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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024
Padre golpista? Há padre até para isso...PADRE JOSÉ EDUARDO É ALVO EM OPERAÇÃO CONTRA TENTATIVA DE GOLPE DE ESTADO
De acordo com o G1, Padre José Eduardo de Oliveira e Silva, membro da diocese de Osasco, viu seu nome surgir em meio a uma operação que tem como alvo o presidente Jair Bolsonaro, militares e ex-ministros. A investigação, conduzida pelas autoridades, aponta para uma suposta tentativa de golpe de Estado. A operação, que vem sendo amplamente divulgada pela mídia nacional, levanta questões sobre possíveis conspirações políticas e abala o cenário político do país.
"O golpe foi desnudado. Mas não desorganizado. A coisa ainda existe. Os atuais documentos revelados são gravíssimos. Em tempo..."
Romero Venâncio
Quem é o padre alvo da operação da PF que mira Bolsonaro e aliados
José Eduardo de Oliveira e Silva participou de uma reunião no Palácio do Planalto na qual teria sido discutida uma minuta golpista. AQUI
O CRIADOR -Radical católico da Espanha treinou extrema direita brasileira em 2013 com táticas que elegeram Bolsonaro
Os ultraconservadores católicos brasileiros viviam dispersos pela internet até dezembro de 2013. Seus posts em blogs pouco frequentados não tinham impacto nas conversas e debates do dia a dia. Foi nesse cenário que um cidadão espanhol desembarcou no Brasil: Ignacio Arsuaga era o criador da Hazte Oir (Se Faça Ouvir, em espanhol), uma associação criada para defender o que ele chamava de “valores da família natural”. O que unia Arsuaga e os conservadores brasileiros naquele momento? A defesa intransigente da proibição do aborto sob qualquer circunstância, inclusive em casos de estupro ou de fetos com anencefalia.
Arsuaga veio ao Brasil para uma missão: juntar os militantes locais dispersos e ensiná-los como montar e financiar uma organização nos moldes da Hazte Oir – que, àquela altura, já havia crescido e mudado seu nome para CitizenGo (algo como Vamos, Cidadão, em inglês), numa estratégia para expandir sua pauta globalmente. Arsuaga foi recebido em São Paulo por um padre de Osasco e um casal de militantes antiaborto. Depois daquele encontro, o Brasil não seria mais o mesmo.
Antes mesmo de Jair Bolsonaro aparecer como candidato à Presidência e do bolsonarismo existir, a organização e o financiamento dos ultracatólicos brasileiros foram a semente do mal que arrasou a terra da política brasileira.
Juntos, esses personagens se aproveitaram do rescaldo do caos das ruas de 2013, criaram uma agenda de extrema direita, montaram uma estratégia de combate para a “guerra cultural” que estavam decididos a declarar, ajudaram a derrubar uma presidente eleita e entregaram a Jair Bolsonaro uma plataforma eleitoral enlatada, que saiu dos redutos reacionários católicos diretamente para a campanha eleitoral – e, dali, para a vitória em 2018.
Semanas atrás, o Wikileaks publicou dezenas de milhares de documentos privados da CitizenGo. É a partir destes documentos que essa história pode ser contada.
Doutor em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade da Santa Cruz (Roma, Itália), é conhecido nas redes sociais por gravar vídeos no Youtube discutindo guerra cultural, aborto e a influência ruim das músicas e divas pop na vida de crianças e adolescentes.
O padre também frequenta canais e podcast de grande repercussão na extrema direita, como os produtos da produtora Brasil Paralelo e o canal do economista bolsonarista Rodrigo Constantino.
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