Casa lotada para assistir na noite deste sábado (06/04) ao espetáculo “Flor da Macambira” no teatro Lourival Batista. Em termos de faixa
etária, uma grande presença de jovens.
Da minha parte, a primeira impressão
positiva que tive foi ao entrar no site de divulgação do trabalho, primoroso
como o espetáculo, aplaudido de pé durantes alguns minutos.
A temática regional nordestina, uma das minhas preferidas, foi apresentada do
jeito que eu gosto, em diálogo com referências contemporâneas, como o funk, o
avião, os meios de comunicação de massa, a internet e etc., de forma
contextualizada e sem discriminação ou saudosismo.
A história também abordou fortemente questões ligadas a critica sócio politica
e de costumes, bem como trouxe elementos de espiritualidade ou magia, ligadas ao eixo central da história que é o amor de Catirina por Mateus com a forte
presença de um boi encantado que eles tinham e que se constituía
em um elemento forte de coesão e de identidade.
Os figurinos, adereços e cenário muito bem elaborados cenicamente, assim como a interpretação e a movimentação dos atores no palco.
Bom, poder encontrar jovens e adultos conhecidos, ligados a área da comunicação, da saúde e da assistência
social, ao mesmo
tempo que lamentamos a ausência de outras pessoas que fazem parte do nosso
cotidiano como professor e como produtor cultural.
Por isso, a importância de um festival sergipano de teatro, pois ajuda na formação estética de uma geração, a qual em razão do contato
mais cedo com as artes cênicas, saberão valorizar no futuro e inclusive, com isso,
enriquecer a sua vida pessoal e profissional.
Há também aqueles (as) que gostariam de ir, mas que encontram dificuldades
por causa da distância. Neste sentido é urgente que os segmentos artísticos e
intelectuais de Sergipe Del Rey coloque na agenda do diálogo com os governantes,
parlamentares, UFS e sistema S, (SESC e SESI, principalmente) a construção de
teatros nas demais cidades sergipanas.
Um absurdo! Apenas Aracaju dispor de teatros e mesmo assim no centro da
cidade e adjacências, como é o caso do Teatro Lourival Batista e do Tobias Barreto.
Confira no blog do grupo, mais informações e a repercussão desse trabalho em outras praças.
PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL SERGIPANO DE TEATRO, AQUI
Programação acadêmica do III Festival Sergipano de Teatro.
Gestão, sustentatibilidade e comunicação estratégica de grupos, companhias e organizações do segmento das artes cênicas.
‘Debate Vivo EnCena’ integra programação acadêmica do III FEST
O Programa Cultural Vivo EnCena, em parceria institucional
com a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), realiza o projeto
‘Debates Vivo EnCena’, que integra a programação acadêmica do III
Festival Sergipano de Teatro (III FEST). Os debates abordam a temática
‘Os Modos de Produção na Pluralidade Cultural Brasileira Contemporânea’ e
acontecerão nos dias 08 e 09 de abril, no Palácio Museu Olímpio Campos.
O ‘Debates Vivo EnCena’ conta com a curadoria do pesquisador em
gestão cultural e curador artístico do programa Vivo EnCena, Expedito
Araujo, que fará a mediação das mesas. As discussões terão como pilares
os conceitos atuais de Gestão Cultural, Ser Digital e Sustentabilidade.
Durante os dois dias de debates, estudiosos e artistas sergipanos farão
abordagens sobre essas temáticas.
No dia 08, segunda-feira, das 15h às 18h, a mesa
redonda tratará do tema ‘Sustentabilidade e Prospecções para o Teatro:
Gestão de Grupos’. Participam do debate Ney Piacentini, que é presidente
da Cooperativa Paulista de Teatro e Ator da Cia. Do Latão – SP, e
Tahíba Chaves, Assessora Técnica de Produção Cultural na SESC Escola –
RJ.
Já no dia 09, terça-feira, das 15h às 18h, será
abordado o tema ‘Cultura, Digital e Mercado: Novas Práticas’ com
participação de Priscilla D' Agostini, Gestora Cultural, Pesquisadora em
Interações Midiáticas e Atriz do Grupo O Coletivo– MG, e Rubens
Velloso, Diretor da Phila 7 e Produtor Cultural.
A programação acadêmica do III FEST tem entrada franca. Através da
parceria com a Secult, o ‘Debates Vivo EnCena’ busca o desenvolvimento
do capital humano por meio da reflexão sobre o acesso ao conhecimento a
partir da arte e da cultura.
Sobre o Vivo EnCena
O Programa Cultural Vivo EnCena é uma iniciativa da Vivo que estimula
o intercâmbio de projetos com o objetivo de contribuir para o
desenvolvimento do país e da sociedade como um todo. Neste âmbito, o
teatro é pensado além do espetáculo, sendo estabelecida uma rede de
ações com diversidade, empreendedorismo e criatividade, compartilhando
histórias inspiradoras, conceitos inovadores e ideias transformadoras no
âmbito da cultura.
O Vivo EnCena é realizado há três anos e está presente em 19 Estados,
além de realizar ações próprias e a curadoria do Teatro Vivo, situado
na capital paulista.
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