informações voltadas ao fortalecimento das ações culturais de base comunitária, contracultura, educação pública, educação popular, comunicação alternativa, teologia da libertação, igrejas progressistas, memória histórica e economia solidária, assim como análises e estudos referentes a análise de politica e gestão cultural, conjuntura, indústria cultural, direitos humanos e etc., visando ao aumento de atividades que produzam geração de riqueza simbólica, afetiva e material = felicidade"
quarta-feira, 27 de setembro de 2023
Os militares brasileiros estão nus! O que fazer?
GOLPE DE ESTADO POR FORÇAS ARMADAS. NOTA
Romero Venâncio
Bom lembrar. Bom recobrar a memória quando o assunto é golpe militar na América Latina, em particular. Mas não só por estas bandas. Os golpes latino americanos de cunho delirantemente anticomunistas e mobilizadores de uma classe média moralista e hipócrita, sempre resultaram em:
- Prisões arbitrárias
- Assassinatos
- Tortura covarde em porões
- Exílios
- Desaparecimento de corpos mortos sob tortura
- Suspensão dos direitos civis conquistados a duras penas nas capengas democracias
- Censura(s).
A turma dos oficiais das forças armadas brasileiras que foram conversar com bolsonaro ainda em 2022 com documento pronto para dar entrada no golpe e que foram combustível para o dia 8/1/2023 naquele janeiro fatídico, têm que ser responsabilizadas/responsabilizados implacavelmente e urgentemente. É preciso envolvimento da sociedade civil brasileira. Ou corremos o risco mais uma vez de outro(s) golpes. Será que é tão difícil perceber isto, minha gente???
Acordemos. Recobremos à memória. Não podemos ficar numa "pasmaceira política" quando o assunto é de altíssima gravidade. Atentemos!!!
General Heleno xinga a mãe de Eliziane, relatora da CPMI da encenação golpista e... segue a Farsa
Militares da ativa, da mais alta cúpula, foram chamados pelo presidente da República para aderir a uma minuta de decreto que, com base no artigo 142 da Constituição, estabelecia uma intervenção das Forças Armadas para anular o resultado da eleição.
O projeto delirante, felizmente, fracassou. Pelo que se sabe até agora, o comandante do Exército recusou a conspirata, o da Aeronáutica fez cara de paisagem e o da Marinha se colocou à disposição com entusiasmo. Nenhum deles, no entanto, se julgou no dever moral de denunciar o absurdo.
É o que consta no acordo de delação do ex-ajudante de ordens do desatino bolsonarista. Ele presta agora uma ajuda inestimável ao processo de retomada da ordem democrática, ao lançar luz sobre tratativas tenebrosas nos estertores do governo da extrema direita.
Segundo trechos do documento, Bolsonaro, já derrotado nas urnas mas ainda “chefe supremo” das Forças Armadas, convocou os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica para impedir a posse do novo presidente eleito. Reunião ou reuniões fora da agenda pública, secretas, conspiratórias.
São fatos gravíssimos, carentes de investigação rigorosa. Os envolvidos, depois do processo legal e amplo direito de defesa, devem ser responsabilizados no rigor da lei. Punir os golpistas do surto atual é necessário, mas não basta. É preciso ir além, bulir no arcabouço constitucional que propicia golpes.
O artigo 142 da Constituição abriga, em seu rabicho envenenado, a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) como uma das atribuições das Forças Armadas. Três letrinhas às quais sempre recorre o militarismo para se colocar como um quarto poder, acima dos demais. Pela democracia, o que fazer? Punir os golpistas e tirar a GLO do 142.
Presidente da CPI do DF confronta cinismo de golpista que liderou horda de terroristas no 8/1
Nenhum comentário:
Postar um comentário