Por Zezito de Oliveira
O primeiro encontro foi realizado quando começamos as entrevistas para a composição do livro “AMABA – O esquecido círculo de cultura da Aracaju dos anos 1980”, em 15 de dezembro de 2018.
Depois aconteceu um outro no mercado central de Aracaju,
também extendido para a colina de Santo Antônio, em dezembro de 2019. Mas aí, chegaram os dois anos da
pandemia, uma tentativa no final do ano passado, e que não deu certo..
E neste inicio de 2023 o terceiro momento....
Da esquerda para a direita. Paixão, Zezito e Nano. A foto foi tirada por Irene que esteve conosco em poucos momentos.
A expectativa neste terceiro encontro seria contamos com seis
pessoas. Mas uma disse inicialmente que viria, mas depois não se manifestou
mais. Assim ficamos com a previsão de cinco pessoas, porém precisaram faltar, um outro convidado, pois tem uma filha recém nascida e que teve febre de ultima hora, por conta do nascimento de
dentes e mais outro convidado teve problemas de pressão alta repentina. Ao final nos limitamos a três
pessoas, e mais uma quarta que participou em alguns minutos..
E para reforçar as memórias, as lembranças de um tempo bom,
mesmo com seus sufocos e “perrengues” colocamos para tocar uma seleção de canções
do Olodum, Timbalada e Margareth Menezes..
Assim, tivemos quem
recordou das batidas do Olodum com os instrumentos da banda do Reculturarte,
inclusive batendo na mesa com galhardia.. Outra pessoa recordou quando dançava as canções do
Olodum e da Timbalada nos dias de domingo de sol na praia, às vezes seguindo o
trio elétrico, porque "atrás do trio elétrico só não vai......"
Sobre recordar vale dizer: O vocábulo “recordar” deriva do
latim: é a junção do prefixo “re”, que significa “repetir” e “cordis”, que
significa “coração”. Assim, “recordar” (“re-cordis”), tem o sentido de fazer
passar novamente pelo coração. Isso é pleno de significado, já que o coração
sempre foi tido como o órgão das emoções, de acordo com a tradição literária e
poética, em contraste com o cérebro, órgão do pensamento e da racionalidade. (1)
E seguiram com esse fundo musical, as conversas, brincadeiras,
o alimento, as bebidas. Aí chegou a hora ao final, quando expressamos a alegria de podermos viver mais um momento feliz de nossas vidas, como tantos, na AMABA/Projeto Reculturarte durante as décadas de 1980 e 1990, páginas das nossas lindas juventudes..
Assim, como afirma a bela e sábia canção do Odair José, fizemos desta tarde de sábado, 07 de janeiro
de 2023, uma das tardes mais bonitas de nosso (s) mundo (s), como pessoas e
como coletivo.
Uma tarde feliz de sábado, como tantas jovens tarde de sábados, de domingos e de outros dias na AMABA e espaços extendido para nossas atividades como sitios, casas de retiros, escolas, quadras e campos de futebol de várzea, concha acústica, teatros, praias/rios e etc...
E vamos seguindo por aí, procurando construir mais momentos lindos em nossas existências, com boas companhias e bons propósitos, principalmente, o que trará como consequências, boas conversas, bons ambientes, boas canções, boas brincadeiras, bons sentimentos, boas ideias...
Ah! Antes de concluir o texto. A AMABA como foi dito, significou para todos
os presentes uma extensão da família, para uns mais e para outros
menos, preenchendo os espaços daquilo que as famílias não podiam dar ou suprir.
O que já tinha sido colocado por José Cosme (Nano) em outro momento...
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