segunda-feira, 17 de julho de 2023

Françoise Hardy diz que está "perto do fim" e defende suicídio assistido


Françoise Hardy, cantora e compositora francesa de 77 anos, disse em uma entrevista que se sente perto do fim da vida e que defende o suicídio assistido. Além de ser um dos nomes mais importantes no cenário musical francês, Françoise também é um ícone fashion.

Nos anos 2000, a cantora foi diagnosticada com câncer linfático e descobriu um tumor em seu ouvido no ano de 2018. Em entrevista para a revista Femme Actuelle, ela contou que os anos de tratamento para o câncer causaram uma dor muito grande. A cantora tem dificuldade para falar, então, cedeu a entrevista por e-mail.

"Não cabe aos médicos atender a cada solicitação, mas abreviar o sofrimento desnecessário de uma doença incurável a partir do momento em que ela se torna insuportável", disparou a compositora.

Ela também comentou sobre como sua mãe sofria antes de morrer por eutanásia devido a doença de Charcot-Marie-Tooth, um distúrbio neurológico: "Quando ela não podia ir mais longe nesta horrível doença incurável". "No que me diz respeito, gostaria de ter essa oportunidade, mas dada à minha alguma notoriedade, ninguém vai querer correr ainda mais o risco de ser afastado da comunidade médica”.

"Todos nós temos o sonho impossível de morrer em paz. Sei que a morte é só a do corpo que, com a entrega da alma, a liberta e lhe permite voltar à dimensão misteriosa da qual veio, enriquecida com tudo o que a sua última encarnação lhe ensinou. Meu sofrimento físico já foi tão terrível que tenho medo de que a morte me obrigue a passar por ainda mais sofrimento físico", desabafou a cantora.

Françoise explicou que, em seu caso, a morfina para aliviar as dores não é mais uma opção. "Ela só pode ser administrada em doses massivas para que eu morra, e não em doses menores para que sofra menos. Também tenho medo da imensa tristeza da forma de separação dos seres que mais amamos no mundo, que é a morte", afirmou Françoise.

https://cenapop.uol.com.br/noticias/famosos/francoise-defende-suicidio-assistido.html


PROSSEGUINDO A CONVERSA QUE COMEÇOU COM A MINHA DESCOBERTA RECENTE DA “CHANSON” (*) DE FRANÇOISE HARDY E GEORGE MOUSTAKIS.

27 de dezembro de 2020 - publicado  no facebook

Plantar sementes da boa música e da boa arte em geral sem imposição e sem discriminação contra os modismos de ocasião, isso na infância e na adolescência, é uma das melhores possibilidade de mudarmos esse quadro de decadência, não apenas estética e cultural, como também ética e politica, e que está explodindo em nossas caras.

Mesmo que nem tudo que seja apresentado nessa idade, seja assimilado no decorrer da idade jovem e adulta, porém mais na frente, aos 30, aos 40 ou aos 50, as memórias de boas canções emergem ou afloram, assim como dos bons filmes, boa literatura e etc... Isso aconteceu comigo, na relação com a bossa nova e com a música clássica.

Portanto, a "salvação" do nosso país, passa pela "salvação" de nossas crianças e adolescentes.

Sobre a bossa nova era uma predileção do meu pai, mas que eu evitava, mesmo com o respeito que nunca deixei de ter, pela bossa nova e pelo velho José de Deus, multi-instrumentista, maestro de banda marcial e professor de música, tanto que o velório, musicalmente falando, foi bastante intenso.

Para mim, era uma canção burguesa, datada, “ou música de véio”, mas meu pai, nunca impôs o gosto musical aos filhos.

Quanto a música clássica, conheci-a como espetáculo e mega produção por meio do Projeto Aquarius, promovido pelo jornal “O Globo”, já um bom tempo.

Depois de um bom tempo, sem ser realizado , tive a grata satisfação de assistir a uma apresentação do Aquarius em frente ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na curta viagem que fiz ao Rio de Janeiro no ano de 2015. E isso sem ser combinado. O motivo da apresentação foi o aniversário do jornal.

E voltando a música clássica, conseguir aprender a gostar do grande maestro Villa Lobos, o que ouvi desde esse tempo, porém muito pouco.

Mas aí, quase sessentão, o que foi plantado lá atrás, vem naturalmente, portanto fica a dica para quem gosta de bossa nova e música clássica, podem me convidar para conversas ou apresentações que tenham esse tipo de música como acompanhante.

Há tempos atrás, ficaria por educação, mas essa poderia ser uma das razões para não ficar animada a ir a um outro encontro ou apresentação novamente, caso novamente convidado.

Importante, “bom” nesse caso , não significar considerar bossa nova ou música clássica superior, já que também gosto da boa música pop.

A questão é ficarmos preso aos modismos de ocasião, embora algumas canções da moda, possam transformar em canções clássicas, “cult”.

Assim foi um dia com o samba e com que veio antes, como a modinha, o maxixe, o lundu, o choro e por aí vai...

(*) Aprendi o significando “canção” conversando sobre o assunto com uma pessoa que também gosta, aqui pelo face mesmo.

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ENCHARCANDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE ARTE E CULTURA BRASILEIRA E UNIVERSAL

25 de dezembro de 2020

Encantado com a beleza da música francesa, descoberta por meio de Georges Moustakis e Françoise Hardy via youtuber. O primeiro, gravado por Nara Leão e Rita Lee, no longínquo fins dos anos de 1960 e inicio dos anos 1970, já conhecia-o por meio das versões, com destaque para “José”, quanto a segunda, inédita para mim.

Duas questões que vieram a tona em razão disso, o quanto a colonização das mentes nos privou do conhecimento da rica diversidade cultural, que não fosse a norte americana e com restrições , porque o que conhecemos da música americana, também não é tão amplo assim, legado dos monopólios da rádio e teledifusão. Além do que fizerem e ainda fazem com a nossa própria cultura.

E hoje, 25/12/2020, por participar no facebook de um grupo de fãs de Françoise Hardy, a vontade que me deu em aprender a lingua francesa, e aí, um perguntinha bem básica para fechar essa notinha.

E se antes dos currículos escolares tratarem do ensino de línguas e as demais áreas do conhecimento, tradicionalmente conhecidas como matérias ou disciplinas, enchessem a cabeça e as demais áreas dos corpos dos meninos e meninas, de cultura brasileira e universal?

Aprender e ensinar não passaria a ser algo com mais sentido, significado e prazer?

Será que a vontade em aprender dos meninos e meninas não seriam "turbinadas" com isso?

Aprender e ensinar não nos fariam mais sensíveis, tolerantes, criativos, democráticos e mais justos?

Zezito de Oliveira

Georges Moustaki - Le Métèque

https://www.youtube.com/watch?v=MV8fGf-N06A

Françoise Hardy - Fleur de lune

https://www.youtube.com/watch?v=CBZ-roN0T1U

https://pt.wikipedia.org/wiki/Georges_Moustaki

https://www.sertao24horas.com.br/.../com-cancer-cantora.../

Zezito de Oliveira


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