quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

#1964+60 - 1968: o ano que não terminou. Zuenir Ventura tem razão. Olha o 8 de janeiro de 2023 aí para comprovar....

 1968: o Ano Que não Terminou é um livro do escritor e jornalista brasileiro Zuenir Ventura. O livro, originalmente publicado em 1989, foi relançado pela editora Nova Fronteira em 2006 e - numa edição revisada - pela editora Planeta do Brasil em 2008.



Sinopse

Livro que retrata, em estilo jornalístico, os fatos que marcaram o conturbado ano de 1968 no Brasil e no mundo. Seu autor é o jornalista Zuenir Ventura, participante e estudioso do referido ano, bem como de suas consequências para a realidade contemporânea. Transcorre o livro em tom narrativo, com citação à importantes personagens, obras e músicas que fizeram parte do período. São citados por exemplo, a atriz Claudia Cardinale, italiana e esquerdista reconhecida, assim como outras figuras igualmente emblemáticas, como César Benjamin "Cesinha", militante do Mr-8 (Movimento Revolucionário Oito de Outubro) e que participou da luta armada e Carlos Lamarca "O capitão da guerrilha", militante da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) e do Mr-8 e que ficou nacionalmente conhecido após desertar de seu quartel em Quitaúna e juntar-se à guerrilha. Também faz referência à artistas que participaram do combate ao regime militar e que adquiriram importância nacional nos anos que se passaram, como Caetano Veloso, Chico Buarque, Geraldo Vandré.

Fonte: Wikipédia

E se 1964, 1968, não termina. O que podemos fazer? 

"O que é que pode fazer o homem comum neste presente instante?"

1- Tocar/ouvir  Belchior, Raul, Chico, Caetano, Racionais MC, Chico César e mais compositores comprometidos como o autor do verso da canção acima e citado acima, tanto os clássicos, como os contemporâneos.

Até porque, o que está tocando na maioria das emissoras de rádio chega a ser assustador pensando em termos da formação cultural e ética de nossa gente.

Um exemplo: VÍDEO: Repetente, cantor Zé Felipe diz que livros de História “têm muita mentiras”  https://twitter.com/i/status/1762282941089022326

"minha amiga acabou de me mandar esse storie da virginia onde o zé felipe diz que “tem muito livro de história que mente, que muda e influencia os estudantes”. não é esse rapaz q parou de estudar com 14 anos e n concluiu os estudos? kkkkkk"

PARA CONHECER O TRABALHO DO ZÉ FELIPE. Uma amostra AQUI

2 - Quem trabalha em emissoras de rádio, em especial as públicas e rádios comunitárias, podem propor programas semelhantes a esse abaixo da Rádio Batuta. Mas quem trabalha em emissoras comerciais pode tentar.

Especiais -18.2.2024 - Música e política em 1964

Tempo do episódio: 54:17

O ano de 1964 foi marcado pelo golpe militar de março, mas teve como contraponto uma movimentação cultural expressiva de artistas e intelectuais. O professor e pesquisador Maurício Barros de Castro, que lançou a edição revista e ampliada do livro “Zicartola – Política e samba na casa de Cartola e dona Zica”, pela Cobogó, conversa com Joaquim Ferreira dos Santos sobre o período.

O Zicartola, restaurante de samba na Rua da Carioca, no Rio de Janeiro, foi inaugurado em 21 de fevereiro de 1964. Reunia, em torno da gastronomia de Dona Zica, a fina flor esquecida dos sambistas de morro. No mesmo mês de fevereiro, no dia 28, Nara Leão lançava seu primeiro LP. Metade das faixas era ocupada por artistas da bossa nova e a outra, pelos mesmos sambistas do Zicartola, como Nelson Cavaquinho e Zé Keti.

