sexta-feira, 5 de abril de 2024

Nesta semana fui convidado por um jornalista conhecido aqui em Aracaju para uma entrevista sobre os 60 anos do golpe de 1964. A rádio é uma filial da "jovem pan". Romero Venâncio (UFS)

 


Nesta semana fui convidado por um jornalista conhecido aqui em Aracaju para uma entrevista sobre os 60 anos do golpe de 1964. A rádio é uma filial da "jovem pan". O jornalista me conhece e sabe das minhas posições públicas e eu o conheço. Aqui, ninguém engana ninguém. Ele  pediu um depoimentos sobre o ocorrido em abril de 1964, o golpe e ditadura que se seguiu e ele me faria algumas perguntas e abriria ao público ouvinte. Assim o fez. após suas perguntas (as únicas relevantes) sobre o que havia dito sobre o tema, veio as "perguntas" dos/das ouvintes. Nossa mãe! a primeira pergunta foi sobe a Coreia do Norte... depois vieram perguntas sobre Cuba, Venezuela, Nicarágua... A única pergunta referente ao pós-64 foi de uma senhora que me perguntou sobre os "marxistas nas universidades" durante o governo militar. Em síntese: não acredito que os ouvintes da jovem pan de Sergipe sejam tão diferentes do resto do Brasil. Surpreso, não fiquei. Estudo a extrema direita católica nas redes digitais e venho percebendo que essa "dissonância cognitiva" (João Cezar de Castro Rocha) só cresce. Atentemos! esse Brasil não é para amadores e vejo que a coisa é grave. E só se agrava. Mas parece que nossas esquerdas só conseguem enxergar pela frente e brigar por eleições.





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