Romero Venâncio (UFS)
Adoro carnaval e mais ainda o feriado que o acompanha. Precisamos, sempre! Mas amar uma coisa não significa dispensar a inteligência quando se fala dela. Gostar de carnaval me faz pensar mais ainda na atual condição e levantar algumas questões que ajuda numa reflexão mais funda:
O que dizer das escolas de samba vinculadas à contravenção? sobre os camarotes milionários e suas celebridades cretinas? Dos abadás caros, superfaturados... E carnaval com cercamento das ruas para que só os pagantes possam pular?
É que percebi ainda aquelas leituras ou entrevistas muito romantizadas ou tolas sobre o atual tipo de carnaval que temos nas grande cidades brasileiras. O carnaval das grandes avenidas foram lidas na linha do livro do antropólogo Roberto da Matta dos anos 70: "Carnavais, malandros e heróis". Um marcante livro na pesquisa antropológica, mas anacrônico na leitura do carnaval nos dias atuais. Que a rede globo ainda faça essas leituras, é papel dela. Precisamos de uma leitura mais crítica e menos delirante sobre os rumos do carnaval e seus processos econômicos e os personagens envolvidos. É que até a diversão tá cada vez mais difícil na lógica implacável do capital. Mas a vida continua...
Carnaval, Frevo e Filosofia...
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