sexta-feira, 20 de setembro de 2024

O que os candidatos a prefeito e vereador de Aracaju responderam sobre meio ambiente e cultura a agência mangue jornalismo? Candisse, Danielle, Emilia e Niully. Yandra e Luiz Roberto não responderam..

 


Candisse Matos Correia Carvalho Santos é aracajuana, tem 43 anos, é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e mestranda em gestão e política pública. Como jornalista, tornou-se conhecida do público pela sua atuação por mais de 15 anos na TV Sergipe. Ela é esposa do senador Rogério Carvalho (PT). A candidata declarou ao Tribunal Regional Eleitoral em Sergipe (TER/SE) não possuir nenhum bem. 

O plano de governo de Candisse Carvalho, denominado “Aracaju na Medida Certa”, possui 78 páginas e 23 eixos, definidos como “frentes de atuação”. Lá tem, por exemplo, o “Tarifa Zero e Transporte Público de Qualidade, Direito dos Animais, Meio Ambiente e Transição Ecológica, Política de Cuidados, da Infância ao Envelhecimento, Segurança Pública e a Medida Certa”, entre outros. Veja a íntegra do plano de governo no site do TRE/SE.

MJ- Nos últimos anos, a gestão municipal de Aracaju foi muito agressiva contra o meio ambiente: destruiu árvores, aterrou mangues e permitiu o avanço de construtoras sobre a antiga Zona de Expansão, local de adensamento restrito e de áreas de proteção ambiental. Além disso, Aracaju é uma das poucas capitais que nem têm um plano de enfrentamento à crise climática – só tem 4% das áreas ambientais protegidas. Quais suas propostas para o meio ambiente na cidade?

CC – Já passou da hora de revisarmos nosso Plano Diretor de forma consistente. Com a reorganização da cidade, identificaremos áreas para instalar fazendas de energia solar, especialmente nas periferias, reduzindo os custos de iluminação pública, promovendo a transição energética e garantindo energia gratuita para famílias de baixa renda. Implementarem os corredores verdes e jardins verticais, inspirados em Medellín, para combater o calor, melhorar a qualidade do ar e “verdificar” Aracaju. Nossos parques serão transformados em pulmões verdes, cultivando árvores e plantas, inclusive frutíferas, ajudando a combater a fome ao fornecer alimentos à população. Incentivaremos empresas a participar deste projeto verde e, para enfrentar as inundações, aumentaremos a permeabilidade do solo, adotando soluções ecológicas como jardins de chuva, pavimentos permeáveis e evitando o aterramento de lagoas e mangues. Substituiremos a frota de ônibus por veículos a biocombustíveis ou elétricos com Tarifa Zero. Respeitaremos a lei municipal e nos opomos à privatização da Deso, mantendo a água pública. Essas ações estão no nosso Plano Municipal de Adaptação e Mitigação às Mudanças Climáticas.

MJ – Há uma reclamação generalizada dos artistas locais sobre a cultura. Falta de transparência, participação, cachês ridículos, favorecimentos políticos. A gestão da Cultura no Município parece ser um caso. Quais suas propostas para alterar esse quadro?

CC – Nossa gestão está comprometida com a valorização da cultura em Aracaju, seguindo a tradição dos governos petistas de usar a cultura para a transformação social. Criamos eventos como o ForroCaju e o Projeto Verão, que promovem nossos artistas, oferecem lazer à população e atraem turistas, mas reconhecemos que esses eventos têm sido criticados pela falta de atenção aos problemas da cidade e às desigualdades sociais. Queremos transformar a Funcaju em um espaço de reconhecimento para os fazedores de cultura e ocupar espaços públicos com arte local, levando a cultura aos bairros. Vamos reorganizar o Conselho Municipal de Cultura e implementar nosso plano municipal, alinhado com as políticas nacionais e o governo Lula, garantindo investimentos e aplicando a lei que exige 30% de artistas locais em eventos. Também abriremos mais editais para agentes culturais, assegurando transparência e cachês justos. Nosso objetivo é promover uma revolução cultural em Aracaju, engajando a população e celebrando nossa identidade. Convidamos todos a se unirem a nós na valorização da cultura aracajuana.

Danielle Garcia Alves tem 47 anos e nasceu em Aracaju. Ela é formada em Direito e é delegada na Polícia Civil em Sergipe. Na última eleição municipal chegou ao segundo turno disputando a prefeitura da capital com Edvaldo Nogueira, candidato à reeleição. Danielle é uma das idealizadoras da Delegacia de Crimes Contra Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap) e recentemente estava no cargo de secretária de Políticas para as Mulheres no Governo Mitidieri. Os bens declarados pela candidata ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) perfazem o valor de R$ 700.000,00.

