Arte do cartaz Maxivel Ferreira
Ao termino da sessão, uma das senhoras presentes perguntou se iriámos voltar na semana que vem. Ela estava bastante alegre e satisfeita com o final de tarde e inicio da noite dessa sexta-feira (11/10/2024). Disse a ela que voltaríamos eu e Jaci Farias, companheiro poeta que nos acompanhava, mas no mês que vem.
Se não era a resposta que queria ouvir, agradeceu, citando textualmente a mim, a Jaci e a Nádia, coordenadora do serviço de assistência social do SAME, pela "palestra". Não foi bem assim, mas é como ela recebeu..
E isso se deveu ao fato de termos escolhidos um filme curto e que remetia a memória de quem frequentou os cinemas de tua de Aracaju nas décadas passadas, antes do fechamento de todos eles, o que começou já durante os anos finas de 1970.
E com uma proposta de diálogo interativo, fomos buscando ativar a memória dos cinemas antigos de Aracaju, bem como filmes, atores e atrizes, gêneros..
Em termos de gênero, as comédias foram os preferidos, Dos artistas internacionais listados por mim, Brigite Bardot foi lembrada. Dos nossos, Mazzaropi e Os Trapalhões foram lembrado como artistas e pelos filmes..
Já sobre os cinemas de rua de Aracaju, a maioria foram lembrados, mas nem todas as mulheres tiveram lembranças de frequências aos cinemas, nestes casos a televisão foi por onde tiveram contatos com filmes no caso de algumas.
As impressões de Jaci Farias
Nesta sexta 11/10, acompanhei o professor Zezito de Oliveira numa visita ao Same - Lar de Idosos, em mais uma ação conjunta do Cineclube Realidade e Ação Cultural - Se. Momento de alegria, descontração e cultura, em que foi apresentado o filme - documentário "Os Cinemas de Rua de Aracaju".
Após o filme, uma divertida roda de conversa com o professor Zezito, a assistente social Nádia e os idosos/as residentes. Encerrando nossa visita, lembrando o dia do Nordestino comemorado no dia 08/10, eu Jaci Farias, tive o prazer de declamar para os nossos queridos Idosos/as, a poesia autoral "Eu Sou Daqui".
Foi maravilhoso ver alegria e satisfação no rosto de todos os presentes.
Como foram as conversas para a realização do Cine Realidade no SAME?
As conversas tiveram inicio há cerca de dois meses com Antônio Vieira, que teve uma vida de artista durante o final da década de 1960 até o final dos anos 1970, tendo trabalhado e se aposentado como bancário. No ano passado passou a morar no SAME, Como artista semiprofissional que sempre foi, sugeriu a direção do Lar de Idosos um sarau de fim de tarde, realizado brilhantemente no final na sexta-feira passada, 04/10. Antônio acompanha o trabalho da Ação Cultural há muitos anos, e por estarmos realizando sessões do Cineclube Realidade na Igreja São Pedro Pescador desde o inicio desse ano e localizada no mesmo bairro industrial, assim marcamos o dia de ontem, sexta-feira, como data de inicio das sessões nessa casa coletiva.
A proposta foi apresentada a coordenadora do serviço social, assistente social Nádia Costa e ao diretor presidente do SAME, Diácono Antônio Costa, que abriram as portas da instituição de de bom grado.
"Lembrando uma das minhas canções preferidas. Foi com a roupa encharcada de solidariedade e com a alma repleta de chão que estivemos pela primeira vez no Lar de Idosos SAME..Indo ao encontro das periferias existenciais como solicitado pelo Papa Francisco, periferias estas ,mesmo quando localizadas no entorno do centro da cidade, como neste caso. E assim trazemos os conceitos e sugestões da Fratelli Tutti para o chão das nossas comunidades, para o chão de nossas vidas. É bem isso que Jesus veio nos ensinar subir aos céus pela encarnação na vida dos irmãos...Os que querem chegar as alturas, sem descer a profundidade de nossos dramas e fraturas, não compreenderam a verdadeira riqueza do evangelho."
Impressões de Antônio Vieira
Já ao final , uma outra me perguntou perguntou se tinha filme da Xuxa ou os Dez Mandamentos 😊
Além de ser uma iniciativa cultural que agradou, foi um momento de congregação e interatividade. A roda de conversas mexe com o cognitivo de maneira positiva. Valeuuu.
ZdO
As fotos abaixo são de Jaci Farias
Zezito de OliveiraCena do filme
Cena do filme
Jaci Farias
Cena do filme
O Papa: a fraternidade é o fermento de paz que as periferias precisam
Francisco recebeu os jovens da Fraternité missionnaire des Cités que estão em peregrinação a Roma e os convidou "a viverem generosamente a fraternidade nos bairros, a abrirem os corações, as mãos e os ouvidos para uma acolhida sincera".
Descobrir as periferias existenciais de nossas sociedades
"Vocês não precisam ir muito longe, em seu serviço no coração das cidades, para descobrir as periferias existenciais de nossas sociedades, que, na maioria das vezes, estão bem próximas, em seu bairro, na esquina de uma rua, no mesmo patamar. Cabe a vocês levar a mensagem que foi dada aos pastores: «Não tenham medo! Eu anuncio a vocês uma grande alegria para todo o povo». Portanto, não tenham medo de deixar sua segurança para partilhar a vida cotidiana de seus irmãos e irmãs. Entre eles, muitos têm o coração aberto e esperam, sem saber, pelo feliz anúncio", escreve Francisco.
O Papa os convida "a viverem generosamente a fraternidade nos bairros, a abrirem os corações, as mãos e os ouvidos para uma acolhida sincera".
“A fraternidade é o fermento de paz de que as periferias precisam: ela permite que cada um se sinta acolhido assim como é, e onde se encontra.”
Francisco exorta os jovens, em cada um de seus encontros, "a descobrir em seus irmãos a presença do Senhor Jesus e a mostrar a presença de um Deus compassivo, um Deus que quer se expressar e agir por meio de seus gestos, suas palavras, sua simples presença; um Deus paciente que se move no ritmo de cada pessoa, com suas feridas, suas rebeliões, sua raiva". "Sei também como a violência, a indiferença e o ódio podem, às vezes, marcar os bairros: hoje vocês têm a missão corajosa e necessária de levar a proximidade, a compaixão e a ternura de Deus às pessoas que muitas vezes são privadas de dignidade e de amor", conclui.
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