sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Se São Paulo fosse Gotham City o Coringa Lamaçal poderia derrotar Batman e Robin ( Lula e Boulos). A turma da dupla dinâmica precisa estar bem unida e trabalhar muito.

Coringa (2019) é interpretado pelo ganhador do Oscar Joaquim Phoenix (Pinterest/Divulgação) 

Sentem-se e leiam com calma esse artigo de Vinicius do Valle, doutor em ciência política pela Universidade de São Paulo e diretor do Observatório Evangélico, publicado hoje na Folha.

Pelo alerta de Valle, Bolsonaro, Michelle, Edir Macedo, Malafaia e Nikolas Ferreira passam a ser, com a chegada de Pablo Marçal, o Ortkut da mistura de política com pregação evangélica. Marçal vai além e mistura muito mais, de todas as religiões, sempre com o ingrediente da militarização.

A revolução de Pablo Marçal não está sendo televisionada

Seu discurso alimenta sonhos e estratégias de ascensão

Folha de S. Paulo - VINICIUS DO VALLE

Neste momento, as principais pesquisas indicam um empate técnico entre os candidatos Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB), mantendo o cenário aberto em relação às possibilidades de o ex-coach ir ao segundo turno. No entanto, mesmo que Marçal não avance, há sinais de que estamos testemunhando a emergência de uma "marçalização" da política que não deve se encerrar neste ciclo eleitoral.

Marçal é um dos pioneiros e principais representantes de uma poderosa junção entre religiosidade, métodos de desenvolvimento pessoal e busca por prosperidade. Uma de suas iniciativas mais relevantes, e que tem recebido pouca atenção, é a fundação do Quartel General do Reino (QGR).

O QGR não se identifica como uma igreja, mas como um "movimento". Essa caracterização é estratégica, pois permite que o frequentador seja fiel a qualquer igreja ou, simplesmente, a nenhuma. O foco do movimento não é a adoração divina, mas o desenvolvimento pessoal dos seus integrantes, baseado em uma ética religiosa e disciplina militar.

A promessa do QGR é que, com fé, disciplina, técnicas de desenvolvimento pessoal e inteligência emocional, o indivíduo se transforma e, ao longo do tempo, prospera. O próprio Pablo Marçal é visto como a personificação desse modelo de sucesso, simbolizando excelência na constituição familiar, na fé, na capacidade física e na prosperidade econômica.

Marçal, como evangélico, veio da Videira, uma igreja que se expande a partir da criação de células nas casas de pessoas. É de lá que vem o know-how sofisticado para a estruturação do QGR. Bolsonaro não tem nada parecido. Apesar de ser visto como um líder e de agregar em torno de si pessoas que, em alguns casos, formam uma comunidade, não há nada com esse nível de estruturação.

Embora não haja dados disponíveis, os sinais observados indicam que o QGR está em plena expansão. Nas suas redes sociais, quase diariamente são anunciadas novas "células" sendo abertas por todo o país. O movimento certamente pode servir de base para uma candidatura de Marçal em nível federal. Presidente? Por que não?

O movimento de Marçal encontra, afinal, um terreno fértil. Vivemos em uma sociedade que afirma, de várias formas, que o indivíduo é aquilo que pode comprar. Um mundo onde a publicidade onipresente, direcionada por algoritmos, sugere que as experiências humanas adquiríveis no mercado são infinitas e prazerosas.

Por outro lado, os caminhos para usufruir das benesses materiais tornam-se cada vez mais difíceis. O "projeto de vida do trabalhador", que outrora envolvia ascensão por meio do emprego formal na indústria, fracassou há décadas. Nos últimos anos, a via de ascensão por meio dos estudos também se estreitou. A classe média, cada vez mais escolarizada, vivendo próxima ao burnout e sem tempo para ter filhos, sobrevive, muitas vezes, de trabalhos intermitentes que ora se acumulam, ora faltam. A chegada da inteligência artificial indica, ainda, que menos vagas de trabalho serão necessárias.

