O vocalista da banda Maria Scombona, Henrique Teles, faz um convite e reforça a importância do evento "Manifesta - A Arte Abraça Aracaju", que acontecerá no dia 16 de março, às 16h, no mirante da 13 de Julho. A cidade completará 158 anos e precisamos festejar, repensando caminhos. AQUI
MANIFESTO, MANIFESTA!
A hora é agora - entretenimento, educação, transparência e investimento em
Sergipe.
E se fosse investido, na cultura sergipana, metade dos chachês pagos a artistas nacionais? O que mudaria na realidade local?
O Governo do Estado e a Prefeitura de Aracaju perpetuam uma relação de subserviência, jogando pelo ralo, verbas que serviriam para fomentar a cadeia produtiva local, permitindo às bandas e artistas sergipanos multiplicarem a sua produção.
Quando um artista nacional leva R$ 200 mil em cachê, além de todos os gastos com passagens aéreas, estada e alimentação, subtrai essa mesma quantia aos trabalhadores da cultura local, contribuindo para a escassez de recursos destinados à produção de novos álbuns, videoclipes, cenários, figurinos, divulgação, produção, que colocaria os artistas locais no mesmo patamar dos demais estados.
Enquanto se paga R$ 200 mil a um artista nacional, ao artista local, é imposto cachê que não chega a 10% disso. Uma discrepância absurda e injustificável. O suor do sergipano vale tanto quanto o de qualquer outro. Não há razão para nossos talentos receberem 20 vezes menos do que é pago a artistas de outros estados.
Importa muito esse dinheiro, sim, pois ele vai circular na nossa economia, remunerando o comércio especializado, os estúdios, fotógrafos, designers gráficos, profissionais da comunicação, músicos, técnicos e toda uma gama de profissionais que, hoje, fazem de Sergipe um estado com rica cena artística.
O cidadão, no encantamento pelos grandes nomes da música, deixa de perceber - até mesmo pela obscuridade que ronda as contratações - que temos gasto milhões de reais para sustentar esse tratamento desigual.
A hora é agora. O Serigy All Stars caminha de mãos dadas com outros coletivos e movimentos sociais, formais ou não, para estabelecer uma relação mais imediata com os demais cidadãos e se posicionar diante das políticas públicas vigentes e em fase de implementação. Já não nos conformamos com avanços pontuais, promovidos pelas últimas administrações, que protelaram a revolução anunciada, terminando por referendar a desigualdade.
A hora é agora. Hora de buscar o compromisso com os investimentos locais; hora de reduzir a quantidade desses grandes shows; hora de repensar valores de cachês pagos em festas públicas; hora de publicar com transparência os dinheiros pagos a cada artista, cada banda, cada empresa de produção. Hora de inserir o cidadão comum no benefício direto que a arte do seu lugar pode e deve lhe proporcionar. O cidadão tem o direito de ser informado dos valores de cachês de cada atração em todas as festas onde houver investimento público.
Hora de serem criados critérios para seleção e contratação desses artistas/bandas nacionais - assim como os locais -, dentro da lei, garantindo que haja rodízio, diversificação e valorização dos trabalhos que, promovendo o entretenimento, tenham também compromisso com o enriquecimento da arte aqui feita, para o bem e o fortalecimento da educação e da nossa identidade.
O grupo Serigy All Stars é o encontro de artistas que, a partir do lançamento de uma coletânea, vem se empenhando em discutir e propor uma atuação mais viva e vigorosa da música aqui produzida.
Esse coletivo de artistas que hoje se dirige à nossa população e pede seu apoio conta com nomes reconhecidos por crítica e público em Sergipe e inúmeros estados do País. Tendo vários discos gravados, prêmios recebidos, elogios públicos em grandes jornais e revistas do Brasil.
Nomes como The Baggios, Alapada, Patrícia Polayne, Naurêa, Elvis Boamorte e os Boavidas, Maria Scombona, Joésia Ramos, Ferraro Trio, Cataluzes, Reação, Cabedal, Snooze e muitos outros que, com sua música, levam o nome de Sergipe mundo afora, mostrando que nosso estado vive um momento histórico.
Estamos unidos e conscientes da necessidade de mudanças, começando pela transparência na escolha e remuneração de todos os contratados para as nossas festas públicas. Buscaremos incansavelmente a nossa imprensa, panfletaremos, publicaremos na internet nossas manifestações, até obtermos dos nossos gestores o compromisso de investimento com responsabilidade e coragem na produção artística do nosso estado.
Enquanto isso, continuaremos cantando para a população, pois, se é nela que nos inspiramos para fazer nossa arte, é a ela que devemos a entrega de tudo que construímos, em forma de música.