Maurício relata esses e outros momentos importantes daquele ano. Sempre com uma trilha musical exemplificando, ele mostra o que foi o Centro Popular de Cultura, o desfile das escolas de samba deixando de lado as cortes europeias para exaltar os reis negros brasileiros, o filme “Deus e o diabo na terra do sol” e os espetáculos “Opinião” e “Pobre menina rica”. De alguma maneira, todos esses acontecimentos passavam pelas noites de samba do Zicartola.

AQUI

3 - Quem é professor e/ou agente cultural pode propor saraus temáticos como esse abaixo.


sábado, 2 de abril de 2016

segunda-feira, 11 de abril de 2016

4- Os relatórios das comissões da verdade podem ser fontes para muita coisa, como matérias jornalisticas, filmes, pesquisas acadêmicas e etc.

Um exemplo: 

terça-feira, 24 de outubro de 2023

No dia da Sergipanidade não esqueçamos da censura, perseguições, torturas e mortes em Sergipe no pós abril de 1964

 A Mangue Jornalismo com essa série de matérias baseadas no relatório da comissão sergipana da verdade traz o lado B da nossa Sergipanidade, Nordestinidade e Brasilidade.  Quando apenas trazemos o lado A, a melhor pARTE, criamos uma falsa ilusão...A falsa ilusão de uma gente que pensa viver em um estado e em um país de gente feliz, pacifica, não racista  e respeitada em todo o tempo na sua dignidade humana. Precisamos de mais artistas e comunicadores agindo assim, mostrando o lado luminoso de nossa cultura, como também o lado sombrio ou tenebroso.... Ou, "de uma gente que ri quando deve chorar e não vive, apenas aguenta." Maria, Maria - Milton Nascimento e Fernando Brant.

5  - E divulgação cientifica utilizando as redes virtuais ou redes digitais, como fazer? Vale a pena conferir abaixo.




Confira outras lives da série no mesmo canal acima.

Outras sugestões podem ser enviadas pelos comentários, aqui ou em outros redes virtuais...

6 - Cursos rodas de conversa, oficinas e etc., on-line e/ou presencial, também são necessários..

terça-feira, 6 de junho de 2023

terça-feira, 12 de novembro de 2019

EDUCAÇÃO POPULAR: DOS MARXISMOS AO NEO PENTECOSTALISMO.


7 - Sessões de cineclubes com as temáticas dessa publicação também são necessárias




Mostra sobre ditadura militar marca retorno do Cineclube BCCP nesta quarta-feira (17)

Cineclubismo e o golpe de 64

Vale buscar e divulgar canais de streaming gratuítos, como este:   
O cinema político de Ken Loach pelo olhar humanista de Louise Osmond - Sesc São Paulo      

https://www.sescsp.org.br/o-cinema-politico-de-ken-loach-pelo-olhar-humanista-de-louise-osmond/                                                                                                        
Assista gratuitamente em:

Recomendamos anotar os prazos dos filmes do Cine SESC em Casa na agenda do Google ou similar, para não perder nenhum.

Luís Filipe Costa: Salvar a Memória
O Museu do Aljube acolhe um ciclo dedicado à série RESISTÊNCIA de Luís Filipe Costa, com a exibição dos 8 episódios entre o dia 19 e 28 de Março.

Conheça o programa

“Em 2000 comemoravam-se os 26 anos do 25 de Abril, e a RTP transmitia a série RESISTÊNCIA com realização de Luís Filipe Costa. No entanto, foi emitida em horário muito tardio, já na madrugada de 26, na RTP2. Quem poderia ainda ser incomodado, tantos anos depois?

A verdade é que parece ainda incomodar, 50 anos depois. Nenhuma homenagem foi feita pela RTP a um homem que tanto lhe deu. A série continua na sombra. E que bom seria emiti-la num horário adequado para as novas gerações que ignoram as histórias de luta de quem ajudou, com sacrifício da sua própria vida, a instaurar a liberdade.

Procurei que fossem histórias de pessoas e, ao recordá-las, perpassassem nelas os bons e maus momentos dessas vidas

 Luís Filipe Costa ao jornal Público.

