sexta-feira, 29 de março de 2024

Semana Santa, há algo a celebrar? Artigo de Michael P. Moore

 


  • Trata-se de rememorar e comemorar a vida e a morte de Alguém importante para que confronte, ilumine, sustente e sacuda nossas próprias vidas e mortes. Caso contrário, será mais uma vez assistir a espetáculos litúrgicos de gosto estético duvidoso e de menor impacto ético.

  • O Mistério último de tudo o que chamamos Deus, na carne de Jesus Cristo, experimentou e fez seus, de alguma forma, todos esses "entres" nos quais a biografia de Jesus foi escrita e, hoje, tenciona a nossa(s). E por isso nos entende e sustenta.

O artigo é de Michael P. Moore, doutor em teologia e professor da Universidade Católica de Córdoba, Argentina, publicado por Religión Digital, 25-03-2024.

Eis o artigo.

Resumindo, eu poderia dizer que há cerca de 50 anos participo das celebrações da Semana Santa. Com mais ou menos consciência, piedade, monotonia, obrigação, fervor, convicção. Depende. De muitas coisas. Porque tanto experimentar quanto expressar a vida de fé — se não está morta —, muda em "matéria e forma". Gosto de dizer que a fé se conjuga no gerúndio: vamos acreditando... e desacreditando. Mas, assim como no último Natal, nestes dias fui surpreendido, insolente e insistente, pela pergunta: o que significa, hoje, este tempo litúrgico para mim? O que vou celebrar? AQUI



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