sábado, 2 de março de 2013

Revista Caros Amigos lança especial Dilemas da Juventude


A Caros Amigos lança a edição especial temática Dilemas da Juventude, que aborda com realismo, abrangência e sagacidade vários temas debatidos pelos jovens, pais e a sociedade – sobre questões pertinentes à juventude.

Toda geração tem marcas próprias na juventude. Embora o conceito de juventude seja bem recente, inclusive com definição de faixa etária pela ONU, de 15 a 24 anos de idade, todos convivem e enfrentam dilemas nessa fase de transição para a vida adulta.

Desigualdades

Muitos dos dilemas vividos por mais 51 milhões de jovens brasileiros são gerados não apenas pelos sentimentos e desafios típicos da idade, mas pelas brutais desigualdades econômicas e sociais que ainda assolam o país.

O genocídio dos jovens negros e pobres, moradores das periferias urbanas, é um fato real e concreto, que está aí a exigir políticas públicas específicas juntamente com amplo processo de reeducação da sociedade. Até quando essa juventude será alvo de preconceito, criminalização e repressão – por parte de agentes do Estado?

Direitos

Parece claro que outra parte dos dilemas tem a ver com as possibilidades e condições em que os jovens podem exercer o direito de acesso à cidade, à educação, à cultura e ao lazer. As restrições e controles não apenas alimentam conflitos e frustrações, mas, sobretudo impedem que milhões de jovens possam sonhar e acreditar no futuro.

Mais:

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Uma marca negativa do mundo atual está diretamente relacionada com os valores da ideologia neoliberal impregnada na juventude, como demonstra uma pesquisa em que 40,3% dos jovens entrevistados - contra apenas 4,8% - acreditam que o “esforço pessoal” é mais importante do que a “participação em organizações sociais” para a melhoria da vida.

Dilemas

Esta edição especial temática da Caros Amigos procura mostrar os principais dilemas dos jovens nos vários ambientes e situações, na relação com a família, no estudo, no trabalho, na militância política e social, diante das drogas e da violência; trata também das políticas públicas e de possíveis alternativas para enfrentamento dos problemas existentes.

O material jornalístico registra e debate questões nem sempre abordadas pela família, escola e meios de comunicação. Mostra que a juventude continua sendo caracterizada pela busca de outros modelos comportamentais e pelos mais variados processos de transformação política, social e cultural.

É preciso conhecê-los – se quisermos construir um futuro melhor.

Hamilton Octavio de Souza

Editor-Chefe
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