O Monitor do Congresso fez um raio-X de quais partidos atuaram e continuam atuando no chamado Pacote da Destruição, enfraquecendo as leis ambientais do país. São partidos que atuam em conluios para facilitar a liberação de agrotóxicos (PL do Veneno), enfraquecer as regras de licenciamento ambiental (PL nº 3729/2004), facilitar a vida de grileiros (PL da Grilagem) e para que vereadores municipais possam definir as margens das APPs de rios urbanos (PL nº 2510/19). Isso sem contar a tentativa de autorizar mineração e construção de hidrelétricas em Territórios Indígenas (PL nº 191/2020). É uma verdadeira coleção de horrores!
Vamos escolher candidatos de partidos que têm atuado no Congresso para barrar o enfraquecimento das leis ambientais. Precisamos de vereadores que trabalhem por cidades mais preparadas para o clima. Que apoiem a produção de alimentos saudáveis, a agricultura familiar e que defendam a democracia e a justiça ambiental para todos nós.
Recomendamos o voto em candidatos dos partidos que tiveram mais de 70% da bancada votando para barrar o desmonte ambiental: REDE, PCdoB, PT e PSOL. Nas cidades, o PSTU e a UP também têm atuado em clara defesa do bem comum.
É essencial que sejamos conscientes. NÃO CAIAM EM CILADAS E FALSAS PROMESSAS. Os partidos que atuam para acabar com a legislação ambiental não merecem o nosso voto: PL, NOVO, PODEMOS, PP, PROS, AVANTE, CIDADANIA, PATRIOTA, MDB e PSC.
Não adianta eleger um prefeito que tenha um mínimo de compromisso com as questões socioambientais, se a Câmara Municipal aprova leis que desprotegem a população e o meio ambiente.
E tem mais: quando candidatos de partidos contra o meio ambiente recebem muitos votos, esses dito-cujos ajudam a eleger outros ignóbeis candidatos do mesmo partido. Isso porque, na hora da apuração, os votos de todos os candidatos do partido são somados. Se um candidato desses partidos recebe muitos votos, ele "puxa" outros candidatos junto. O resultado? Um monte de vereadores que não estão nem aí com a causa pública, com a população e com a qualidade de vida nas cidades.
Saiba mais:
Monitor do Congresso: https://oeco.org.br/especial/monitor_do_congresso/
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