Fonte da foto acima, aqui
Para falar de cinema e educação
Devemos partir de outra concepção
de educação.
E vamos relacionar linguagem e realidade
Com ensino e aprendizagem
Para a aprendizagem se tornar mais significativa
Cinema e negritude
Para formar nova juventude...
Protagonista seja na vida ou como artista.
Então, devemos relacionar cinema, educação, juventude negra, aprendizagem e protagonistas enquanto educandos (as) com a transformação social.
E nunca esquecer que queremos a igualdade racial... Nas condições socioeconômicas e político-social.
Para termos justiça social precisamos que negros e indígenas entrem nos orçamentos públicos dos municípios, Estados e da União. E logo, sejam protagonistas na construção de políticas públicas antirracistas que visam a equidade racial e democracia participativa de negros e indígenas nos diversos espaços de poder e ampliação da representatividade deles na sociedade brasileira pondo fim ao "mito da democracia racial".
Faz mister inserir o cinema, literatura, à música, pintura... como ferramenta pedagógica para tornar a aprendizagem mais significativa.
Em particular sobre o Cinema (Souza, 2011 p 09) nos diz " Na sala de aula, como em qualquer espaço educativo, o cinema é um rico material didático. Agente socializante e socializador, ele desperta interesses teóricos, questionamentos sociopolíticos, enriquecimento cultural. E cada vez mais, tem-se intensificado o número de programas educativos e formativos em que o cinema é utilizado como um dos aparatos tecnológicos da educação. "
Sobre Cinema vejamos o convite que Strecher (2013: 02) nos faz " vamos parar para pensar: o que é cinema? O que são essas imagens que nos envolvem como se fossem realidade, mas são apenas luz e sombras projetadas numa tela? Será que é pelo fato de as imagens no cinema não serem estáticas, como a fotografia ou na pintura, que temos a impressão de serem reais".
Vejamos o que Droguett em Pimentel (2011:15) que fala da educação por meio dos sentidos nos diz " Os sentidos fazem sentido, produzem conhecimento e impulsionam à ação na tentativa de transmitir saberes sobre o ser humano e mundo".
E mais " A educação dos sentidos a partir do cinema o revela na sua função correlata à formação, e a filmografia, no seu interesse de desenhar a origem, à evolução e destino da arte, única via de acesso ao sentir e saber verdadeiros".
"A partir do enredo do filme Narradores de javé, podemos levantar uma série de questionamentos acerca de conceitos de desenvolvimento e construção da história ". ( Santana Júnior, 2011:61)
Simão Neto (2011: ) diz " A proteção da diversidade cultural é uma preocupação de todas sociedade, já que a diversidade cultural é uma característica essencial da humanidade, construindo, desse modo, um patrimônio comum que deve ser valorizado e cultivado em benefício de todos."
Ele também nos diz que "essa diversidade se forma através do tempo e do espaço, bem como se manifesta na originalidade e na pluralidade da identidades existentes na sociedade".
Mas, como valorizar a arte, à cultura... A humanidade "em tempos de ode à eficiência da máquina e do culto desmesurado aos números."???
Lógico que não escrevo para "vocês que pilham assediam e cobiçam
A terra, indígena, o quilombo e a reserva
Vocês que podam e que fodem e que ferram
Quem represente pela frente uma barreira
Precisamos lutar por uma educação do campo e nos alertar que "há uma tendência dominante em nosso país, marcado por exclusões e desigualdades, de considerar a maioria da população que vive no campo como parte atrasada e fora do lugar no almejado projeto de modernidade ". Mas, este projeto de "modernidade" é daqueles que "pilham assediam e cobiçam
A terra, indígena, o quilombo e a reserva"
Se vamos falar em diversidade sociocultural devemos pensar e agir no mundo de uma outra forma, " a partir do resgate e reconhecimento dos saberes e conhecimentos construídos historicamente pelos grupos afro-brasileiros, indígenas, camponeses entre outros." E que essa diversidade sociocultural deverá fazer parte da questão do cinema e educação.
*Trabalhador, Professor de história, ativista político-social, Sertanejo ( de Nossa Senhora da Glória) e pai de educandos da "escola pública sergipana" etc.
Nenhum comentário:
Postar um comentário