Frente a esse quadro, as novas gerações, imersas nas redes sociais, cada vez dão menos importância para a educação formal. Esses jovens encontram seus sonhos e alternativas no mundo das apostas: seja nas bets, na tentativa de viralizar um vídeo, no OnlyFans ou no empreendedorismo digital, que requer menos capital que o tradicional. É um sonho difícil, que poucos alcançam. No entanto, as chances aumentam quando o indivíduo tem disciplina, motivação e fé para persistir diante das baixas probabilidades e dos momentos de dificuldade.

É isso que vende o mundo dos influenciadores de prosperidade, cujo maior representante é Marçal. Seu discurso alimenta sonhos e estratégias de ascensão. Sua agressividade expressa a raiva que muitos sentem contra o "sistema".

Quem ainda acha que o fenômeno é vazio e efêmero corre o risco de ser surpreendido nas próximas eleições por uma política "marçalizada", já institucionalizada em organizações como o QGR —que, por oferecer sonhos e alternativas, devem crescer e multiplicar-se.


Os programas abaixo dialoga com o texto acima. 




Não faz o M

ANTES DE VOCÊ LER

Este site foi elaborado com uma preocupação genuína com o futuro de São Paulo.

Mulheres, homens, negros, brancos, pobres e ricos, todos nós amamos e queremos o melhor para nossa cidade. Podemos discordar profundamente sobre os rumos econômicos, sociais ou ambientais que queremos pra SP, e escolher entre diferentes candidaturas é a essência da democracia.

Mas a candidatura de Pablo Marçal representa um perigo grave, algo maior que qualquer divergência política.

O histórico de Marçal, como detalhado neste dossiê, é simplesmente ASSUSTADOR e talvez não seja de pleno conhecimento da população. 

Envolvimento com o crime organizado, lavagem de dinheiro, fraudes financeiras e até mortes... a lista causa espanto e ajuda a entender quem ele é de verdade.

São Paulo pode ser uma cidade com melhores condições e oportunidades para todos os seus moradores, mas, para isso, é essencial evitar que um sujeito inescrupuloso e com a ficha tão suja alcance o poder. 

Avalie você mesmo as evidências, e tire suas próprias conclusões.

Se achar que este dossiê pode ser útil, compartilhe com seus contatos, especialmente com aqueles que ainda estão indecisos.

https://www.dossiemarcal.com/













Francisco de Assis na música e no cinema

 

fonte da foto: aqui

Canta Francisco


Canta Francisco


Oração a São Francisco em Forma de Desabafo



DOCE É SENTIR - 


Marcus Viana - Francisco de Assis (Álbum Completo)







Francisco rejeitou ambições materiais e tradições sufocantes, optando por viver o Evangelho de forma radical, sem concessões. No final de sua vida, enfrentou dúvidas e angústias, mas transformou seu sofrimento em louvor, acolhendo a morte com serenidade.  AQUI

Tudo havia se cristalizado uns vinte anos antes, com o mesmo gesto, nu diante do bispo e diante do pai, entre os amigos, atrás da vergonha, diante de Deus. Assim, ele largou todas as suas roupas e fantasias. E ele saiu, nu e se despindo durante 20 anos.

Despojando-se das tradições que o sufocam e ancoram para andar com leveza, ele rejeitou as formas de vida religiosa que de dentro e de fora o aconselhavam a “acomodar” a sua proposta sem proposta.

Francisco, nu no início e nu no final.
O artigo é de Michael Moore, escritor americano, publicado por Religión Digital, 03-10-2024.  

São Francisco · Ney Matogrosso A Arca De Noé





quinta-feira, 3 de outubro de 2024

FATOR MARÇAL`Os alertas de Zezito de Oliveira ao PT e às esquerdas desde 2005

Isso pela imprensa, redes digitais e ação educativa e cultural. E a luz que vem do México de Lopez Obrador.

Acima e abaixo um texto que faz parte de uma série  que publiquei no jornal Cinform e no Jornal da Cidade sediados em Aracaju, desde o final dos anos 1990 até meados dos anos 2000. E que penso em revisitá-los para  um livro de coletânea. A lembrança neste momento foi trazida por uma amiga a partir da republicação do artigo através de foto no facebook em 2017.



