sábado, 20 de abril de 2024

Arte e luta: em defesa da reforma agrária e rumo a seu 7º Congresso Nacional, MST realiza sarau no Dia de Luta pela Terra


 


"As artes traduzem a nossa subjetividade, e ela é muito subversiva. É ela que pode se embrenhar em lugares em que muitas vezes a nossa objetividade não chega". A fala do cantor e compositor Chico César dá o tom de como foi o ato cultural e político organizado pelo MST na noite de ontem (17), Dia Mundial de Luta pela Terra.

O Galpão Cultural Elza Soares, no bairro de Campos Elíseos em São Paulo, recebeu um sarau com artistas, amigos e apoiadores da luta pela Reforma Agrária Popular. Performances, poesias e muita música marcaram a noite, na data que homenageia as 21 vítimas do massacre de Eldorado do Carajás, no Pará, em 17 de abril de 1996.

Além de Chico César, estiveram presentes os dirigentes do MST João Pedro Stedile e João Paulo Rodrigues, os jornalistas Xico Sá e Chico Pinheiro e lideranças políticas, como o ex-ministro José Dirceu e o vereador Eduardo Suplicy (PT-SP). As falas trouxeram vitórias, derrotas e planos.

"Nós vamos ser compreensivos com o governo em alguns momentos, e o governo também vai ter que ser compreensivo com o movimento, mas as coisas têm que avançar. Se não tiver avanço, o povo vai pra rua mesmo, e vai ocupar, e vai produzir, vai fazer o que sempre fizemos", defendeu Chico César.

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