Tempo bom para quem está a frente de órgão gestor da cultura se lançar. Em especial nas grandes cidades e nos estados.
Já que o orçamento da cultura melhorou bastante e com perspectivas de melhorar ainda mais, por causa das leis de fomento federal, Paulo Gustavo e Aldir Blanc, assim como em decorrência da politica de eventos ou grandes shows musicais , a qual se constitui no centro da politica cultural do estado.
Mesmo que a politica de realização de grandes eventos, também conhecida como pão e circo, seja uma fonte de votos mais concentrada na figura do prefeito ou do governador, parece que houve da parte do atual governador Fábio Mitidieri , uma certa abertura de espaço para projeção politica de Amorosa, certamente antecipando essa possibilidade de lançamento de candidatura. E aqui não podemos negar o talento da própria gestora como artista e comunicadora.
Já no campo da esquerda será preciso manter as duas vagas na câmara de vereadores, no mínimo. Talvez não seja possível ir além disso. Quanto a prefeitura, desde 1985 ,a direita, ou melhor a extrema-direita, nunca esteve tão bem posicionada para ganhar a eleição municipal de Aracaju, inclusive podendo chegar com duas candidaturas puro sangue ao segundo turno, e Amorosa entra como cabo eleitoral e base de apoio, caso eleita.
A ex-gestora da Funcaop, Conceição Vieira, também se colocou disponível para se candidatar. Porém a entrada em cena da atual gestora complica ainda mais os planos da anterior.
Se muitos da esquerda em Sergipe tivessem lá atrás a mesma compreensão do presidente Lula, com relação à cultura e à juventude, o que não é de hoje, apenas mais apurada está, não estaríamos na iminência de sofrer tão grande derrota eleitoral como progressistas, humanistas e coisa e tal. Mas sem investir em cultura e na juventude não há futuro. Em especial a cultura e a juventude periférica. E quem investiu mais? A indústria cultural e as igrejas evangélicas.
O paradoxo é Amorosa ter votado em Bolsonaro e ter sido escolhida gestora em tempos do melhor governo para a cultura, o governo Lula 3. E neste caso , mesmo sendo gestora de um governo estadual mais preocupado com grandes eventos e grandes atrações, se beneficia das ações de um líder visionário como é o presidente Lula
Para quem acha que estou exagerando o que seria da Funcap como órgão estadual gestor da cultura, se não fossem as leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc, além de outras ações estruturantes do governo federal?
E para quem gosta de canção para aliviar a barra....
“Ai se eu não tivesse o seu amor, o que seria de mim Deus meu.....”
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