Desde a excelente reunião de refundação da Ação Cultural realizada em 10 de dezembro - dia internacional dos direitos humnanos - excelente entre outras razões, pelas três palavras sínteses que construímos na reunião, embora a terceira não tenha ficado tão explicitada nesta, mas sem dúvida esteve contida na conversa, estamos tendo contato com fazedores de cultura do munícipio de Nossa Senhora do Socorro em duas iniciativas.. Uma de ordem mais privada e outra de ordem pública. Um pouco antes da reunião acima citada, tivemos por alguns dias, imersão bastante interessante na tentativa da inscrição de um projeto por meio da formação de um coletivo de Pontos de Cultura, afim de concorrer a vaga não preenchida de Sergipe na primeira chamada do edital de Pontões de Cultura. Os Pontos de Cultura reunidos para essa tentativa estão sediados em Socorro, Aracaju, Japaratuba e Umbaúba, além de um Ponto de Cultura sediado em Tomar de Geru que teve dificuldades para chegar de forma plena..
Conclusões
Melhor planejar menos ações culturais para fazermos bem feito.
O trabalho em equipe requer vontade e experiência mas também formação, o que precisa se dar no eixo técnico-cientifico, como também no eixo ético e emocional.
A produção cultural precisa de experiência ou de prática, mas também de bases teóricas. Este aspecto da preparação e valorização do produtor cultural precisa ser colocado em nossas planilhas orçamentárias, isso também foi objeto de conversa na reunião citada da Ação Cultural. Neste sentido é preciso mais investimento na formação, inclusive para jovens que querem ingressar no mercado de trabalho e que gostam de trabalhar com arte e cultura. Assim, é preciso organizar iniciativas de formação teórico-prática de curta, média e longa duração.. E nossos coletivos/organizações precisam entender que o produtor cultural precisa ser melhor remunerado E vamos nos esforçar para diminuir o trabalho voluntário no campo da produção cultural, mesmo que alguns na equipe de trabalho sejam voluntários, é preciso buscar meios e condições para remunerar pelo menos uma pessoa com mais experiencia e tempo para se dedicar a produção cultural.
Zezito de Oliveira
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