Está cada vez mais difícil ser negacionista das mudanças do clima. Se você mora no Brasil em 2024, é quase certo que já sofreu os impactos da crise climática. E o ano ainda não acabou…
Ondas de calor com termômetros beirando ou ultrapassando os 40 ºC. A maior seca em extensão e intensidade da história do país. Recordes de focos de queimada na Amazônia, no Pantanal e no Cerrado, com a fumaça tóxica ocupando 60% do território nacional. Isso sem falar nas chuvas sem precedentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio, deixando centenas de mortos e milhões de afetados.
Aqui na Pública, temos a convicção de que essa é uma pauta urgente e inadiável. No ano passado, resolvemos ampliar a nossa cobertura sobre o tema e formamos uma equipe dedicada em investigar a emergência climática em todas as suas facetas.
Nestas eleições, decidimos ir ainda mais além. A redação inteira está mobilizada em produzir investigações sobre a disputa eleitoral de um ponto de vista climático. É o especial Clima das Eleições.
Decidimos fazer isso porque, ainda que prefeitos e vereadores não tenham o poder de ditar os rumos das discussões globais sobre a mudança do clima, é na esfera local que a crise climática mostra seus efeitos. São prefeitos e vereadores quem primeiro têm que reagir quando uma emergência acontece. São eles quem podem e devem tomar medidas que amenizem os efeitos do calor, da chuva, da seca e das queimadas.
Mas vai além disso! A crise climática mexe com a economia, com a moradia, com a segurança pública, com a mobilidade. Mexe com a saúde. Ela tem que ser pauta central e transversal nas eleições municipais. Tem que estar na ponta da língua dos candidatos.
Desde que iniciamos a nossa cobertura especial, já mostramos quem são os candidatos a prefeito multados por danos ambientais que disputam voto em 2024; abordamos quais são os municípios de alto risco a chuvas e o que cabe aos prefeitos fazer sobre isso; discutimos as falhas e virtudes dos planos de governo de candidatos à prefeitura de Porto Alegre pós-enchentes; e revelamos como as ondas de calor ainda não viraram pauta nas eleições de algumas das cidades mais quentes do país.
E tem mais reportagem especial vindo aí! Mas a gente precisa de você para isso.
A Pública é um dos poucos veículos do Brasil com uma equipe dedicada a cobrir a emergência climática e talvez seja a única que direcionou toda a sua redação para falar do tema durante as eleições.
Isso só é possível porque contamos com uma rede de apoiadores que acredita no nosso trabalho e nos permite fazer jornalismo sobre o que realmente importa. São nossos Aliados.
Se você acredita que a emergência climática precisa ser pautada durante as eleições, contribua com o jornalismo valente da Pública!
Leia mais AQUI
Nenhum comentário:
Postar um comentário