Para tratar do tema contaremos com a participação de Luiz Eduardo Oliva, advogado, professor, jornalista e escritor.
Como as dificuldades aumentaram de forma assustadora com a ascensão de governos liderados por homens como Trump, Bolsonaro e Milei, entre outros, vale a leitura de Wagner Moura, comentando o filme Guerra Civil, que trata disso, o qual estreou recentemente nos EUA e no Brasil, sendo campeão de bilheteria lá e cá.
“Todos os líderes que possuem tendências autoritárias, as primeiras coisas que tentam calar é o jornalismo, a universidade e os artistas. Porque são três forças que fazem pensar e que nos conectam com a realidade”. Assim, a fim de colaborar no sentido do enfraquecimento da força cultural e política de lideranças com tendências autoritárias e regressivas, vale a pena conhecer como foi viver como artista e público das artes em tempos de falta de liberdade de opinião, de expressão e de organização, ou fazer (Memória de um tempo onde lutar por seu direito, é um defeito que mata) verso de uma canção criada por Gonzaguinha, lançada em 1973, no auge do regime militar no Brasil, quando dezenas de milhares de pessoas “desapareceram” em meio às torturas, homicídios e suicídios em consequências de depressão.
E Sergipe ficou fora disso?
Claro que não! E já que o nosso estado não é uma ilha e sofre os reflexos dos acontecimentos nacionais, é necessário saber o que aconteceu também com a arte sergipana do período ditatorial, a fim de diminuir o número de pessoas, em especial jovens, que não viveram e nem estudaram suficientemente o período dos chamados “anos de chumbo”, ficando assim propensos a acreditar em falsas narrativas voltadas à criação de uma fantasia política que busca distorcer os fatos e formar base de apoio cultural e político para retorno a uma espécie de ditadura como a que existiu no Brasil de 1964 a 1985. Mas pior: por meio do voto e da mobilização popular.
Bora então participar e chamar gente para a live do próximo sábado!?
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