Acima e abaixo um texto que faz parte de uma série  que publiquei no portal Overmundo na primeira década do ano 2000.  E que penso em revisitá-los para  um livro de coletânea. 

OUTRO BRASIL? SOMENTE COM PARTICIPAÇÃO E ARTE.

Zezito de Oliveira · Aracaju, SE

27/10/2006 

Certa feita, conversando com um amigo educador/artista, que reside na cidade de Olinda, em Pernambuco, sobre o modo de a esquerda governar, ele externou para mim algumas preocupações referentes ao modelo de gestão de muitas administrações progressistas que ele conheceu e que se moldam facilmente à cultura política das oligarquias locais e realizam, mesmo que de forma mais eficiente, uma gestão cuja prioridade são apenas as grandes obras, os programas assistenciais e os shows com grandes artistas ligados à cultura de massa, o que acaba lembrando uma canção do Cazuza: “Um museu de grandes novidades” ou parafraseando Belchior: “Minha dor é perceber que apesar de tudo que fizemos, ainda somos os mesmos, “pensamos” e administramos a coisa pública como os velhos coronéis.”

E o meu amigo fez o questionamento porque, ocorrendo o término do mandato (sem reeleição), uma outra administração ligada a partidos conservadores, com inteligência e perspicácia pode fazer a mesma coisa: realizar grandes obras, investir em programas sociais e prosseguir na organização dos mega shows e, conseqüentemente, passar para a população a idéia de que não haverá necessidade de se votar na esquerda novamente.

Se na época não consegui imaginar isso como uma possibilidade real, decorridos alguns anos dessa conversa, reconheço que essa opinião é pertinente e esse texto foi escrito para ajudar na reflexão sobre o assunto, na linha de que tudo que é sólido se desmancha no ar e de que o que é novidade facilmente torna-se comum, e por isso todo indivíduo ou organização que deseja ser sempre considerada e reconhecida deve continuadamente buscar se aprimorar naquilo para que foi criada e facilitar as coisas para que novas descobertas e novas invenções possam ter lugar.

E isso só acontece num ambiente de autonomia e que favoreça condições e oportunidades para a construção e reconstrução subjetiva dos indivíduos .

Nesse sentido, considero duas questões primordiais. Em primeiro lugar, atenção especial para a mudança de valores e práticas de relacionamento político pautado nos antigos procedimentos da elite dominante, como o clientelismo, o paternalismo, o autoritarismo etc...

Em segundo lugar, atenção especial àquilo que aponta para a criação de sujeitos mais solidários, mais livres, mais ousados, àquilo que cria e dá sentido à realização plena das pessoas (refiro- me aqui à produção artístico/ cultural).

No primeiro caso se faz necessário (re)construir, fortalecer ou criar estruturas formais e informais de participação “real” da população nas decisões sobre os rumos do governo, como os conselhos, as conferências, as câmaras setoriais, os fóruns e as redes, além do incentivo e apoio à organização da sociedade civil através das ongs, e cooperativas. Assim, se viabilizaria um ambiente favorável à gestação de novas idéias e recursos para resolver ou atenuar velhos problemas, o que também pode garantir a criação de um antídoto para evitar o retrocesso de condução antidemocrática das decisões, a partir da eleição de partidos ligados às velhas elites dirigentes, após suceder-se um governo de esquerda.

No segundo caso, democratizar o acesso aos meios de produção artística e dos meios de produção e difusão da informação, com orçamento decente e gestores comprometidos, preparados e que saibam ouvir os interessados no assunto, o que resultará em diretrizes e ações que garantirão à maioria da população a possibilidade de se expressar de maneira que não fiquem apenas se comportando como meros consumidores de um bocado de lixo que é comercializado como produto cultural e cujos conteúdos -- carregados de intolerância (inclusive religiosa), vulgarização do sexo, preconceitos vários, individualismo exacerbado, banalização da violência, etc., -- vão na direção contrária de tudo aquilo que defendemos, formando o “caldo” da cultura que conduz ao retorno e sustentação da nova/ velha direita.

