Zezito de Oliveira
Na manhã deste sábado (24.02.2022), acordei lembrando da roda de conversa de sexta a noite para tratar da análise de conjuntura, marcando o inicio do encontro de formação do CEBI deste final de semana na Comunidade Bom Pastor, encerrado neste domingo com o almoço. Roda de conversa que teve em Cláudio Caducha e Irene Smith, as primeiras falas inspiradora/instigadora. Não pude participar da continuidade do encontro pós sexta-feira.
Acima, de óculos, Cláudio Caducha, integrante da Comunidade Bom Pastor e atual superintendente Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE/SE),
Me lembrei da fala de Caducha em um certo momento sobre a Economia de Clara e Francisco. Assim, pensei na expressão "oásis de esperança" de uma igreja em saída. Francisco como um "oásis de esperança" em movimento. O que pode parecer contradição mas não é, basta lembrar o movimento de contração e de expansão do universo. Penso que seja o caminho, diante de um mundo tão complicado como o que estamos vivendo. Que sejamos "oásis de esperança" mas sem ficarmos fechados em nós mesmos, em nosso mundo, auto-referentes.
Que o sistema capitalista é mau, não há como duvidar, até porque promove e consolida cada vez mais a barbárie, mas que a nossa turma seja cada vez mais "oásis de esperança" em movimento. Ou de forma mais simples, como diz Renato Russo em uma bela canção. "Que a (s) nossa (a) turma(s) sejam legais.
E sobre a Economia de Clara e Francisco reconheci a minha ignorância no tema e coloquei acerca da necessidade de nos debruçarmos sobre o estudo da mesma, tanto na forma individual, como na forma coletiva. Não seria um bom tema para a próxima formação?
Lembro de ter comentado sobre algumas estratégias para buscarmos trazer a proposta da Economia de Clara e Francisco para a nossa realidade, nosso cotidiano, em especial em ano de eleição municipal, assim fiz menção a renda básica universal defendida há muitos anos por Eduardo Suplicy, Caducha ponderou que é uma medida liberal, mas lembrei que nem isso o liberalismo está colocando em pauta. Já que neoliberais preferem se associar aos fascistas destruindo as politicas sociais e de redistribuição de renda existentes, mesmo limitadas e insuficientes, como fizeram aqui com Bolsonaro e agora fazem com Milei na Argentina...
A defesa da renda básica universal leva em conta a crescente substituição da força de trabalho humana pelas máquinas, pela automação e pela inteligência artificial. O que faz com que o número de trabalhadores integrados ao mercado de trabalho seja diminuído cada cada vez mais . Ou seja, conforme o tempo passa o atual sistema econômico em razão do avanço tecno-cientifico vai perdendo a capacidade da absorção da mão de obra disponível, embora as taxas de lucros continuem elevadas e até aumentando.
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