O Plano de Governo apresentado pela Delegada Danielle tem 17 páginas e que apresentam quatro eixos de propostas resumidas: 1) Gestão digital, transversal e participativa; 2) Aracaju inteligente, acessível, humanizada e resiliente; 3) Aracaju inclusiva e solidária; 4) Aracaju criativa, empreendedora e produtiva.

Acesse o plano da candidata no site do TRE/SE

MJ – Nos últimos anos, a gestão municipal de Aracaju foi muito agressiva contra o meio ambiente, destruir árvores, aterrou mangues e permitiu o avanço de construtoras sobre a antiga Zona de Expansão, local de adensamento restrito e de áreas de proteção ambiental. Além disso, Aracaju é uma das poucas capitais que nem têm um plano de enfrentamento à crise climática. Aracaju só tem 4% das áreas ambientais protegidas. Quais suas propostas para o meio ambiente na cidade?

DG – Primeiro que não vamos olhar apenas para a conservação ambiental. A cidade precisa ser sustentável. Vivemos numa cidade litorânea e cortada por 03 rios, temos uma biodiversidade rica e uma área grande de manguezais que tem alto potencial de absorção de carbono. Vamos implementar o Sustentaju, um programa de sustentabilidade para a cidade que, de forma transversal e integrada terá ações nas diversas secretarias. Por meio dele vamos promover o fomento às hortas urbanas; o IPTU Verde; a eficiência energética em prédios públicos; política menos papel na administração pública; educação ambiental e climática nas escolas. Implementar o Reciclaju, promover a recuperação dos vales dos rios e córregos, criar o Centro de Conservação, Pesquisa e Vivências dos Manguezais e o Parque de Experiências das Mangabeiras. Também vamos criar um novo Parque da Cidade na Zona de Expansão. E para coibir os crimes ambientais, será implementado um grupamento da Guarda Municipal especializado na área ambiental para atuar na proteção da biodiversidade e monitoramento das áreas de turismo e esporte em ecossistemas fechados. Estaremos também estimulando a economia verde e a transição energética.

MJ – Há uma reclamação generalizada dos artistas locais sobre a cultura. Falta de transparência, participação, cachês ridículos, favorecimentos políticos. A gestão da Cultura no Município parece ser um caso. Quais suas propostas para alterar esse quadro?

DG – A situação da cultura é de fato extremamente delicada. Não se trata apenas dos cachês dos artistas, mas também o descaso com nosso patrimônio histórico, a falta de incentivo para as diversas formas de expressão artística. Na Secretaria de Cultura e Economia Criativa vamos trabalhar a preservação e divulgação da nossa cultura mas também vamos criar ações para que nossos artistas e para quem empreende na economia criativa possa crescer. No bairro Industrial vamos ter uma zona para quem trabalha com criatividade com espaços para produzir, mas também para expor suas artes. Vamos ter incentivo para feirinhas de artesanato com apresentações culturais nos bairros. No centro da cidade, além da restauração dos casarões, vamos dar uma nova vida ao nosso Centro Cultural.Vamos ter um programa municipal de incentivo à cultura, algumas praças vão ganhar espaços para apresentação e vamos valorizar nossos artistas e não é só no momento das Festas Juninas. É o ano todo. Na moda, na gastronomia, na fotografia e para os mais jovens, vamos investir no mercado de games também.

Na terceira entrevista sobre as eleições 2024, Mangue Jornalismo conversa com a candidata do Partido Liberal (PL) à Prefeitura de Aracaju, Emília Corrêa. A coligação “Por uma nova Aracaju”, pela qual ela disputa, ainda conta com a Federação PSDB/Cidadania e o partido Agir. O vereador Ricardo Marques (Cidadania) é o candidato a vice-prefeito.

Defensora Pública aposentada, Emília Corrêa Santos Bezerra é natural de Lagarto/SE. Ela tem 62 anos e está em seu segundo mandato como vereadora da capital sergipana. Foi presidente da Comissão de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE) e lecionou a disciplina de Direito Constitucional na Universidade Tiradentes (Unit). A candidata declarou R$ R$ 1.010.000,00 em bens à Justiça Eleitoral.

Seu plano de governo está dividido em 14 eixos temáticos: educação, desenvolvimento social, saúde, mobilidade urbana, habitação, infraestrutura e urbanização; meio ambiente, saneamento básico e sustentabilidade; cultura; juventude e lazer; segurança pública, turismo, entre outros. Veja a íntegra do documento no site do Tribunal Regional Eleitoral.

MJ – Nos últimos anos, a gestão municipal de Aracaju foi muito agressiva contra o meio ambiente: destruiu árvores, aterrou mangues e permitiu o avanço de construtoras sobre a antiga Zona de Expansão, local de adensamento restrito e de áreas de proteção ambiental. Além disso, Aracaju é uma das poucas capitais que nem têm um plano de enfrentamento à crise climática – só tem 4% das áreas ambientais protegidas. Quais suas propostas para o meio ambiente na cidade?

