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domingo, 10 de março de 2024
O Papa: há muito a ser feito para que seja reconhecida a igual dignidade das mulheres - O feminino coração de Deus está com o Papa Francisco
Após a oração mariana do Angelus, este IV Domingo da Quaresma, o Pontífice lembrou o Dia Internacional da Mulher, celebrado dia 8, para ressaltar sua proximidade a todas as mulheres, especialmente àquelas cuja dignidade não é respeitada
Nas saudações aos diversos grupos de fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro para rezar o Angelus com o Santo Padre, Francisco - após a oração mariana este IV Domingo da Quaresma - lembrou o Dia Internacional da Mulher, celebrado dia 8, para ressaltar sua proximidade a todas as mulheres, especialmente àquelas cuja dignidade não é respeitada.
Ainda há muito trabalho a ser feito por cada um de nós para que a igual dignidade das mulheres seja concretamente reconhecida. São as instituições, sociais e políticas, que têm o dever fundamental de proteger e promover a dignidade de todo ser humano, oferecendo às mulheres, portadoras da vida, as condições necessárias para que possam acolher o dom da vida e assegurar a seus filhos uma existência digna.
A paz nasce das mulheres
Em publicação em sua conta no X, antigo Twitter, feita no dia 8 de março, Francisco escreveu sobre as mulheres:
“As mulheres tornam o mundo mais bonito, protegem-no e mantêm-no vivo. Trazem consigo a graça da renovação, o abraço da inclusão e a coragem de doar-se. A paz, então, nasce das mulheres, surge e reacende-se a partir da ternura das mães.”
Feminino Coração De Deus - Erasmo Carlos
Empoderamento feminino só faz sentido para as meninas e mulheres desse tempo, com pensamentos e ações voltadas para o empoderamento educacional, cultural e econômico. Fora isso é conversa mole ou fiada, kaô, papo para boi dormir e etc.. lembramos isso em razão do tipo de mensagem que predominou no 8 de março e que retornará com mais intensidade e pieguice no dia das mães.
"Particularmente a mulher católica, acho que ela tem sim que comemorar, porque ela está mais visível, o rosto dela aparece mais nos lugares de decisão. Não na Igreja como um todo, porque a mulher sempre esteve muito presente: ela que carrega a Igreja nas costas, no fundo é isso. As mulheres é que estão assumindo todos os serviços, mas em serviços mais de decisão, de comando, eu acho que a gente tem que comemorar isso, graças ao pontificado de Papa Francisco, isto está acontecendo. E está acontecendo de uma forma constante, persistente, bonita, boa e positiva.
Eu imagino as mulheres dando à Igreja mais um aspecto de casa mesmo, e é o que ela deve ser, mas a casa de todos, acolhedora, onde as pessoas se sintam bem, se sintam à vontade, se sintam felizes, acompanhadas, alegres.
Eu acho que a presença maior das mulheres, em cargos mais de decisão, pode ajudar muito nisso, o cuidado.
Agora nós estamos na mudança de paradigma, paradigma do cuidado. "Então a mulher... Ah porque o cuidado é muito... perigoso colocar o cuidado só na mulher", claro, todo ser humano tem que cuidar . Mas que é que cuida? São as mulheres em geral! Cuida dos bebês, dos velhos, dos pais, cuida de todo mundo; a mulher, desde que nasce, está cuidando de pessoas. Então, dentro da Igreja, esse carisma dela, do cuidado, pode ser uma coisa preciosa para que a Igreja seja mais uma Igreja cuidadora e não competitiva, e não reprodução de uma sociedade do êxito, predatória do meio ambiente. Nisso as mulheres estão entrando de cabeça, nessas duas lutas e isso é muito bom. "
(Maria Clara Lucchetti Bingemer - consultora para o Sínodo da Sinodalidade nomeada por Papa Francisco e professora da PUC Rio - em entrevista ao Vatican News, em março de 2024).
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