1968: o Ano Que não Terminou é um livro do escritor e jornalista brasileiro Zuenir Ventura. O livro, originalmente publicado em 1989, foi relançado pela editora Nova Fronteira em 2006 e - numa edição revisada - pela editora Planeta do Brasil em 2008.
Sinopse
Livro que retrata, em estilo jornalístico, os fatos que marcaram o conturbado ano de 1968 no Brasil e no mundo. Seu autor é o jornalista Zuenir Ventura, participante e estudioso do referido ano, bem como de suas consequências para a realidade contemporânea. Transcorre o livro em tom narrativo, com citação à importantes personagens, obras e músicas que fizeram parte do período. São citados por exemplo, a atriz Claudia Cardinale, italiana e esquerdista reconhecida, assim como outras figuras igualmente emblemáticas, como César Benjamin "Cesinha", militante do Mr-8 (Movimento Revolucionário Oito de Outubro) e que participou da luta armada e Carlos Lamarca "O capitão da guerrilha", militante da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) e do Mr-8 e que ficou nacionalmente conhecido após desertar de seu quartel em Quitaúna e juntar-se à guerrilha. Também faz referência à artistas que participaram do combate ao regime militar e que adquiriram importância nacional nos anos que se passaram, como Caetano Veloso, Chico Buarque, Geraldo Vandré.
Fonte: Wikipédia
E se 1964, 1968, não termina. O que podemos fazer?
"O que é que pode fazer o homem comum neste presente instante?"
1- Tocar/ouvir Belchior, Raul, Chico, Caetano, Racionais MC, Chico César e mais compositores comprometidos como o autor do verso da canção acima e citado acima, tanto os clássicos, como os contemporâneos.
Até porque, o que está tocando na maioria das emissoras de rádio chega a ser assustador pensando em termos da formação cultural e ética de nossa gente.
Um exemplo: VÍDEO: Repetente, cantor Zé Felipe diz que livros de História “têm muita mentiras” https://twitter.com/i/status/1762282941089022326
"minha amiga acabou de me mandar esse storie da virginia onde o zé felipe diz que “tem muito livro de história que mente, que muda e influencia os estudantes”. não é esse rapaz q parou de estudar com 14 anos e n concluiu os estudos? kkkkkk"
PARA CONHECER O TRABALHO DO ZÉ FELIPE. Uma amostra AQUI
2 - Quem trabalha em emissoras de rádio, em especial as públicas e rádios comunitárias, podem propor programas semelhantes a esse abaixo da Rádio Batuta. Mas quem trabalha em emissoras comerciais pode tentar.
Especiais -18.2.2024 - Música e política em 1964
Tempo do episódio: 54:17
O ano de 1964 foi marcado pelo golpe militar de março, mas teve como contraponto uma movimentação cultural expressiva de artistas e intelectuais. O professor e pesquisador Maurício Barros de Castro, que lançou a edição revista e ampliada do livro “Zicartola – Política e samba na casa de Cartola e dona Zica”, pela Cobogó, conversa com Joaquim Ferreira dos Santos sobre o período.
O Zicartola, restaurante de samba na Rua da Carioca, no Rio de Janeiro, foi inaugurado em 21 de fevereiro de 1964. Reunia, em torno da gastronomia de Dona Zica, a fina flor esquecida dos sambistas de morro. No mesmo mês de fevereiro, no dia 28, Nara Leão lançava seu primeiro LP. Metade das faixas era ocupada por artistas da bossa nova e a outra, pelos mesmos sambistas do Zicartola, como Nelson Cavaquinho e Zé Keti.
Maurício relata esses e outros momentos importantes daquele ano. Sempre com uma trilha musical exemplificando, ele mostra o que foi o Centro Popular de Cultura, o desfile das escolas de samba deixando de lado as cortes europeias para exaltar os reis negros brasileiros, o filme “Deus e o diabo na terra do sol” e os espetáculos “Opinião” e “Pobre menina rica”. De alguma maneira, todos esses acontecimentos passavam pelas noites de samba do Zicartola.
AS MÚSICAS QUE MARCARAM O BRASIL EM 1964.
3 - Quem é professor e/ou agente cultural pode propor saraus temáticos como esse abaixo.
sábado, 2 de abril de 2016
segunda-feira, 11 de abril de 2016
4- Os relatórios das comissões da verdade podem ser fontes para muita coisa, como matérias jornalisticas, filmes, pesquisas acadêmicas e etc.
Um exemplo:
terça-feira, 24 de outubro de 2023
No dia da Sergipanidade não esqueçamos da censura, perseguições, torturas e mortes em Sergipe no pós abril de 1964
A Mangue Jornalismo com essa série de matérias baseadas no relatório da comissão sergipana da verdade traz o lado B da nossa Sergipanidade, Nordestinidade e Brasilidade. Quando apenas trazemos o lado A, a melhor pARTE, criamos uma falsa ilusão...A falsa ilusão de uma gente que pensa viver em um estado e em um país de gente feliz, pacifica, não racista e respeitada em todo o tempo na sua dignidade humana. Precisamos de mais artistas e comunicadores agindo assim, mostrando o lado luminoso de nossa cultura, como também o lado sombrio ou tenebroso.... Ou, "de uma gente que ri quando deve chorar e não vive, apenas aguenta." Maria, Maria - Milton Nascimento e Fernando Brant.
5 - E divulgação cientifica utilizando as redes virtuais ou redes digitais, como fazer? Vale a pena conferir abaixo.
Sobre Dom Helder Câmara, a ditadura e a TFP...
Sobre Augusto Boal e a ditadura pós_64
Sobre a imprensa alternativa durante a ditadura
Outras sugestões podem ser enviadas pelos comentários, aqui ou em outros redes virtuais...
6 - Cursos rodas de conversa, oficinas e etc., on-line e/ou presencial, também são necessários..
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