bolsonaro. O PPR, portanto, encaminha o voto ‘sim’”.
Após intensa discussão, o regime de urgência foi rejeitado: 290 deputados votaram contra; 125, a favor. Houve 10 abstenções.
Depois de regressar às comissões internas, recebendo pareceres negativos dos deputados Fernando Gabeira e Almino Afonso (PSB), o projeto foi mais uma vez arquivado.
Nem assim Bolsonaro desistiu do objetivo.
“A Cavalaria brasileira foi muito incompetente”, ele esbravejou, na sessão da Câmara de 16 de abril de 1998, então filiado ao Partido Progressista Brasileiro (PPB). “Competente, sim, foi a Cavalaria norte-americana, que dizimou seus índios no passado e hoje em dia não tem esse problema no país”, disse Bolsonaro.
Eleito pelo PPB para um terceiro mandato no final daquele mesmo ano, Bolsonaro repetiu a manobra e pediu um segundo desarquivamento do projeto.
De novo, a proposta estacionou nas instâncias internas, sendo arquivada pela terceira vez ao final daquela legislatura.
No início de 2003, decorridos dez anos da proposição inicial, já no quarto mandato e filiado ao Progressistas — fusão do PPR com o Partido Progressista (PP) —, o deputado continuava com a mesma ideia fixa.
Solicitou mais um desarquivamento, mas o projeto de extinção da reserva Yanomami não avançou na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania. Foi de novo posto de molho, para ser arquivado, em definitivo, no final de 2007, após 14 anos de idas e vindas.
Passaram-se outros dez anos. Em 2017, candidato à presidência da República pelo Partido Social Liberal (PSL), Bolsonaro deixou claro o propósito de dar combate aos povos originários: “Não vai ter um centímetro demarcado para reserva indígena”, anunciou.
No cargo de presidente, em 2020, propôs o Projeto de Lei 191 — o “Projeto de Lei do Genocídio”, como batizado pelos adversários —, também assinado pelos ministros das Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, e da Justiça, Sergio Moro, autorizando o garimpo e o agronegócio em áreas indígenas.
Pressões da sociedade civil e das comunidades indígenas mantiveram o texto na gaveta.
Enquanto isso, conforme revelou o site The Intercept Brasil, 21 ofícios com pedidos de ajuda dos yanomamis foram ignorados. Em 2021, 28 anos depois de ter dado entrada na Câmara do projeto para a extinção da reserva Yanomami, Bolsonaro esteve pessoalmente em uma área de garimpo ilegal, instalada dentro da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Bem ali ao lado, os Yanomamis definhavam.
Na ocasião, o ex-presidente pagou as contas da viagem e da confraternização com os garimpeiros — 163 mil reais — com o cartão corporativo.
O resultado é o que estamos vendo todos nós, estarrecidos.
De extinção da reserva, o plano passara a ser, tudo indica, o de extermínio total dos Yanomamis.
Lira Neto é escritor e jornalista, mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC São Paulo.
https://www.youtube.com/watch?v=w22N_qpQ33c
Milton Nascimento Yanomami e Nós ao vivo Embu das Artes SP 1991
https://www.youtube.com/watch?v=rMQTH5SrSMY
Yanomamis: a luta de um povo para proteger suas tradições
sábado, 28 de janeiro de 2023
Um balanço quantitativo e qualitativo da primeira reunião virtual do Fórum da Literatura
Primeiramente quero dizer da alegria que senti durante e depois do término da reunião virtual realizada ontem, 27 de janeiro de 2023. A expectativa era contarmos com sete participantes, porém um destes está passando por um delicado problema familiar, o que poderia não permitir a participação do mesmo na reunião, conforme conversa no privado, o que acabou acontecendo. O outro não justificou a a ausência.
Chegamos ao número de cinco participantes, este que escreve, Nicy, Allan, Geane e Luan, sendo que este último , com essa participação, fez contato com os integrantes do fórum pela primeira vez...