E isso é tudo que muita gente que ousa lutar e acreditar em outro país menos deseja, mas que será inevitável, caso opiniões como a nossa não sejam levadas em consideração a tempo.

P.S.: Segundo o pensador italiano Norberto Bobbio a esquerda orienta-se por um sentimento igualitário e a direita aceita a desigualdade como natural. Embora no Brasil seja praticamente impossível perceber a diferença através dos discursos e propaganda em época de campanha eleitoral.

Quanto as questões que apresento no texto acima percebo que o modelo de gestão do Ministério da Cultura aponta para o que escrevi acima. Apesar da necessidade de aumento do orçamento e da capacitação técnica e redução da burocracia para o acesso dos pequenos empreendedores culturais do interior e das periferias aos editais. Em Recife, em visitas a comunidades periféricas e em conversas com artistas e arte-educadores populares e também com o Secretário de Cultura, João Roberto Peixe, que nos concedeu audiência de quase duas horas no ano de 2004, pude perceber que muito daquilo que queremos/sonhamos já é realidade. Na oportunidade, o secretário me entregou cópias do relatório de gestão 2000/2004 e da I Conferência Municipal de Cultura do Recife, da qual tive a honra de participar.

José de Oliveira Santos - “Zezito” Professor de história e ativista cultural 

http://www.overmundo.com.br/overblog/outro-brasil-somente-com-participacao-e-arte-1



SOBRE O MÉXICO,  ASSISTA A FALA DE AMAURI CHAMORRO  SOBRE A SITUAÇÃO DO MÉXICO.
PARA ASSISTIR, ARRASTE  O CURSOR 

DE 41:18 A 1:03:01
Sobre o Fator Marçal
1:44:00 ATÉ O FINAL




quarta-feira, 2 de outubro de 2024

ELEIÇÃO E CONTRADIÇÃO - A POLÍTICA da MORTE! Pe. José Soares (SE), Dep.Fed. Chico Alencar (RJ) e Prof.º Fernando Altemeyer (SP)

 

Pe. José Soares

Obs. Este texto encerra o ciclo dos três artigos que pensamos para as eleições de 2024: 

O Welfare State foi introduzido como sistema político de Estado no Brasil em 2002 com um aparato de logística impressionante. Temos que destacar um senhor espetacular que deu agilidade e visibilidade a este projeto: Ministro PATRUS ANANIAS. Homem de coragem e visão progressista. 

O BRASIL adotou este sistema com Lula na presidência e aqui em Aracaju Marcelo Déda (in memorian) era o prefeito. Devemos conceituar o que significa W.S. e depois abrir o caminho para algumas considerações sobre Sergipe, Aracaju e as eleições de 2024. 

CONCEITO: é um modo de organização no qual o Estado fica encarregado da promoção social e política. 

*Esse esquema favorece as políticas públicas de apoio à população carente.

O PARADOXO: está fundamentado na política liberal que coloca o Mercado como tutor (organizador e sistematizador, para não dizer o dono) da economia. Com este caráter do Estado liberal, o dinheiro e o lucro ficam como os pilares da vida econômica e social criando muita exclusão, pois, o Estado apenas acompanha e não interfere na ecoomia, fazendo dos pobres um joguete dos gananciosos. Está visão não é para vitimizar as pessoas vulneráveis e sim para compreender que na política, quem não compreende as chagas da sociedade e dos indefesos, fará a opção do massacre e da ação pública que colocará os pobres na fileira da morte.

Nesta eleição - apesar das poucas propostas de tarifa zero, quase zero, quase um e quase nada - a maioria dos homens e mulheres que buscam o executivo ou o legislativo (câmara de vereadores) é vinculada ao sistema que exporá os pobres à sarjeta social. É preciso muita atenção e um pouco de politização. Tememos pelo pior em 2024. As razões abaixo com o "Elenco" das considerações sobre o pleito: 

a) O Estado de Sergipe caminha a passos largos para a degola das privatizações (já começou com a DESO).

b) Aracaju não é a cidade da total "qualidade de vida". Este slogan é falso. 

c) Sergipe não tem uma política inclusiva para juventude ou estou equivocado? 

d) Aracaju abandona e mal trata a população de rua e para confirmar é só visitar o CENTRO POP. "Higienismo" é uma teoria perigosa que apregoa o abandono dos excluídos e excluídas.

e) Estado e Capital premia o atraso político quando permite várias candidaturas com um perfil bem semelhante e que passa pelo palácio do governo e pela P.M.A. numa demonstração clara de atraso ideológico e oportunismo financeiro.

