sexta-feira, 19 de abril de 2013

Homenagem do Dia do Índio, 19 de abril.


Índias Pataxó (à esquerda) e Xacriabá (à direita), dos municípios de Carmésia (Vale do Rio Doce, 208 km de BH) e São João das Missões (Norte de Minas, 687 km de BH), respectivamente.

Neste último município, funciona o Ponto de Cultura Loas, da Associação Indígena Xacriabá, Aldeia Barreiro Preto, conveniado à rede estadual. Fotos: Harlley Oliveira e João Sinclar. 
Fonte:Teia Cultural Minas - Nº 15 - 18 de abril de 2013 - Ano IX - Informativo da representação regional do MINC-MG


 
Maxi Ferreira
Minha sugestão de película para hoje!
Para conhecer um pouco mais de nossa História. Quem sabe dias melhores possamos construir, reconhecendo efetivamente o valor dos povos indígenas, primeiros habitantes de nossas tão férteis terras...

 

Escritor defende literatura indígena para embasar estudo de culturas tradicionais

Daniel Mello - Agência Brasil 19.04.2013 - 11h53 | Atualizado em 19.04.2013 - 13h08


São Paulo – Quando era professor, Olivio Jekupe precisava provar para os alunos que tinha conhecimento da disciplina para que os estudantes passassem a respeitá-lo. “Quando eles duvidavam, eu começava a falar difícil e eles não entendiam nada”, relembra sobre a época em que precisou lecionar para se sustentar como estudante de filosofia. Hoje, é Olivio que se preocupa com a preparação dos professores. Na semana em que lança o seu 12º livro de literatura, o índio guarani defende a difusão das obras escritas por indígenas como forma de embasar o estudo da história e da cultura desses povos nas escolas.
“Os professores vão ter que falar sobre nós. O que eles vão falar? Se não têm assunto, eles vão falar um monte de besteiras sobre a gente. Então, por isso, que é importante o surgimento dos escritores indígenas”, diz Olivio a respeito do cumprimento da Lei 11.645 de 2008, que determina a inclusão das culturas negra e indígena no ensino médio e fundamental.

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Ritual do povo Tremembé. Ao lado, desenho ilustra parte da história de "Watapé e a Estrela" foto:Helio Nobre / desenho: Azevedo Xavante

Aldeias Sonoras

Aldeias Sonoras é uma série de 40 programas de rádio com 10 minutos de duração que leva os ouvintes para uma viagem pelas aldeias do Brasil, para um contato direto com os povos indígenas, com seu pensamento e realidade, abrindo espaço para que esses povos se apresentem, com sua voz, história, narrativa e músicas.

A série propõe um mergulho num tempo imemorial, no ritual que transforma, na poesia das narrativas tradicionais, no humor e na gentileza, na arquitetura, nos adornos, na música e nas cerimônias. Uma viagem sonora para aldeias de todo o país e também de outros lugares do mundo como o Japão, a Nova Zelândia e a Noruega onde também ainda vivem povos indígenas.

Os programas trazem informações, depoimentos, entrevistas e narrativas. A música tradicional está presente em todos os programas, revelando a diversidade cultural dos povos indígenas de nosso país e de outros cantos do mundo, a complexidade de harmonias, melodias, instrumentos e cantos que alegram as cerimônias e fazem a comunicação com os espíritos.
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Especial

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Bem vindo à página especial Semana do Índio!
Convidamos vocês a conhecer as histórias desses povos e a refletir sobre questões importantes que permeiam a vida das populações indígenas que vivem no Brasil há bem mais que 513 anos.
Por isso reunimos aqui conteúdos exclusivos e informações importantes sobre as questões indígenas na atualidade.


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  • Campanha da Fraternidade 2002
Tema: Fraternidade e Povos Indígenas
Lema: Por uma terra sem males
    Campanha da Fraternidade 2002
    Tema: Fraternidade e Povos Indígenas
    Lema: Por uma terra sem males

 Caetano Veloso e Gilberto Gil - Um Índio 

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Publicado às 19/04/2013
Captado em 18/04/2013 no Copacabana Palace.

A notícia - Vicente Barreto 

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"A notícia"
(Vicente Barreto/Celso Viáfora)
Programa RG - TV Cultura

 Carregado em 29/07/2009

 