A previsão era contarmos entre cinco e dez participantes, considerando a necessidade de fazermos uma discussão que permitisse uma participação intensa, mas tranquila, o que conseguimos atingir.
Portanto, conseguimos a média mínima, embora considerando a presença de 19 pessoas inscritas no grupo do whatzapp, é um número muito baixo, embora só tenhamos conseguido até agora, tanto dentro do grupo, como nas duas primeiras reuniões presenciais, a participação de nove ou dez pessoas.
O importante foi termos discutido todo o texto guia em uma hora, o que foi formidável, boas falas e no tempo ideal.
Só não discutimos o texto enviado por MC, o qual chegou no final da tarde de ontem e por isso ficará para a segunda reunião virtual.
ENCAMINHAMENTOSa) Realizar pesquisas na internet e presencial sobre o total do investimento da LAB 1 em literatura por parte da FUNCAP, FUNCAJU e outros municípios. No caso presencial buscaremos contato com o Conselho Estadual de Cultura, visando obter material impresso ou fontes de informação, tendo em vista uma primeira procura na internet não fornecer dados de Sergipe, apenas um programa com características mais promocionais, como neste caso
https://www.youtube.com/watch?v=Q3Pfz-b4h-w
b) Marcar a segunda reunião virtual na próxima semana, observando a possibilidade de atingir mais pessoas além das cinco participantes dessa primeira, observando o limite ideal de 10 participantes para garantir novamente uma boa participação e produtividade.
Zezito de Oliveira - integrante da comissão organizadora do Fórum da Literatura
Fórum da Literatura em movimento (1)
O Fórum da Literatura realiza a segunda reunião e avança na compreensão da Lei Paulo Gustavo.
Fórum de Literatura é criado em Aracaju.
FÓRUM SETORIAL É CRIADO PARA APRESENTAR DEMANDAS DE ESCRITORES SERGIPANOS RELATIVAS A LEI PAULO GUSTAVO EM SERGIPE.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2023
Como construir uma democracia sólida com a esquerda que temos?
Em que medida, a nossa limitada e muitas vezes manipulada democracia no campo de nossas organizações e coletivos, não impede os avanços que queremos no plano dos parlamentos e dos governos? Ou, em que medida o aparelhamento de sindicatos , organizações e movimentos sociais, assim como as consequentes guerras internas, muitas delas fraticidas, não impede uma maior aderência e capilaridade junto a população?
Dois indicadores importantes: 1- A dificuldade em manter mobilizações de massas constante, o que somente é conseguido em momentos de extrema gravidade e se prosseguirem, tendem a definhar. Lembram as manifestações do Fora Bolsonaro?
2 - As dificuldades de elegermos candidatos com um perfil mais a esquerda, fora que muitos destes quando eleitos tem dificuldades em compreender o papel educador dos mandatos. Em Sergipe temos algumas situações desse tipo, tendo em vista ser Aracaju uma das cidades brasileiras que teve governos de esquerda por mais tempo..
De quem assumiu mandatos parlamentares no campo da esquerda, dentre vários, tivemos poucos que souberam compreender a importância do mandato como espaço de formação política cidadã ou mais radical ainda, na critica aos valores e funcionamento das estruturas capitalistas.
Neste caso de um lado temos os parlamentares de esquerda que se enredam na teia da ação parlamentar interna e cooptação de algumas lideranças, do outro modo, no caso dos executivos de esquerda, temos a preocupação em atender as demandas imediatas da população por meio de obras, assistência social e entretenimento, sem uma preocupação mais firme com o papel educador. Por exemplo: Se constroem conjuntos educacionais mas se prioriza as construtoras ao invés de mutirões e, quando os conjuntos habitacionais são construídos, não é priorizado o trabalho de organização comunitária, com a construção de equipamentos apropriados, inclusive para práticas artísticas e esportivas de grande dimensão e nem se investe na formação de equipes de educadores populares e outros profissionais para prestar assessoria em associativismo e cooperativismo.
Há tempos escrevo sobre isso....