ENFIM, as eleições deste ano são o retrato de uma cidade que tem recuado no seu histórico perfil de esquerda; demonstra também que o projeto de uma militância fortalecida nas ruas acabou; é sinal ainda que o governo do Estado e município mergulharam de cheio na luta da "casa grande e senzala", cheirando no poder econômico o projeto do salve-se quem puder. Aracaju está no campo do atraso e para nossa tristeza, mergulhou num projeto político liberal e demagógico que levará os pobres para a morte. QUEM VIVER, VERÁ!

LEIA OS DOIS PRIMEIROS PRIMEIROS ARTIGOS, AQUI



Prof. Dr. Fernando Altemeyer Junior – PUC-SP

1. Gato escaldado tem medo de água fria.

Conheça o passado e a biografia do/a candidato/a e a trajetória do partido em defesa das causas populares, da justiça social contra a opressão dos pobres.

2. Dize-me com quem andas e te direi quem és.
Descubra as alianças do partido e seus projetos, a que classe social pertence, quais interesses defende, com quem está articulado e quem paga a candidatura.

3. Toda mentira tem perna curta.
Confronte a imagem e o discurso do candidato com a sua prática política no passado.

4. Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas.
Exercite a inteligência política votando em candidatos que defendam causas populares e preparando-se para os dois turnos das eleições, com coerência de valores e de um projeto político claro. Evite votar em mentirosos.

5. Quem semeia vento colhe tempestades.
Analise os projetos do partido do/a candidato/a para o mandato que vai exercer como prefeito/a ou vereador/a e como propõe algo novo e sustentável. Suas propostas são transformadoras ou conservadoras? Defendem os pobres ou sugam a carne dos pobres para colocar na panela dos ricos? Como se articula em nível estadual e nacional?

6. Quem engorda o porco é o olho do dono.
Analise a campanha do candidato. Seus gastos. Qual é o seu slogan? Por que
escolheu tal programa e é membro de tal partido?

7. Uma andorinha só não faz verão.
Quem são os/as assessores do candidato? Que lutas enfrentaram na vida pública? Tem currículo junto aos movimentos sociais? Defendem os negros, as mulheres, os jovens, o povo das favelas, dos cortiços, os moradores de rua ou são fascistas e promovem a morte e a segregação.

8. Aquele que não quer quando pode não pode quando quer.
Como o/a candidato/a pretende agir na Prefeitura e na Câmara de Vereadores? Como será a participação popular da sociedade civil? Quais serão os canais de participação popular? Tem processos judiciais? Por quê? Quais?

9. Quando a esmola é muita, o santo desconfia.
As propostas do/a candidato/a são concretas ou promessas? No passado fez o que em favor dos pobres e vulneráveis?

10. Papagaio come milho, periquito leva a fama.
Até que ponto a eleição será um passo no avanço da luta das periferias em favor da dignidade humana? À serviço de que classe seu/sua candidato/a vive diariamente? Se defende ricos e burguesia nunca vai pensar e defender os pobres. Fique esperto. Não vote em demagogos e fascistas.


Eleições e decadência social

Por Celso Pinto Carias

Costuma-se afirmar que eleição é a grande festa da democracia. Na verdade, nunca foi. Mas já foi um caminho menos decadente. Porém, apesar de tudo, como dizia Winston Churchill, o primeiro ministro inglês durante a segunda guerra mundial, “a democracia é a pior forma de governo, à exceção de todas as demais”, ela permite um nível de participação popular que outras formas de governo não possibilitam. E a participação popular é uma espécie de “freio” para que não aconteçam muitas derrapagens, como acontece em ditaduras.


