Zezito de Oliveira
Assisti ao primeiro debate para a prefeitura de São Paulo no
2º turno. Algumas conclusões:
1- Guilherme Boulos é sem sombra de dúvida o
melhor candidato, e poderia ser também para qualquer outra grande cidade do Brasil.
2- Pablo Marçal não tem condições nenhuma de disputar uma eleição. Talvez poderia ser mais fácil Boulos enfrentá-lo neste segundo turno, mas o nível do debate seria outro, com muita tensão e tentativa de sabotagem como faz o Kid Vigarista e seus comparsas no desenho animado contra a Penélope Charmosa.
3- Ricardo Nunes tem cara de mafioso e
práticas de mafioso. É mesmo uma pena conseguir a adesão de um contingente bastante expressivo
de eleitores. O motivo disso é resultado de anos e anos de investimento em fundamentalismo religioso, disseminação de
notícias falsas, desinformação e preconceito de todo tipo, em muitos casos, disseminados também pela chamada grande imprensa. A qual também publica sem contextualizar, ou sem
explicar os fatos e acontecimentos de forma didática, além da promoção de
programas de rádio e televisão cheio de bobagens, de besteiras, de idiotia ou de violência. Ou
seja, uma verdadeira fábrica de seres humanos alienados e manipulados com base
em seus instintos primitivos e em suas
emoções.
4- É voz corrente que vencer as eleições
contra Ricardo Nunes, não é tarefa fácil, embora não impossível, ainda mais com
este caos instalado em São Paulo por conta das enchentes e apagões.
5- Por último, perder é do jogo, mas é importante lembrar
que é diferente quando perdemos com o melhor jogador da melhor equipe e quando
assistimos boas jogadas por parte do nosso time. E ainda assim, é bom não ter um
ótimo jogador, mas gabola, presunçoso, como a candidata “primeira aluna da classe”.
6- E por último, ganhando ou perdendo as
eleições, muito trabalho terá o campo progressista em reconquistar o terreno perdido
junto aos corações e mentes. que não contam tanto com as escolas de vida e de formação que foram na década de 1980 as comunidades eclesiais de base, o novo sindicalismo, os grupos culturais engajados,
os centro de educação popular e direitos humanos, a imprensa independente ou alternativa,
embora sob os mesmos formatos ou outros tipos de formatos isso nunca tenha
deixado de existir, o desafio é fortalecer e ampliar os mais antigos, os novos e os novíssimos
movimentos sociais....
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Safatle nos propõe assistir às dificuldades do campo da esquerda de braços cruzados, como se fôssemos espectadores da desgraça ou profetas do fim do mundo. É necessário sair dos bancos FFLCH, descer dos saltos e vir às periferias construir junto.
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