Parabéns, Aracaju.
Serigy All Stars
E se fosse investido, na cultura sergipana, metade dos chachês pagos a artistas nacionais? O que mudaria na realidade local?
O Governo do Estado e a Prefeitura de Aracaju perpetuam uma relação de subserviência, jogando pelo ralo, verbas que serviriam para fomentar a cadeia produtiva local, permitindo às bandas e artistas sergipanos multiplicarem a sua produção.
Quando um artista nacional leva R$ 200 mil em cachê, além de todos os gastos com passagens aéreas, estada e alimentação, subtrai essa mesma quantia aos trabalhadores da cultura local, contribuindo para a escassez de recursos destinados à produção de novos álbuns, videoclipes, cenários, figurinos, divulgação, produção, que colocaria os artistas locais no mesmo patamar dos demais estados.
Enquanto se paga R$ 200 mil a um artista nacional, ao artista local, é imposto cachê que não chega a 10% disso. Uma discrepância absurda e injustificável. O suor do sergipano vale tanto quanto o de qualquer outro. Não há razão para nossos talentos receberem 20 vezes menos do que é pago a artistas de outros estados.
Importa muito esse dinheiro, sim, pois ele vai circular na nossa economia, remunerando o comércio especializado, os estúdios, fotógrafos, designers gráficos, profissionais da comunicação, músicos, técnicos e toda uma gama de profissionais que, hoje, fazem de Sergipe um estado com rica cena artística.
O cidadão, no encantamento pelos grandes nomes da música, deixa de perceber - até mesmo pela obscuridade que ronda as contratações - que temos gasto milhões de reais para sustentar esse tratamento desigual.
A hora é agora. O Serigy All Stars caminha de mãos dadas com outros coletivos e movimentos sociais, formais ou não, para estabelecer uma relação mais imediata com os demais cidadãos e se posicionar diante das políticas públicas vigentes e em fase de implementação. Já não nos conformamos com avanços pontuais, promovidos pelas últimas administrações, que protelaram a revolução anunciada, terminando por referendar a desigualdade.
A hora é agora. Hora de buscar o compromisso com os investimentos locais; hora de reduzir a quantidade desses grandes shows; hora de repensar valores de cachês pagos em festas públicas; hora de publicar com transparência os dinheiros pagos a cada artista, cada banda, cada empresa de produção. Hora de inserir o cidadão comum no benefício direto que a arte do seu lugar pode e deve lhe proporcionar. O cidadão tem o direito de ser informado dos valores de cachês de cada atração em todas as festas onde houver investimento público.
Hora de serem criados critérios para seleção e contratação desses artistas/bandas nacionais - assim como os locais -, dentro da lei, garantindo que haja rodízio, diversificação e valorização dos trabalhos que, promovendo o entretenimento, tenham também compromisso com o enriquecimento da arte aqui feita, para o bem e o fortalecimento da educação e da nossa identidade.
O grupo Serigy All Stars é o encontro de artistas que, a partir do lançamento de uma coletânea, vem se empenhando em discutir e propor uma atuação mais viva e vigorosa da música aqui produzida.
Esse coletivo de artistas que hoje se dirige à nossa população e pede seu apoio conta com nomes reconhecidos por crítica e público em Sergipe e inúmeros estados do País. Tendo vários discos gravados, prêmios recebidos, elogios públicos em grandes jornais e revistas do Brasil.
Nomes como The Baggios, Alapada, Patrícia Polayne, Naurêa, Elvis Boamorte e os Boavidas, Maria Scombona, Joésia Ramos, Ferraro Trio, Cataluzes, Reação, Cabedal, Snooze e muitos outros que, com sua música, levam o nome de Sergipe mundo afora, mostrando que nosso estado vive um momento histórico.
Estamos unidos e conscientes da necessidade de mudanças, começando pela transparência na escolha e remuneração de todos os contratados para as nossas festas públicas. Buscaremos incansavelmente a nossa imprensa, panfletaremos, publicaremos na internet nossas manifestações, até obtermos dos nossos gestores o compromisso de investimento com responsabilidade e coragem na produção artística do nosso estado.
Enquanto isso, continuaremos cantando para a população, pois, se é nela que nos inspiramos para fazer nossa arte, é a ela que devemos a entrega de tudo que construímos, em forma de música.
Parabéns, Aracaju.
Serigy All Stars
Para saber mais sobre a cena cultural sergipana, clique AQUI
Sugestões para os novos prefeitos, gestores de
cultura dos municipios e vereadores eleitos em 2012. AQUI
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