EC – A destruição de árvores centenárias da nossa cidade, o aterramento de mangues, e a permissão para o avanço desordenado de construtoras, pela falta da revisão do Plano Diretor, são exemplos claros de como a prefeitura priorizou o desenvolvimento descontrolado e não sustentável. O Parque da Sementeira, por exemplo, uma área que deveria ser restrita e de proteção ambiental, foi transformada em um canteiro de obras, todo cimentado, evidenciando a falta de compromisso com o futuro sustentável da cidade. Aracaju se destaca negativamente por ser uma das poucas capitais que ainda não possui um plano de enfrentamento à crise climática, uma falha grave que demonstra a ausência de uma visão estratégica e responsável por parte da atual gestão. Como candidata à prefeitura, minhas propostas para o meio ambiente são focadas na preservação e recuperação dos nossos recursos naturais, além de preparar a cidade para os desafios futuros, como as mudanças climáticas. Primeiramente, é crucial atualizar o Código Ambiental de Aracaju, tornando-o mais rígido e eficaz para enfrentar as agressões ao meio ambiente que presenciamos nos últimos anos.

MJ – Há uma reclamação generalizada dos artistas locais sobre a cultura. Falta de transparência, participação, cachês ridículos, favorecimentos políticos. A gestão da Cultura no Município parece ser um caso. Quais suas propostas para alterar esse quadro?

EC – A cultura em Aracaju tem sido negligenciada nos últimos anos, com uma gestão marcada por falta de transparência, baixa participação dos artistas locais e cachês desrespeitosos. Esse cenário é inaceitável e precisa ser transformado urgentemente. Para apoiar nossos artistas, vamos desenvolver políticas que abrangem desde a formação e capacitação até o incentivo à produção e circulação de suas obras. Criaremos programas de bolsas e editais de fomento à cultura, garantindo recursos para que os artistas possam desenvolver seus projetos. Além disso, investiremos na infraestrutura cultural da cidade, melhorando e ampliando os espaços culturais disponíveis para exposições, apresentações e outras atividades artísticas. Também promoveremos a integração dos artistas locais em redes e eventos culturais nacionais e internacionais, ampliando assim a visibilidade e o reconhecimento do talento da nossa cidade.

A primeira entrevista da série sobre Eleições 2024 é com a candidata Niully Campos, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Ela é candidata da Federação PSOL/Rede Sustentabilidade. O candidato a vice-prefeito é o professor Alexis Pedrão (PSOL).

Niully Nayara Santana Campos tem 36 anos, nasceu em Capela, Sergipe, é advogada e professora. Também é mestra em Direito pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE), Niully Campos não declarou bens.

O Plano de Governo para Aracaju apresentado pela candidatura de Niully Campos está dividido em quatro eixos orientadores: 1) Aracaju democrática; 2) Aracaju justa: Políticas públicas de combate às desigualdades sociais, 3) Aracaju sustentável e 4) Aracaju diversa: Direitos humanos e combate às opressões.

O plano apresenta também 50 propostas, que se dividem em emprego e renda; desenvolvimento urbano: plano diretor, meio ambiente, moradia e mobilidade; cultura, história e memória; assistência social; criança, adolescente e juventude; por uma cidade das mulheres; segurança pública; saúde; educação; democratização do orçamento, do poder Executivo e Legislativo. Acesse o plano com a proposta da candidata no site do TRE/SE.

MJ – Nos últimos anos, a gestão municipal de Aracaju foi muito agressiva contra o meio ambiente, destruiu árvores, aterrou manguezais e permitiu o avanço de construtoras sobre a antiga Zona de Expansão, local de adensamento restrito e de áreas de proteção ambiental. Além disso, Aracaju é uma das poucas capitais que não têm um plano de enfrentamento à crise climática. Aracaju só tem 4% das áreas ambientais protegidas. Quais suas propostas para o meio ambiente na cidade?

NC – Para nós, do PSOL, construir uma cidade sustentável não é um slogan de eleição. A gente já trabalha a sustentabilidade desde muito tempo, quando as pessoas achavam que essa era uma pauta do futuro, para nós já era uma pauta do presente, porque a gente não entende sustentabilidade como forma de slogan de eleição, porque nós não estamos em guerra com o ambiente. Precisamos entender que nós somos parte dele e isso implica necessariamente em uma mudança de paradigma muito grande na gestão em Aracaju. É você pensar a cidade toda numa perspectiva ecossocialista, então desde a ideia de você garantir uma cidade que até a mobilidade seja pensada numa perspectiva de redução de emissão de poluentes, criar um programa grande de rearborização da cidade, já que estamos na contramão do mundo, derrubando tudo e passando asfalto, construir de fato uma cidade esponja. Muitas candidaturas que estão postas têm algum vínculo, alguma ligação com essa especulação imobiliária ou com aqueles que dominam o capital na cidade, mas temos a tranquilidade e legitimidade para dizer que nós temos independência e compromisso na pauta da sustentabilidade como uma pauta de vida para o pessoal.