Para secretário do governo Lula, junto com progresso material, é preciso "mudança cultural, política e ideológica"
quinta-feira, 26 de janeiro de 2023
NEM TUDO É CULPA DO BOLSONARISMO. SÓ O QUE É RUIM
Romero Venâncio
Estava eu nesta manhã de quina (26/1) ensolarada no Nordeste rezando meu terço matinal e escutando o jornal do DCM (Dário Centro do Mundo) quando o jornalista Leandro Fortes coloca um vídeo de uma moça que soube depois ser de Santa Catarina, disparando uns dois ou três impropérios preconceituosos contra as pessoas da cidade de João Pessoa. A distinta acompanha o noivo que joga no time do Botafogo da Paraíba. A moça afirma categoricamente que os pessoenses arrastam a chinela todo o tempo (não sabem levantar os pés para andar, disse ela); tem um sotaque feio e que sentia falta de alguém para debochar de tudo isto. Esquece a bobinha que sotaque é o próprio Brasil. Não existe Brasil sem sotaque. Só os jornais ou as novelas da rede globo acreditavam nisto.
Morei uma década na cidade de João Pessoa. Conheço bem o Botafogo da Paraíba e ainda morei próximo à “maravilha do contorno”, como se diz por lá. Sempre trarei boas recordações de João Pessoa e de sua população (obviamente, a que conheci). Não acredito em “povo perfeito”, mas existem povos mais acolhedores que outros com os que não são “nativos”. João Pessoa é uma destas cidades acolhedoras.Esta distinta catarinense poderia, por exemplo, ao invés de viver falando merda em rede (dita) social, muito bem frequentar uma praia paraibana das melhores do nordeste chamada Tambaba. Lugar belíssimo e que se pode encontrar um peixe frito dos bons. Poderia ainda tomar um sol maravilhoso, contemplar a natureza (remédio natural para quem fala bobagem em rede social). Poderia ainda sair um pouco mais inteligente da praia. Acontece. Tambaba é tão massa que pode tornar alguém um pouco mais inteligente ou menos estúpido.
Mas o que preferiu a moça? Colocar em risco a carreira esportiva do noivo. Disparou uma animosidade contra ela e ele, sem tamanho e ainda veio na mesma rede social pedir desculpas pela desgraça feita e com aquele triste começo: “quem me conhece, sabe...”. Depois desta clássica frase de preconceituoso vem mais porcaria. Uma pena.
Culpa do bolsonarismo que assola este país desde 2016, 2017, 2018 e segue? Em boa parte, sim. Bolsonaro, Olavo de Carvalho e sua turma potencializaram estas coisas: uma divisão infeliz no Brasil, um ódio generalizado, um orgulho de ser preconceituoso e idiota, uma capacidade incrível de ser antipático e arrogante. Tudo isto já deveria existir no Brasil em proporções diferenciadas, mas o bolsonarismo concedeu régua e compasso a toda essa gente ressentida e careta e que precisava destilar estas desgraças em redes sociais e ainda acreditar que ficará sem punição alguma. A certeza da impunidade é o que sempre foi característica desta gangue.
Voltei a rezar meu terço depois de ter visto e pensado na triste cena. E coloquei esta moça nas mãos do demônio.
Noiva de jogador do Botafogo-PB ofende nordestinos; casal se desculpa ... - Veja mais em
Deus no comando! Como o Diabo na Amazônia e no Brasil ocupou tanto espaço? Inclusive dentro das igrejas.
https://www.youtube.com/watch?v=MuRX18JnrRk
Para onde foi o dinheiro que deveria ter garantido o acesso a alimentos e saúde aos yanomami? Boa parte foi enviada uma ONG evangélica com um histórico pra lá de polêmico.
Tradução Brasileira da Bíblia
Mateus - Capítulo IV
Então foi levado Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo.
Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.
Chegando o tentador, disse-lhe: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
Mas Jesus respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
Então o Diabo o levou à cidade santa, e o colocou sobre o pináculo do templo,
e disse-lhe: Se és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque escrito está: Aos seus anjos ordenará a teu respeito, E eles te sustentarão nas suas mãos, Para não tropeçares em alguma pedra.
