segunda-feira, 15 de julho de 2024

Mais pesado é o céu..

 


 Mais Pesado é o Céu estreou premiado no 51º Festival de Gramado e, ao falar sobre o filme durante evento, Matheus Nachtergaele, co-protagonista da história e um dos grandes nomes do cinema brasileiro, deu uma declaração, citando outros trabalhos que já fez, que me marcou: “A última cena é uma das que vou escolher, no final da minha vida, para dizer que ator eu fui. Eu quero João Grilo com Nossa Senhora, Sandro Cenoura vendendo armas, Dunga chorando e Antônio no final de Mais Pesado é o Céu”, disse o ator [em referência a seus trabalhos em O Auto da CompadecidaCidade de Deus e Amarelo Manga. Acho que entendi o que ele quis dizer. Assim que o filme acaba, fica claro o impacto que Matheus viu na história como um todo e em um desfecho de tirar o fôlego. 

Com direção de Petrus Cariry (A Praia do Fim do Mundo), Mais Pesado é o Céu nos apresenta a Antônio (Matheus Nachtergaele) quando ele está tentando conseguir carona até um lugar onde estava um amigo que, segundo ouviu dizer, estava indo muito bem nos negócios. Seu caminho, no entanto, é atravessado pela aparição de Teresa (Ana Luiza Rios) e de um bebê sem nome. Eles têm um passado em comum com uma cidade que não existe mais e, agora, com uma pequena família formada – e mais nada – Antônio e Teresa têm uma nova missão desesperadora: sobreviver e manter viva a criança.

Aqui, me vem à mente a clássica frase que ouvimos em Jurassic Park - Parque dos Dinossaurosa vida encontra um meio. Porque é como se absolutamente tudo estivesse contra Teresa e Antônio – das condições da natureza à interferência humana –, mas eles encontram uma forma de continuar. Custe o que custar. O bebê, em uma representação da própria vida, não faz ideia do milagre que é a sua existência e nem dos sacrifícios feitos por aqueles que vieram antes para que ele continue existindo. 

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