MJ – Há uma reclamação generalizada dos artistas locais sobre a cultura. Falta de transparência, participação, cachês ridículos, favorecimentos políticos. A gestão da cultura no município parece ser um caso. Quais suas propostas para alterar esse quadro?

NC – Precisamos olhar a cultura com o respeito que ela merece. Eu digo isso porque tenho um artista em casa, meu companheiro é artista local e os desafios são cotidianos. Eu acho que está na hora de entender que Aracaju é uma cidade absolutamente diversa e com muita potência cultural, ao tempo em que o acesso a esses bens, a essas riquezas, ao patrimônio cultural, ainda alcança pouca gente. Precisamos garantir política pública permanente de incentivo aos artistas locais, para que, inclusive, eles possam difundir toda a produção cultural para outros municípios, outros estados e para todo o Brasil. É garantir que a gente consiga executar os recursos nacionais. Precisamos garantir paridade, respeito à formalização do Conselho Municipal de Cultura. Precisamos avançar numa perspectiva de aprovação do Plano Municipal de Cultura. A gente conseguiu isso agora muito recentemente, mas é preciso pensar na regulamentação do Fundo Municipal de Cultura, porque política pública precisa de orçamento. A cultura é direito fundamental e isso significa também levar para o centro da cidade festivais permanentes, ampliar o número de galerias na cidade para democratizar o acesso desses artistas a esses espaços de exposição.

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Neste dia em que comemoramos o aniversário do nascimento de Paulo Freire assistimos escolas militarizadas triplicarem e unirem governos de direita e esquerda.

 

https://www.youtube.com/watch?v=prwKjktygnQ



O podcast UOL Prime, apresentado por José Roberto de Toledo, revela detalhes do dia a dia das escolas militarizadas e explica como essa "modalidade de ensino", que não está prevista na legislação brasileira, ganhou adeptos nas redes pública e privada. A entrevistada no novo episódio é a repórter Adriana Ferraz, que apresenta um estudo inédito sobre a expansão da chamada "pedagogia do quartel".

Paulo Freire aqui no blog


Os Doze de Osasco: Uma História de Cultura e Resistência

 Alexandre Frassini

 18 de setembro de 2024

Neste ano, foi lançado o livro Os Doze de Osasco, Uma História de Fé, Samba, Suor e Cinema, de autoria de Orlando da Silva coletivamente com os co-autores, uma narrativa poderosa sobre o impacto da falta de lazer e cultura num bairro esquecido de Osasco, e como um grupo de jovens decidiu transformar essa realidade. A obra destaca o surgimento de um movimento cultural vibrante, liderado por doze amigos que, ao longo dos anos, fizeram história através de atividades culturais e esportivas.

Orlando da Silva, o autor e narrador da obra e os co-autores, compartilham memórias e reflexões de como esses doze amigos se uniram para organizar peças de teatro, excursões, sessões de cinema, campeonatos de futebol, e muitas outras iniciativas que trouxeram vida e cultura para uma região até então carente de oportunidades de lazer. O livro revela a força da coletividade e da criatividade como formas de resistência em um cenário adverso.

A história dessas doze figuras não apenas reflete a evolução cultural de Osasco, mas também serve de exemplo para tantas outras comunidades pelo Brasil. Eles mostraram que é possível, através da união e da paixão pela arte, transformar vidas e criar um legado duradouro. A narrativa é permeada por temas como fé, samba e cinema, que são simbolicamente representativos da identidade do grupo e das raízes afro-brasileiras presentes em suas atividades.

Os Doze de Osasco não é apenas uma homenagem a esses pioneiros da cultura local, mas também um convite à reflexão sobre o papel da cultura como ferramenta de transformação social. O livro de Orlando da Silva serve como um tributo à resistência cultural e ao poder das pequenas iniciativas que, quando movidas pela paixão, podem deixar marcas profundas em uma comunidade. Prova disso estão no resgate de inúmeras fotos de cartazes do Cineclube Mazzaroppi do Novo Osasco e de outras diversas ações promovidas na época, que constam no livro.

Os Doze de Osasco chega em um momento oportuno, num cenário em que o debate sobre o acesso à cultura e o fortalecimento das raízes comunitárias está mais vivo do que nunca. Ao recontar a história de como doze jovens conseguiram romper as barreiras impostas pela falta de infraestrutura cultural, o livro acaba servindo de inspiração para novas gerações que buscam criar movimentos de transformação em suas comunidades.

A obra também toca em temas relevantes como a resiliência, a resistência cultural e a importância de espaços alternativos para o desenvolvimento artístico. Em tempos de crescente urbanização, onde muitas áreas ainda carecem de políticas públicas eficazes para o lazer e a cultura, a história desses doze amigos é um lembrete poderoso de que a iniciativa comunitária pode fazer a diferença.