Tornou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.
De novo o Diabo o levou a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles, e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares.
Respondeu-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; pois está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto.
Então o Diabo o deixou; e eis que vieram anjos, e o serviam.
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Relatório aponta militares comprados pelo garimpo na TI Yanomami no início da gestão Bolsonaro
Também poderia responder ao meu interlocutor "é doido e doído"
Zezito de Oliveira
Mais doideira doída de cristãos em Mato Grosso do Sul.
Olha aí o promotor enquadrando o clero direitoso de Dourados
Espero que esteja bem, com saúde e em paz.
Sou o Promotor de Justiça João Linhares, do Ministério Público de Mato Grosso do Sul e pretendo colocá-lo a par de algumas irregularidades e postular, concomitantemente, que sejam adotadas providências eclesiáticas, à luz do Código Canônico. Ei-las sinteticamente:
Ontem, domingo, 22 de janeiro de 2023, fui à santa missa das 19h, na Catedral e, para minha frustração, o conspícuo sacerdote que a celebrava, padre (xxx), politizou ostensiva e desnecessariamente o ato religioso, tecendo comentários absolutamente irrelevantes, impertinentes e alguns dos quais inverídicos, adotando, por conseguinte, conduta incompatível com as normas da Santa Igreja Católica e malferindo o pundonor e o decoro que deveria observar.
Não entendo o motivo dele abordar política partidária dentro da Igreja, fomentar, mormente neste momento tão polarizado, ainda mais cizânia entre os cidadãos, questionar a confiabilidade, a lisura e a transparência das eleições, o papel do sistema de Justiça, mormente do Supremo Tribunal Federal, e sugerir apoio àquilo que ele denominou de “movimento democrático e pacífico” - que seriam na verdade os atos golpistas em frente às unidades militares do Brasil, que configuram, em
tese, crimes previstos no art. 286, parágrafo único, e ainda no art. 359-L e art. 359-M, todos do Código Penal.
À certa altura, inclusive, o referido padre (xxx) externou que uma catequista de nossa cidade estava presa arbitrária e injustamente em Brasília, por ordem do STF, sendo que ela “nada teria feito”, desacreditando a Justiça e o devido processo legal apuratório e dando azo ao movimento delituoso que vem sendo combatido no país por suas instituições democráticas.
Ademais, o padre (xxx) gizou que “o demônio acha que venceu, mas Jesus é maior do que ele”, (acenando, o que se infere da preleção do aludido sacerdote, que o governo eleito seria “o demônio”).
Mas, não é só, porquanto ainda falou sobre furto e roubo e vinculou isso, sempre de modo sorrateiro, ao governo eleito.
Abordou que o atual governo quer liberar o aborto (o que é patentemente inverídico).
Enfim, foi uma sucessão de bazófias lorpas e de mensagens que em nada elevam o espírito dos fiéis ou que gerem harmonia e confiança na democracia e na justiça.
Destarte, diante desta contextura, requesto a Vossa Reverendíssima que:
1) preserve a gravação da missa celebrada pelo Padre (xxx) na noite de ontem, 22/01/2023, na catedral de (xxx), entre 19h e 20h15;
2) assista ao seu inteiro teor;
3) adote todas as providências necessárias para responsabilizá-lo, conforme preconiza as normas da Igreja e do Código Canônico, pela perpetração das várias irregularidades em tese praticadas;
4) seja determinado que ele e outros clérigos de (xxx) se abstenham de tecer comentários que se fundem ostensivamente em inverdades, com conteúdo político-partidário, e que deslegitimem a democracia brasileira;
5) seja este subscritor comunicado dos atos do processo/procedimento instaurado, máxime das decisões proferidas.
Nestes termos, aguardo as providências.
Desde já o agradeço e lhe deixo o meu afetuoso abraço e votos de amor e de paz.
João Linhares
MAS, NEM TUDO ESTÁ PERDIDO. AINDA HÁ SALVAÇÃO PARA MUITOS CRISTÃOS...