Dia Nacional do Índio


Neste 19 de Abril, data em que se comemora o Dia Nacional do Índio, o Governo Federal realizou uma cerimônia comemorativa no Palácio da Justiça, em Brasília. Ministros e secretários anunciaram a representantes de diversas etnias as ações de suas pastas voltadas aos povos indígenas. Também ouviram as declarações dos líderes Cacique Raoni e Cacique Damião. A secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC), Márcia Rollemberg, representou a ministra Marta Suplicy - que gravou um recado para o público em um vídeo.
Líder dos povos indígenas, o Cacique Raoni Metukire (foto), em seu discurso, pediu aos governantes respeito pelo povo indígena, pelas suas tradições e sua cultura. Ele ainda disse que apesar de algumas atitudes de violência ainda presentes na sociedade, hoje é um dia a ser comemorado: "o índio está crescendo, ganhando visibilidade e por isso estamos aqui. Temos que mostrar nossa imagem".
A cultura indígena
Para dar destaque à cultura indígena, o MinC desenvolve ações voltadas a esses grupos. "Estamos reforçando cada vez mais nosso compromisso com o campo da cultura indígena, apresentando o nosso plano setorial que é discutido em um colegiado nacional.", afirmou Márcia Rollemberg que mencionou algumas das realizações do ministério: "Há dez anos, a Cultura vem trabalhando no sentido de reconhecer os direitos culturais da sociedade brasileira, em especial o campo da cultura indígena que se reflete em uma grande importância dos modos de ser, de fazer e de viver; na proteção de seus conhecimentos tradicionais; na preservação de patrimônios pelo Iphan e Ibram; e no comprometimento da Biblioteca Nacional na produção de literatura nessa área", completou.
Fórum de Culturas Indígenas
A secretária ainda convidou os presentes a participar do Fórum de Culturas Indígenas de 4 a 7 de junho, quando acontecerá a renovação do Colegiado Setorial de Culturas Indígenas e a eleição do conselheiro de Culturas Indígenas que participará do Pleno do Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC). "É um momento importante, pois nesse fórum também acontecerá o encontro nacional das lideranças indígenas como uma pré-conferência para a Conferência Nacional de Cultura", declarou.
Durante a realização do Fórum também será realizada a premiação da quarta edição do edital da SCDC voltado a iniciativas e projetos que valorizem a cultura indígena. Serão premiadas mais de 100 iniciativas com um valor total de R$ 2,4 milhões, explicou Márcia Rollemberg. O Cacique Raoni é o homenageado da edição deste ano do edital.
Pontos de Cultura Indígenas
Outra ação do MinC na área são os Pontos de Cultura Indígenas, que somam atualmente cerca de 100 unidades em todo o país. "A gente quer dobrar o número de pontos na gestão da ministra Marta Suplicy", disse a secretária ao anunciar que o próximo edital, que saíra ainda este ano, tem um orçamento previsto em R$ 3,7 milhões.
Outras ações
Na cerimônia também foi instituído o Comitê Gestor da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas pelos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Os trabalhos do Comitê começam em maio. A Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas foi instituída por decreto presidencial em 2012.
A ministra do Meio Ambiente ainda autorizou a destinação de R$ 4 milhões para editais que contemplarão 10 projetos de planos de gestão ambiental em terras indígenas em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai).
O Brasil Indígena
Segundo dados do Censo de 2010 – o primeiro a ter um conjunto de questionamentos dirigidos aos povos indígenas -, 896 mil pessoas se autodeclararam ou se consideraram indígenas. A pesquisa ainda apontou que 274 línguas indígenas são faladas por indivíduos pertencentes a 305 etnias diferentes.
(Texto: Lara Aliano / Ascom MinC
Fotos: Ivaldo Cavalcante Cavalcante)


Leia também: 19 de abril - "Nossa arma é a teimosia e nossa força a esperança."AQUI
 Protesto de indígenas no Palácio do Planalto termina sem negociação. AQUI

O extermínio documentado » Documento que registra extermínio de índios é resgatado após décadas desaparecido Relatório de mais de 7 mil páginas que relatam massacres e torturas de índios no interior do país, dado como queimado num incêndio, é encontrado intacto 45 anos depois

Felipe Canêdo
Publicação: 19/04/2013 06:00 Atualização: 19/04/2013 08:35

A expedição percorreu mais de 16 mil quilômetros e visitou mais de 130 postos indígenas onde foram constatados inúmeros crimes e violações aos direitos humanos. O governo ignorou pedido do Relatório Figueiredo para demitir 33 agentes públicos e suspender 17 (Marcelo Zelic/ Divulgação)
A expedição percorreu mais de 16 mil quilômetros e visitou mais de 130 postos indígenas onde foram constatados inúmeros crimes e violações aos direitos humanos. O governo ignorou pedido do Relatório Figueiredo para demitir 33 agentes públicos e suspender 17

Depois de 45 anos desaparecido, um dos documentos mais importantes produzidos pelo Estado brasileiro no último século, o chamado Relatório Figueiredo, que apurou matanças de tribos inteiras, torturas e toda sorte de crueldades praticadas contra indígenas no país – principalmente por latifundiários e funcionários do extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI) –, ressurge quase intacto. Supostamente eliminado em um incêndio no Ministério da Agricultura, ele foi encontrado recentemente no Museu do Índio, no Rio, com mais de 7 mil páginas preservadas e contendo 29 dos 30 tomos originais.