O livro, Os Doze de Osasco é um material histórico, importante registro da cultura da cidade. Mas não é o único. Em breve vou te apresentar uma outra obra, lançada por aqui, tão importante quanto. Uma prova de que Osasco, mesmo que por aparelhos, respira Arte.

Os Doze de Osasco terá uma nova edição lançado pela Lei Paulo Gustavo e pode ser encomendado pelo WhatsApp 11 997874316.

Fonte: AQUI

Dos oitos deputados federais e três senadores por Sergipe, só um destinou emenda ao meio ambiente este ano

 

🌱 As questões do meio ambiente, da crise climática e os seus efeitos no cotidiano parecem ter entrado na agenda internacional e nacional, mas Sergipe até parece outro mundo. Nem o governo do estado, nem as prefeituras e muito menos os órgãos públicos de controle atuam de fato para minimizar os grandes problemas ambientais. 

Essa realidade de desprezo e ataque ao meio ambiente em Sergipe também pode ser vista na atuação da maioria quase absoluta dos representantes do estado em Brasília. Dos oito deputados federais e dos três senadores, apenas João Daniel (PT) destinou emenda que prevê o uso de recursos no meio ambiente este ano.

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quarta-feira, 18 de setembro de 2024

21 de Setembro - dia da árvore

 Araquém Alcântara 

A ação heróica dos brigadistas do Prevfogo (muitos deles indígenas ) impede que o fogo alcance as aldeias. Terra Indígena Capoto Jarina. Mato Grosso

21 de setembro - dia da árvore, solicitamos dos candidatos a prefeito e vereador que se manifestem neste dia, antes e depois, sobre a importância das árvores e do meio ambiente em geral, para a nossa sobrevivência neste planeta. Dos comunicadores o mesmo, os que já fazem, reforçar. Assim também como professores, artistas e religiosos.. Os que já fazem, reforçar.... O blog da cultura colabora com este esforço...Todo ação vale a pena, inclusive de pessoas de outras áreas do mundo do trabalho e/ou de outros campos do conhecimento.. .


Socorro Lira

Minha sugestão para conter os eventos extremos: convocar a população a plantar árvores e reflorestar o país em UM SÓ DIA. Estratégia: 3 meses de preparação dos solos e criação de mudas nativas de cada bioma. Cada ser humano planta 1 árvore. Se 50% aderir, serão 105 milhões de árvores em um só dia. Imagine se cada pessoa resolver plantar 2! 2 ações por ano. Em 10 anos o país estará reflorestado. É simples, barato. Só precisa usar os meios de comunicação para mobilizar. É só planejar. A disposição. Socorro Lira. 

Refloresta, Gilberto Gil - [LETRA DA MÚSICA]





https://www.youtube.com/watch?v=zmKY4U1yInY



Plantar árvores para salvar o Brasil

Depois das devastadoras enchentes no RS, agora o país arde em chamas, reforçando que o Brasil está no centro dos efeitos do aquecimento global. Para o MST, o cenário comprova os danos da exploração desenfreada do capital sobre o meio ambiente, sob a lógica da apropriação dos bens da natureza para transformar em lucro para grandes empresas. Para enfrentar essa realidade, além de trabalhar para produzir alimentos saudáveis, o movimento está há cinco anos com uma campanha de plantio de 100 milhões de árvores em seus assentamentos.

Nesta edição do De Fato, o convidado é o engenheiro agrônomo Álvaro Delatorre, que integra a direção do MST no Rio Grande do Sul. Ao longo do bate-papo, ele faz uma análise das causas da crise climática e de medidas que o movimento defende serem urgentes para combater essa realidade de negacionismo e destruição dos biomas. Entre elas está a elevação da consciência ambiental da população, além da luta pela mudança do modelo de produção agrária baseado na mercantilização do solo, na concentração de terra e no uso de veneno.
 
Ouça no spotify AQUI







E como foi que chegamos a um nível tão baixo de candidatos e de escolhas por parte de uma parcela significativa de eleitores?

 Se formos observar direito, é tão grande a despolitização ou alienação  causada  pela indústria cultural e pelo processo educativo e de socialização nas escolas e nas igrejas  que chegamos estupefatos a este ponto  de decadência e degeneração política, mas muitas vezes sem saber como isso se deu e se dá.

E isso tem raízes lá atrás, como afirma a banda Titãs com o verso da canção Televisão "A televisão me deixou muito burro, muito burro demais". E para entender este verso , basta ver os programas de auditórios de domingo, com destaque para Silvio Santos, o qual com a sua saída da Globo teve o seu programa nesta emissora substituído por outro,   que a bem da verdade, até teve   alguma preocupação "educativa". O 8 ou 800?, 1976-1977, um  programa com quadro de perguntas e respostas com base em um  livro  escolhido por candidatos com memória de elefante, os quais  poderiam ganhar o prêmio de oitocentos mil cruzeiros no decorrer de algumas semanas , caso acertassem respostas a todas as perguntas detalhadas produzidas pela produção do programa com base no livro escolhido.