Leia a Coluna completa no Portal das CEBs. Acesse: https://portaldascebs.org.br/eleicoes-e-decadencia-social/


O Monitor do Congresso fez um raio-X de quais partidos atuaram e continuam atuando no chamado Pacote da Destruição, enfraquecendo as leis ambientais do país. PL, NOVO, PODEMOS, PP, PROS, AVANTE, CIDADANIA, PATRIOTA, MDB e PSC.

 

O Monitor do Congresso fez um raio-X de quais partidos atuaram e continuam atuando no chamado Pacote da Destruição, enfraquecendo as leis ambientais do país. São partidos que atuam em conluios para facilitar a liberação de agrotóxicos (PL do Veneno), enfraquecer as regras de licenciamento ambiental (PL nº 3729/2004), facilitar a vida de grileiros (PL da Grilagem) e para que vereadores municipais possam definir as margens das APPs de rios urbanos (PL nº 2510/19). Isso sem contar a tentativa de autorizar mineração e construção de hidrelétricas em Territórios Indígenas (PL nº 191/2020). É uma verdadeira coleção de horrores!

Vamos escolher candidatos de partidos que têm atuado no Congresso para barrar o enfraquecimento das leis ambientais. Precisamos de vereadores que trabalhem por cidades mais preparadas para o clima. Que apoiem a produção de alimentos saudáveis, a agricultura familiar e que defendam a democracia e a justiça ambiental para todos nós.

Recomendamos o voto em candidatos dos partidos que tiveram mais de 70% da bancada votando para barrar o desmonte ambiental: REDE, PCdoB, PT e PSOL. Nas cidades, o PSTU e a UP também têm atuado em clara defesa do bem comum.

É essencial que sejamos conscientes. NÃO CAIAM EM CILADAS E FALSAS PROMESSAS. Os partidos que atuam para acabar com a legislação ambiental não merecem o nosso voto: PL, NOVO, PODEMOS, PP, PROS, AVANTE, CIDADANIA, PATRIOTA, MDB e PSC.

Não adianta eleger um prefeito que tenha um mínimo de compromisso com as questões socioambientais, se a Câmara Municipal aprova leis que desprotegem a população e o meio ambiente.

E tem mais: quando candidatos de partidos contra o meio ambiente recebem muitos votos, esses dito-cujos ajudam a eleger outros ignóbeis candidatos do mesmo partido. Isso porque, na hora da apuração, os votos de todos os candidatos do partido são somados. Se um candidato desses partidos recebe muitos votos, ele "puxa" outros candidatos junto. O resultado? Um monte de vereadores que não estão nem aí com a causa pública, com a população e com a qualidade de vida nas cidades.

Saiba mais:

Monitor do Congresso: https://oeco.org.br/especial/monitor_do_congresso/ 





Qual o lugar da agenda ambiental na corrida eleitoral da cidade-sede da COP 30? Acompanha Play list "Canções para Belém"".

 Os três candidatos mais bem posicionados – Igor Normando (MDB), Delegado Eder Mauro (PL) e Edmilson Rodrigues (PSOL) – destacam temas ambientais em seus planos de governo e mencionam a COP 30 como oportunidade de tornar Belém uma cidade referência em sustentabilidade. Questões envolvendo a agenda ambiental e, principalmente, o enfrentamento da crise climática, se refletem na maioria das propostas e têm peso nos planos de governo dos favoritos nas pesquisas.

Capital do Pará tem 1 milhão e 303 mil habitantes. Acima, imagem aérea da Praça da República, no Larco da Campina, em Belém. Foto: Raphael 

Se a COP 30 deixará um legado para a população de Belém, cidade-sede do megaevento em 2025, não se pode afirmar, mas, provavelmente, a sua realização já exerce alguma influência na corrida eleitoral para a prefeitura da capital paraense. Com nove candidatos em disputa, questões envolvendo a agenda ambiental e, principalmente, o enfrentamento da crise climática, já se refletem na maioria das propostas e têm peso nos planos de governo dos favoritos nas pesquisas. Como ((o))eco tem repercutido, esse é um cenário que não tem sido percebido em outras cidades da Amazônia, nem mesmo diante de uma grave crise ambiental que se traduz em seca de grandes rios que já impacta a natureza e as comunidades, sobretudo povos indígenas, além de recordes de incêndios que afetam a qualidade do ar e a saúde humana, entre outras mazelas enfrentadas nas dinâmicas locais da região que não estão nas prioridades de campanhas políticas municipais.

