🗓️ - 25/3 a 28/3
📍 - Sala Redenção, Campus Centro UFRGS
As oito sessões são de entrada franca à comunidade.
1. 25/3 às 16h - Terra para Rose
Terra para Rose. Tetê Moraes. 88 min. 1987.
comentador: Guilherme Fumeo Almeida
2. 25/3 às 19h - O indizível
Cacau. Leon Hirszman. 9 min. 1976.
+Teremos infância. Aloysio Raulino. 12 min. 1974.
+Fim de semana. Ermínia Maricato e Renato Tapajós. 30 min. 1976.
+Você também pode dar um presunto legal. Sérgio Muniz. 39 min. 1973.
comentador: Igor Porto
3. 26/3 às 16h - Braços cruzados, máquinas paradas
Braços cruzados, máquinas paradas. Roberto Gervitz e Sérgio Toledo. 76 min. 1979.
4. 26/3 às 19h - O operariado paulista
Trabalhadoras metalúrgicas. Olga Futemma e Renato Tapajós. 17 min. 1978.
+Que ninguém, nunca mais, ouse duvidar da capacidade de luta dos trabalhadores. Renato Tapajós. 1979.
+ A luta do povo. Renato Tapajós. 30 min. 1980.
comentador: Vinícius Andrade de Oliveira
5. 27/3 às 16h - O indizível 2
Cacau. Leon Hirszman. 9 min. 1976.
+Teremos infância. Aloysio Raulino. 12 min. 1974.
+Você também pode dar um presunto legal. Sérgio Muniz. 39 min. 1973.
comentadora: Naara Fontinele
6. 27/3 às 19h - Reforma agrária
Maioria absoluta. Leon Hirszman. 18 min. 1964.
+Terra para Rose. Tetê Moraes. 88 min. 1987.
comentador: Felipe Xavier Diniz
7. 28/3 às 16h - O operariado paulista
Trabalhadoras metalúrgicas. Olga Futemma e Renato Tapajós. 17 min. 1978.
+Que ninguém, nunca mais, ouse duvidar da capacidade de luta dos trabalhadores. Renato Tapajós. 35 min. 1979.
+ A luta do povo. Renato Tapajós.30 min. 1980.
comentadora: Julia Fagioli
8. 28/3 às 19h - O operariado paulista 2
Acidente de trabalho. Renato Tapajós. 19 min. 1977.
+Braços cruzados, máquinas paradas. Roberto Gervitz e Sérgio Toledo. 76 min. 1979.
comentador: Maurício Vassali
Durante a ditadura militar iniciada em 1964 foram realizados dezenas de documentários junto aos movimentos sociais ou como ferramentas nas lutas e demandas populares. Sufocados pela repressão, eles têm até hoje uma visibilidade muito menor que a imensa beleza e coragem que os compõem. É por serem filmes “menores”, por serem tecnicamente “simples”, que puderam adentrar os sertões, as vielas, as ocupações, escutar os murmúrios dos silenciados e se depararem com urgências e realidades inalcançáveis aos filmes de estúdio. Não dependeram da corpulenta parafernália que requer o “grande cinema”, e assim puderam transitar mais despercebidos, mais horizontalmente, entre o próprio povo. Ainda hoje esses documentários são soterrados pelo fluxo incessante do cinema comercial que habita as salas de cinema multiplex, e são também, a um só tempo, escanteado pelo crivo dos festivais de cinema que priorizam acima de tudo a “arte” e o “novo”. Dentre esse cinema “menor”, discreto, que correu às margens do culto aos proclamados grandes autores e gênios, encontram-se silenciosamente algumas das obras de mais alta importância, coragem e beleza do cinema brasileiro. Essa mostra, que ocorre em função dos 60 anos do golpe, e também como fruto de uma pesquisa de doutorado defendida no PPGCOM UFRGS em 2023, busca dar visibilidade a alguns desses filmes.
Não querer discutir o golpe, as seis décadas que vieram depois e suas consequências, pode beirar ao negacionismo da capacidade das forças conservadoras no Brasil.
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