"Para fazer as mudanças da programação da Globo em 1976 quando Silvo Santos saiu da emissora, a Globo  teve que fazer novos programas entre eles o 8 ou 800?, que estreou no dia 1 de agosto de 1976.

Com apresentação de Paulo Gracindo e Silvia Bandeira, e  a narração em off, de Murilo Néri, Oito ou oitocentos? estava baseado num jogo de perguntas e respostas, transmitido ao vivo, aos domingos. O texto era escrito por Walter George Durst e Túlio de Lemos, a direção geral era de Carlos Alberto Loffler, com co-direção de Wilson Resende e produção de Cícero de Araújo e Waldir Paulino. 

Na disputa, o próprio candidato escolhia o assunto a partir do qual a produção elaboraria as questões. Em seguida, a cada domingo, deveriam ser respondidas três perguntas, divididas em seis itens. Acertando-as, o candidato podia conquistar o prêmio máximo: 800 mil cruzeiros. 

O zoólogo Mário Autuori que respondeu sobre as formigas, Clodovil Henandes que respondeu sobre Dona Beija e o estudante Ronaldo Alves dos Santos, que respondeu sobre a vida do jornalista e abolicionista José do Patrocínio, foram os que ganharam o Prêmio máximo de 800 mil cruzeiros." (fonte aqui).  Assista uma história mais completa do programa aqui, inclusive com um vídeo original.

Enquanto Silvio Santos em 1976, aguardando a concessão prometida pelo ditador militar de plantão,  continuava a  preencher o tempo da sua audiência na Tv Tupi, depois na TVS que ficou conhecida como SBT, prosseguia com seu  quadro de calouros, escolhidos dentre um grupo formado pelos piores e pelos melhores dos candidatos inscritos para se apresentar. Os piores fariam o papel ou papelão de palhaços involuntários para deleite do Silvio, das suas "colegas" de auditório e grande audiência dos milhões de telespectadores. (atualmente nestas eleições 2024 esse papel está sendo desempenhado por Lamaçal em SP, entre outros,  com o beneplácito da justiça  eleitoral e da grande mídia comercial) Além dos quadros de brincadeiras de todo o tipo, algumas das quais sem nenhum compromisso com a formação ética , como foi o caso das pegadinhas.

Dos outros programas, incluindo novelas, programas de humor e infantis, não traremos detalhes, deixamos com a memória de quem tem mais de quarenta anos e principalmente com os que tem acima de 50,60 anos, em diante. 

Estes devem lembrar no caso das novelas "educativas", sem deixar de serem divertidas,   o Bem Amado, Roque Santeiro, Casarão, Estúpido Cúpido , das diversas adaptações de obras literárias, em especial no horário das seis horas, das mini-series. Até que começou a decair, e nisso é preciso lembrar da contribuição dada pelo Silvio com suas novelas importadas do México a baixo custo, a salvar , o programa do Chaves, embora este também passível de críticas por parte de estudiosos da área das ciências humanas e sociais. Leia aquiaqui

 No caso dos programas infantis não podemos esquecer  Globinho, Vila Sésamo,  Sítio do Pica-pau Amarelo e  Castelo Ra Tim Bum. Até o dia em  que apareceu, Xuxa, Angélica, Eliana e por aí foi..

 Dos programas de humor, os do Chico Anísio, do  Jô Soares, do Agildo Ribeiro, Casseta  e Planeta e  outros.. Até quando chegou o CQC, o Pânico na TV e por aí foi...

Pronto,  tratando agora das escolas públicas, no que diz respeito a estas, tivemos a retirada, nos meados dos anos 1980,  das matérias Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política Brasileira (OSPB), mas que poderiam ser ressignificadas, ou seja, mantidas, mas com um outro sentido , em outra direção. Como fez Frei Betto que lançou um livro para OSPB (1986), nos tempos da chamada  Redemocratização,  com uma abordagem libertadora e cidadã dos temas - democracia, cidadania, cultura e direitos humanos - o que significa dizer, uma abordagem sociológica e menos engessada na cronologia do tempo histórico que precisamos fazer nas aulas de História. Para saber mais clique aqui

 E aí, em tempos mais recentes, veio a interferência ideológica e financeira das fundações empresariais com seus padrões autoritários e burocratizados de gestão, embora disfarçados com palavras oriundas do repertório freireano e do movimento escola nova,  mas sem o mesmo significado semântico, o que quer dizer, sem vínculos com o sentido original do espírito libertador e critico de Paulo Freire, assim como democratizante e criativo como preconizado por Anísio Teixeira e seus pares do movimento escola nova.

