No grande sertão do Cariri Cearense, no século XVIII, foi
erguida a primeira casa de Nova Olinda, que em 1992 foi tombada pelo
IPHAN , desde então gerida pro Alemberg Quindins. Nesses mais de vinte
anos é realizado um projeto com crianças e adolescentes, conhecido como
Fundação Casa Grande.
Os agentes do fora do eixo da mídia do nordeste foram recepcionados pela pequena Tainara Alves de Menezes, de apenas 12 anos, que foi a guia dentro do museu da Casa Grande, onde é contada parte da história e cultura da pequena cidade. A frequência à Casa é gratuita e aberta a qualquer pessoa, das 8h às 17h, que pode escolher uma leitura, assistir um filme, participar de peça de teatro e mesmo ajudar na gestão do espaço.
Nos primórdios, o direcionamento era para jovens e não para crianças. No entanto, a Casa começou a ser muito visitada e gerar um fluxo de turistas na cidade, de modo que crianças passaram a receber as pessoas espontaneamente, explicando o que havia no interiordo imóvel. Assim, a conhecida Casa Grande ficou aberta funcionando com “pequenos” como guias.
As pessoas que orientam as atividades na Fundação são chamadas de formadores, consideradas ao mesmo tempo “aluno e professor”, numa “escola sem sala de aula”, já que uma “aula” pode ocorrer em qualquer lugar em que estejam. Conhecemos também alguns projetos que são realizados pela fundação, que se dividem em quatro programas: Memória, Artes, Comunicação e Turismo. Nossa pequena conta que realiza um projeto de leitura com as crianças menores, faz produção de peças de teatro, escritas de forma colaborativa, apresenta alguns espaços das casas, sala de esporte, biblioteca, Dvdteca, parquinho que fica em cima de um antigo cemitério indígena, teatro, e por fim, sala de edição e estúdio.
No estúdio conhecemos Hélio Filho, de 25 anos, que esta dentro do projeto desde os seus 8 anos. Trabalha com edição e produção vídeo, fazendo também trilha sonora e hoje tem um parceria com o canal Futura e também com pesquisadores, pensando futuras produções audiovisuais.
Pena, Gilberto Gil, Elba Ramalho, Jefferson Gonçalves, são alguns rotos vistos em fotográficas que narram a visita desses famosos na fundação. Vimos também fotos das crianças em eventos musicais em outros estados e países, dividindo o palco com Lobão, Marcelo Camelo, Geraldo Azevedo entre outros.
A sustentabilidade da casa é feita única e exclusivamente de editais, vale ressaltar que a fundação foi o primeiro ponto de Cultura do Ceará. “Hoje a casa vive no plano B, onde temos reuniões todos os domingos para discutir os gastos e pensar como podemos fazer para economizar, visto que a casa não tem uma renda fixar” conta Hélio.
Voltada para a preservação da memória, a Casa Grande foi criada como um museu aberto à visitação. Como museu, desdobra-se em um trabalho informativo, educacional, em laboratórios de criação artística e de comunicação midiática, assim como em pesquisa arqueológica. Nestes aspectos, a Casa se assemelha a muitos museus. Seu caráter inovador está na educação que realiza, marcadamente diferente da educação familiar e da educação escolar do pequeno município de Nova Olinda. Finalizando o passeio pela Fundação, o que conseguimos observar naqueles pequenos rostos com enormes responsabilidades a alegria de estar contribuindo como gente grande para não só o desenvolvimento da casa, mas da cidade como um todo.
Texto produzido de forma colaborativa pela equipe de mídia da regional Nordeste Fora do Eixo
Os agentes do fora do eixo da mídia do nordeste foram recepcionados pela pequena Tainara Alves de Menezes, de apenas 12 anos, que foi a guia dentro do museu da Casa Grande, onde é contada parte da história e cultura da pequena cidade. A frequência à Casa é gratuita e aberta a qualquer pessoa, das 8h às 17h, que pode escolher uma leitura, assistir um filme, participar de peça de teatro e mesmo ajudar na gestão do espaço.
Nos primórdios, o direcionamento era para jovens e não para crianças. No entanto, a Casa começou a ser muito visitada e gerar um fluxo de turistas na cidade, de modo que crianças passaram a receber as pessoas espontaneamente, explicando o que havia no interiordo imóvel. Assim, a conhecida Casa Grande ficou aberta funcionando com “pequenos” como guias.
As pessoas que orientam as atividades na Fundação são chamadas de formadores, consideradas ao mesmo tempo “aluno e professor”, numa “escola sem sala de aula”, já que uma “aula” pode ocorrer em qualquer lugar em que estejam. Conhecemos também alguns projetos que são realizados pela fundação, que se dividem em quatro programas: Memória, Artes, Comunicação e Turismo. Nossa pequena conta que realiza um projeto de leitura com as crianças menores, faz produção de peças de teatro, escritas de forma colaborativa, apresenta alguns espaços das casas, sala de esporte, biblioteca, Dvdteca, parquinho que fica em cima de um antigo cemitério indígena, teatro, e por fim, sala de edição e estúdio.
No estúdio conhecemos Hélio Filho, de 25 anos, que esta dentro do projeto desde os seus 8 anos. Trabalha com edição e produção vídeo, fazendo também trilha sonora e hoje tem um parceria com o canal Futura e também com pesquisadores, pensando futuras produções audiovisuais.
Pena, Gilberto Gil, Elba Ramalho, Jefferson Gonçalves, são alguns rotos vistos em fotográficas que narram a visita desses famosos na fundação. Vimos também fotos das crianças em eventos musicais em outros estados e países, dividindo o palco com Lobão, Marcelo Camelo, Geraldo Azevedo entre outros.
A sustentabilidade da casa é feita única e exclusivamente de editais, vale ressaltar que a fundação foi o primeiro ponto de Cultura do Ceará. “Hoje a casa vive no plano B, onde temos reuniões todos os domingos para discutir os gastos e pensar como podemos fazer para economizar, visto que a casa não tem uma renda fixar” conta Hélio.
Voltada para a preservação da memória, a Casa Grande foi criada como um museu aberto à visitação. Como museu, desdobra-se em um trabalho informativo, educacional, em laboratórios de criação artística e de comunicação midiática, assim como em pesquisa arqueológica. Nestes aspectos, a Casa se assemelha a muitos museus. Seu caráter inovador está na educação que realiza, marcadamente diferente da educação familiar e da educação escolar do pequeno município de Nova Olinda. Finalizando o passeio pela Fundação, o que conseguimos observar naqueles pequenos rostos com enormes responsabilidades a alegria de estar contribuindo como gente grande para não só o desenvolvimento da casa, mas da cidade como um todo.
Texto produzido de forma colaborativa pela equipe de mídia da regional Nordeste Fora do Eixo
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