Levantamentos mais recentes como a pesquisa Quaest/TV Liberal, divulgada no sábado (21) e já repercutida em mídias nacionais, indica que as intenções de voto no candidato Igor Normando (MDB) chegam a 42%. Em segundo lugar, desponta o Delegado Eder Mauro (PL) com 21%, seguido do atual prefeito, Edmilson Rodrigues (PSOL), com 11% na disputa pela reeleição. Os três mais bem posicionados destacam temas ambientais nas diretrizes de seus planos de governo. Também mencionam a COP 30 como oportunidade de tornar Belém uma cidade referência em sustentabilidade, apesar de todos os seus dilemas, a começar pelos baixos índices de saneamento. Enfoques como mobilidade urbana, gestão de resíduos, turismo comunitário, bioeconomia e fortalecimento de empreendimentos de economia solidária integram alguns dos principais eixos das propostas analisadas e destacadas pela reportagem.

https://oeco.org.br/reportagens/qual-o-lugar-da-agenda-ambiental-na-corrida-eleitoral-da-cidade-sede-da-cop-30/



Amazônia





Músicas sobre Belém do Pará: 11 canções para se apaixonar pela cidade!



Talvez além das clichês: 16 canções para (ou sobre) Belém


Blog da Cultura a favor da arte na comunidade e na escola. Compreenda as razões.

 Visão geral criada por IA do google

A arte na escola é importante porque contribui para o desenvolvimento cognitivo e a formação humana dos alunos, além de ajudar a preparar os jovens para a vida: 

Desenvolvimento cognitivo

A arte estimula a criatividade, a imaginação, a inteligência racional, a afetividade e a emoção. 

Formação humana

A arte ajuda os alunos a entenderem de forma crítica a sociedade e a cultura que os rodeia. 

Desenvolvimento de habilidades

A arte ajuda a desenvolver habilidades como foco, concentração, pensamento crítico, resolução de problemas, tomada de decisão, tomada de risco, inventividade, entre outras. 

Expansão do repertório cultural

A arte incentiva os alunos a dominar várias linguagens, como literatura, pintura, fotografia, teatro, entre outras. 

Conexão com a cultura

A arte conecta os alunos com a sua própria cultura e com o mundo em geral. 

Desenvolvimento de confiança

A arte permite que as crianças cresçam em confiança e aprendam a pensar positivamente sobre si mesmas e sobre o aprendizado. 

Valorização da cultura local

A BNCC incentiva a valorização da cultura local e regional como parte integrante do currículo. 





Daqui
Anná 

Gosto muito do Elvis, gosto muito do Michael
Mas vamos falar de Luís Gonzaga
Vamos cantar Mestre Baracho
Lia de lá, Lia de cá
Vamos botar os pés na água

Gente, vamos combinar, a Beyoncé é maravilhosa
Mas vamos cantar o que é de casa
Vamos saudar as caboclas
Cantar raiz dá liberdade
De entender o seu país
Abrir as portas do mundo é sempre bom

Deixar fluir os ventos dos arrebóis
Volta pra casa e então tu ouvirás
O som da tua terra consegue te fazer vibrar
Vamos negrar nossas paredes
E celebrar Gilberto Gil

Sim, respeitar o que é de longe
Mas colher o que planta aqui
Vamos limpar os pés no barro
E saravá nosso tambor
Ouvir os sons que vem da mata

A arte educa e liberta. Não tem como falar em educação libertadora sem arte e  cultura.. Ou seja, contra a  educação neoliberal, contra as escolas civico-militares, arte-educação popular. Dentro e fora das escolas. E aqui é que entra pontos e pontões de cultura. Quem tá ligado?