 Sobre as emissoras de rádio,  é importante lembrar o ponto mais forte da despolitização  desde sempre  que estas   tiveram, agravado  a partir da ditadura militar, mais ainda  com a troca de concessões em favor de votos para o governo, expediente bastante usado por Sarney e FHC, o que favoreceu muitas igrejas, inclusive a católica e a diminuição do público para a música popular brasileira de raízes culturais e politizadas.

No caso de concessões entregues a politicos do centrão fisiológico , associados a empresas de shows e entretenimento, a ordem foi divulgar à exaustão os artistas de determinadas empresas com mais facilidade para gerar  dinheiro rapidamente,   e aí deu em Gustavo Lima e diversos outros artistas envolvidos com esquemas predatórios sob o ponto de vista cultural e político. 

Shows de Gusttavo Lima consomem até 50% de orçamento de cultura de pequenas cidades. Leia aqui 

Já as emissoras religiosas também ajudaram a criar públicos para as canções gospels evangélicas ou católicas de artistas exclusivos, muitas belas, mas na quase totalidade  afastadas de temas sociais e politicos transformadores, se detendo mais no aspecto apologético,  existencial, intimista ou  individualista.

E no que se refere às igrejas, de uma parte significativa da católica, que fez um intenso e qualificado  processo formativo no campo da educação cidadã e libertadora desde as décadas de 1960 a 1980, a partir das investidas do Papa JoãoPaulo II contra a teologia da libertação em associação com o governo norteamericano, chegamos ao polo oposto, antes  um grande contingente de católicos engajados dentro da sociedade com um modo de  participação critica e cidadã, agora com muitos católicos omissos em estado de letargia por conta da retomada do padrão cultural de comportamento religioso predominante antes da década de 1960,  anterior ao Concilio Vaticano II, ou em muitos casos mergulhados em um  tipo de ativismo político que pretende levar a sociedade brasileira aos tempos do Brasil colonial, equivalente ao modelo da igreja da idade média. Parafraseando uma canção do Cazuza, “babies,   vocês parecem uns caras tão atual, utilizando o aparato tecnológico de nossos tempos, mas carregados de ideias do tempo medieval.” Ouça a canção aqui

E agora? Decorridos  quase duas décadas de governos petistas no plano federal, interrompido por um virulento golpe midiático-judicial-parlamentar contra os presidentes Lula e Dilma.

E agora? Com outros mandatos de oito, doze, dezesseis e até vinte anos de prefeituras  de centro-esquerda, bem como de parlamentares, fora trés governos estaduais como Ceará, Bahia e Pernambuco com vinte anos de administrações de centro-esquerda, porque estes governos não conseguem se inspirar com profundidade em politicas de  mudanças como as realizadas pelos CIEPs de Darcy Ribeiro e Brizola e como os CEUs da Marta Suplicy por exemplo, ou como os mutirões de conjuntos habitacionais da prefeita Luiza Erundina e o MOVA - Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos, além do avançado modelo de gestão cultural, avançado sob o ponto de vista democratizante e fomentador de ações ou produções culturais sustentáveis, sob o aspecto econômico e politico, a partir dos governos Lula 1 e Lula 2? 

Leia também: Lula reconhece. Brizola e Darcy Ribeiro tinham tinham/tem toda a razão quando o assunto é educação.

Fora outras politicas públicas estruturantes e transformadoras que podem ser lembradas nos comentários, em especial nos campos da educação , da cultura e da comunicação. Embora neste último caso, há pouco de positivo a ser lembrado, mesmo dos primeiros governos do presidente Lula.

E agora? E agora José? 

Zezito de Oliveira



💃🏽
São eles, sempre eles !
.

Parece que são más notícias o tempo todo

Temos enchentes, incêndios, guerras e crimes

Eles tentam me dizer a quem devo culpar

Mas eu sei quem é porque são sempre os mesmos :
.
Muito boa.
E é verdade !
😉
🌹✊🏽

P.S.:   - Na verdade só me interessa uma esquerda capaz de pensar com base no pensamento econômico marxista, como também na base do que formulou Gramsci. Marcuse, Guy Debord, Fannon.  Mariatégui, Paulo Freire, Darcy Ribeiro, Edgar Morin,   pensadores de formação marxista ou radical humanista que foram além, refletindo com propriedade sobre educação, cultura e comunicação, além das questões do campo da subjetividade e da  estética...