Histórias de pessoas incomodam ainda. A memória é apagada. Ecos de Abril perturbam aqueles para quem a liberdade é sinónimo de obstáculo ao Poder que desejam para si próprios.

Estamos a viver momentos de profunda viragem, de extremismos, de separação de águas. Tudo se torna claro, tanto do lado do indivíduo, como do colectivo.

O 25 de Abril ligou-nos, apelou ao que de melhor há no ser humano: servir um Bem Maior, acabar com as diferenças, promover a igualdade. Não é utopia. É possível e sê-lo-á no futuro, assim o creio.

Mas antes, há que sofrer a ferocidade e voracidade daqueles que, a todo o custo, querem manter a divisão, a desigualdade, a iliteracia, a ignorância. Sempre ouvimos a frase: “Dividir para reinar”. E a História é generosa em exemplos de criadores de divisão, ditadores e tiranos que começam por dividir entre “bons” e “maus”, para imporem o seu Poder. Assistimos a isso exponencialmente nos tempos que correm. O que é o “politicamente correcto” (instaurado por quem?)  senão uma grande fragmentação da Humanidade? Em nome da igualdade, atrocidades são cometidas, dividindo tudo o que deveria ser unido: etnias, sexos, religiões, partidos, países, etc. etc. Criando pequenas células que não interagem, mas se confrontam. Células saudáveis estão conectadas entre si, cooperam, geram abundância, formam Vida. Células doentes não se conectam, acabando por morrer. Assim é o ciclo natural da Vida e do Universo.

Ao dar a conhecer, através de testemunhos, a história daqueles que ofereceram as suas vidas para um Bem Maior, Luís Filipe Costa arriscou ser marginalizado, uma “Voz” a ser silenciada.  

Esse silêncio à volta da série foi destacado por alguns jornalistas aquando da emissão tardia, em 2000:

Correia da Fonseca:  O conjunto dos testemunhos reunidos por LFC, muitos deles recolhidos nos arquivos da RTP, outros recentes, … são elementos preciosos para a construção da História do país e fundamentais para a lucidez cívica dos cidadãos.

Mário Castrim: “Corre na RTP uma das séries mais valiosas desde sempre elaboradas na casa: RESISTÊNCIA de Luís Filipe Costa. Já disse, torno a dizer e torno a apelar para o Ministério da Cultura (cujo assentimento tenho por certo) e o Ministério da Educação, por isso mesmo é que é da Educação: esta série devia estar em cassetes de vídeo e distribuídas pelas escolas do país. Pois que faz Madame? Atira-a para dentro da madrugada. Um único fito: que se veja o menos possível. Uma pessoa até pensa que pode ser um insulto aquilo que está a pensar. Vamos então não pensar, isto é que, por trás de tudo, há motivações ideológicas. Mesquinhas.”

“Há sempre alguém que resiste. Neste caso, Luís Filipe Costa, um dos mais prestigiados realizadores portugueses. A sua série “Resistência” será a mais importante iniciativa para ir em busca das raízes do 25 de Abril… uma série monumental. LFC luta por salvar a memória do naufrágio.

SALVAR A MEMÓRIA é precioso. É fundamental.

A minha homenagem ao Homem que lutou por um mundo melhor.

O meu Amor sempre ao Homem com quem tive o privilégio de partilhar a minha vida.

A minha Gratidão ao Mestre que tanto me ensinou.

Viva a Liberdade.

Viva o 25 de Abril.”

Isabel Medina



8 - Clubes de leitura com livros temáticos sobre a ditadura também vale...

O Coletivo Mulherio das Letras, de Natal RN, vai utilizar o livro Diários 1973-1974, em seu Clube de Leitura "Mulheres lendo Mulheres.

Será no sábado, dia 23 de março, a partir das 16:30 horas.

Nossa Pós TV DHnet estará presente, transmitindo todo o acontecimento.



quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024


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