sábado, 10 de fevereiro de 2024

Presença dos templos nas comunidades estabelece uma importante rede de apoio aos mais pobres

 José Eustáquio Diniz Alves é sociólogo, mestre em economia, doutor em Demografia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar/UFMG), pesquisador aposentado do IBGE; autor do livro "Demografia e Economia nos 200 anos da Independência do Brasil e cenários para o século" (2022).
Christina Vital da Cunha é doutora em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPCIS/UERJ), com estágio no Centre de Recherche sur le Brèsil Contemporain na École de Hautes Études en Sciences Sociales (Paris); Professora associada do Departamento de Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal Fluminense; autora do livro “Oração de traficante” (2015) e uma das escritoras do livro “Religião e política: medos sociais, extremismo religioso e as eleições 2014” (2017).


O Brasil tem mais igrejas do que escolas. 
O que isso significa? Juliana Cavalcanti

Sempre que posso recorro ao exemplo dos grupos juvenis musicais ligados a cultura gospel. Gosto de falar em especial para os companheiros e camaradas do campo mais progressista, de esquerda, muito dos quais ateus. Uma pena não me darem ouvidos e desesperadamente ficam procurando atrair a juventude para as suas fileiras, mas como? Se não consideram a necessidade do investimento em arte e cultura desde a menor idade. As questões de ordem politica, social e cultural devem vir acompanhadas, mas sem pressão.. E a crise terminal e fim da AMABA/Projeto Reculturarte teve a ver com isso, o conflito de percepção e visão a respeito da relação arte, juventude e politica. Isso foi na década de 1990, éramos jovens e eu o mais velho da turma, atropelado pela visão oportunista, imediatista e insensível, por parte de um grupo ligado a uma importante sigla do campo da esquerda. Depois àqueles que foram vitoriosos no ano de 1996 foram derrotados e atropelados por seus próprios limites. Quais sejam:  Pensar em superar a fraca aderência do pensamento e participação da juventude trabalhadora e periférica tem a ver com o oportunismo de uma esquerda , que quer encontrar o trabalho de base já realizado para poder surfar e faturar em cima, com visão eleitoreira de curto prazo e com a falta de sensibilidade com relação a importância dos aspectos subjetivos e culturais, incluindo aqui o próprio cristianismo..

Zezito de Oliveira


Para saber mais sobre o tema religião na AMABA/Projeto Reculturarte, recomendamos a seguinte leitura:

 sexta-feira, 12 de abril de 2019

A união da religião, da ciência e da arte como apoio terapêutico preventivo às neuroses e às paranoias.


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Lembrando a Campanha da Fraternidade de outras épocas

Esse texto é o inicio de um dos capítulos do segundo volume do livro AMABA/Projeto Reculturarte. Com previsão de lançamento no segundo semestre de 2022. 

Raciocínio matemático: Brasil igual a mais religião, menos escola, saúde sofrível

Por Janice Theodoro da Silva, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

  Publicado: 09/02/2024

Brasileiro gosta de futebol e pregação. Vê gente chutando bola, chuta. Vê gente pregando na rua, para e escuta. Brasileiro não gosta de escola, mas aprecia a refeição, o lanche, a bolacha. Brasileiro torce para a aula acabar logo e ir trabalhar, tentar ganhar um pouco mais. Brasileiro paga todos os pecados quando fica doente.

Que país é este?

https://jornal.usp.br/articulistas/janice-theodoro-da-silva/raciocinio-matematico-brasil-igual-a-mais-religiao-menos-escola-saude-sofrivel/


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