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Renovadora e perseguida: Maria Nilde Mascellani - a trajetória profissional e intelectual de uma educadora paulistana (1931-1999)


 Dissertação - Lucas Barbosa de Oliveira.- Orientadores -  Renata Marcílio Cândido [UNIFESP]

Resumo

Localizado no campo dos estudos históricos educacionais, este trabalho tem como finalidade reconstituir a trajetória profissional e intelectual de Maria Nilde Mascellani (1931 - 1999) e destacar sua atuação durante as décadas de 1950 a 1990, na busca pela renovação e propagação do ensino no estado de São Paulo. Pedagoga formada pela Universidade de São Paulo (USP), Mascellani teve como pontos de destaque em sua carreira as passagens como orientadora pedagógica das primeiras classes experimentais secundárias da rede pública paulista de ensino, coordenadora-geral do Serviço do Ensino Vocacional (SEV), diretora-geral dos Ginásios Estaduais Vocacionais de São Paulo (GEV´s) e docente da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). A paulistana, que participou ainda de programas de instrução básica e capacitação profissional para jovens e adultos desempregados, teve sua tese de doutorado em Educação aprovada pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP)em 08 de dezembro de 1999, apenas 11 dias antes de sua morte. Este trabalho abordará também a severa repressão sofrida pela pedagoga durante a Ditadura Militar, período em que foi aposentada de forma forçada da rede pública paulista de ensino, presa por 76 dias e submetida a torturas. O projeto anseia contribuir com a historiografia da Educação, tornando-se uma fonte abrangente e organizada, que reúna os detalhes da carreira de Mascellani. Sendo a pesquisa de natureza historiográfica, sua metodologia consiste em análises de documentos, decretos, periódicos, documentários, publicações acadêmicas, textos da própria educadora e relatos de seus ex-colegas de trabalho, ex-alunos e familiares.

Para baixar AQUI  




domingo, 19 de maio de 2024

Morre Toni Venturi, diretor de Vocacional. Uma aventura humana.


sábado, 26 de setembro de 2020

15 de Outubro de 2020 – (Quinta-Feira), 20 horas. Anisio Teixeira, Paulo Freire e Ginásio Vocacional. A educação no Brasil que pode dar certo.


A Escola dos meus Sonhos, artigo de Frei Betto

Maria Nilde Mascellani (1931 – 1999) defendeu, do começo ao fim de sua carreira, a integração entre escolas e território e um olhar atento da educação para as potencialidades de cada sujeito, além de ser responsável pelo desenvolvimento de práticas pedagógicas ainda hoje consideradas inovadoras. Conheça mais sobre ela.



segunda-feira, 16 de setembro de 2024

A 4ª Sessão do Cine Realidade no Bairro Industrial em clima de Fratelli Tutti (Todos Irmãos) apresenta o documentário Chica Chaves no dia 27 de setembro de 2024, 19 horas.

 O documentário retrata as memórias de infância do produtor, diretor e roteirista Sérgio Borges. Sendo um mapa sentimental do bairro industrial, a obra traz fotos, depoimentos de moradores antigos do local, de professores, além de imagens históricas de patrimônios e casarões antigos. Borges acredita que o documentário é uma contribuição para o estudo da geografia urbana de Aracaju, ao mesmo tempo que chama atenção sobre a importância da preservação da memória  da capital e de Sergipe.

O local da exibição, será o anexo da Igreja São Pedro Pescador ,  seguido  de roda de conversa com um dos diretores do filme, Sérgio Borges, a outra diretora é Gabriela Caldas. 

Leia reportagem da TV Sergipe sobre a estreia do documentário nos 160 anos de Aracaju, aqui.

A Encíclica Fratelli Tutti do Papa Francisco aborda a vida em comunidade e a fraternidade de diversas formas, entre elas: 
  • Amizade social
    A encíclica convida a contemplar a beleza da amizade social e o seu potencial transformador da sociedade. 
  • Fraternidade universal
    A encíclica defende que quem ama os que vivem perto deve amar também os que vivem mais longe. 
  • Responsabilidade coletiva
    A encíclica propõe uma responsabilidade coletiva para enfrentar os males que ameaçam a paz no mundo. 
  • Diálogo
    A encíclica aponta para a importância do diálogo na busca pelo acolhimento das necessidades do outro. 
  • Religiões
    A encíclica defende que as religiões devem agir a serviço da fraternidade. 

O título da encíclica vem das "Admoestações" de São Francisco de Assis, que usava essas palavras para se dirigir a todos os irmãos. 

A Fratelli Tutti é o tema da Campanha da Fraternidade de 2024, confira mais informações abaixo..

"60 anos da Campanha da Fraternidade" Dir. Tv Aparecida. Doc. Brasil. 2024. 57 min. Livre

A repórter Camila Morais viajou ao Rio Grande do Norte para conhecer o início dessa iniciativa. Na reportagem, será mostrado o surgimento da campanha na região, que passa por transformações sociais. E também com a chegada das Irmãs Vigárias, que são as Missionárias de Jesus Crucificado, na cidade de Nísia Floresta, onde a cultura da solidariedade foi colocada em prática. E por fim, a produção vai explicar a proposta da Campanha da Fraternidade de 2024, que tem como tema "Fraternidade e Amizade Social".