Em uma das inúmeras passagens brutais do texto, a que o Estado de Minas teve acesso e publica na data em que se comemora o Dia do Índio, um instrumento de tortura apontado como o mais comum nos postos do SPI à época, chamado “tronco”, é descrito da seguinte maneira: “Consistia na trituração dos tornozelos das vítimas, colocadas entre duas estacas enterradas juntas em um ângulo agudo. As extremidades, ligadas por roldanas, eram aproximadas lenta e continuamente”.

Entre denúncias de caçadas humanas promovidas com metralhadoras e dinamites atiradas de aviões, inoculações propositais de varíola em povoados isolados e doações de açúcar misturado a estricnina, o texto redigido pelo então procurador Jader de Figueiredo Correia ressuscita incontáveis fantasmas e pode se tornar agora um trunfo para a Comissão da Verdade, que apura violações de direitos humanos cometidas entre 1946 e 1988.

A investigação, feita em 1967, em plena ditadura, a pedido do então ministro do Interior, Albuquerque Lima, tendo como base comissões parlamentares de inquérito de 1962 e 1963 e denúncias posteriores de deputados, foi o resultado de uma expedição que percorreu mais de 16 mil quilômetros, entrevistou dezenas de agentes do SPI e visitou mais de 130 postos indígenas. Jader de Figueiredo e sua equipe constataram diversos crimes, propuseram a investigação de muitos mais que lhes foram relatados pelos índios, se chocaram com a crueldade e bestialidade de agentes públicos. Ao final, no entanto, o Brasil foi privado da possibilidade de fazer justiça nos anos seguintes. Albuquerque Lima chegou a recomendar a demissão de 33 pessoas do SPI e a suspensão de 17, mas, posteriormente, muitas delas foram inocentadas pela Justiça.

Os únicos registros do relatório disponíveis até hoje eram os presentes em reportagens publicadas na época de sua conclusão, quando houve uma entrevista coletiva no Ministério do Interior, em março de 1968, para detalhar o que havia sido constatado por Jader e sua equipe. A entrevista teve repercussão internacional, merecendo publicação inclusive em jornais como o New York Times. No entanto, tempos depois da entrevista, o que ocorreu não foi a continuação das investigações, mas a exoneração de funcionários que haviam participado do trabalho. Quem não foi demitido foi trocado de função, numa tentativa de esconder o acontecido. Em 13 de dezembro do mesmo ano o governo militar baixou o Ato Institucional nº 5, restringindo liberdades civis e tornando o regime autoritário mais rígido.

 O vice-presidente do grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo e coordenador do Projeto Armazém Memória, Marcelo Zelic, foi quem descobriu o conteúdo do documento até então guardado entre 50 caixas de papelada no Rio de Janeiro. Ele afirma que o Relatório Figueiredo já havia se tornado motivo de preocupação para setores que possivelmente estão envolvidos nas denúncias da época antes de ser achado. “Já tem gente que está tentando desqualificar o relatório, acho que por um forte medo de ele aparecer, as pessoas estão criticando o documento sem ter lido”, acusa.

Suplícios O contexto desenvolvimentista da época e o ímpeto por um Brasil moderno encontravam entraves nas aldeias. O documento relata que índios eram tratados como animais e sem a menor compaixão. “É espantoso que existe na estrutura administrativa do país repartição que haja descido a tão baixos padrões de decência. E que haja funcionários públicos cuja bestialidade tenha atingido tais requintes de perversidade. Venderam-se crianças indefesas para servir aos instintos de indivíduos desumanos. Torturas contra crianças e adultos em monstruosos e lentos suplícios”, lamentava Figueiredo. Em outro trecho contundente, o relatório cita chacinas no Maranhão, em que “fazendeiros liquidaram toda uma nação”. Uma CPI chegou a ser instaurada em 1968, mas o país jamais julgou os algozes que ceifaram tribos inteiras e culturas milenares. 
Fonte:  AQUI 

 Matéria abaixo acrescentada em 25/04/2013
 Início

Agentes do extinto serviço de proteção escravizavam índios, aponta Relatório Figueiredo

Daniel Mello - Agência Brasil 25.04.2013 - 09h40 | Atualizado em 25.04.2013 - 12h07

Conclusões da investigação feita em 1967 têm mais de 7 mil páginas que foram encontradas recentemente no antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro (Foto: Arthur William )
São Paulo – Criado em 1910, o Serviço de Proteção aos Índios (SPI) muitas vezes atuou de maneira totalmente contrária aos interesses das pessoas por quem deveria zelar. Uma investigação coordenada em 1967 pelo então procurador Jader de Figueiredo Correia indicou que, além da corrupção sistêmica no órgão – que posteriormente seria substituído pela Fundação Nacional do Índio, a Funai, parte de seus agentes praticavam escravidão e tortura de índios em todo o país.
Leia também: Relatório que denuncia violência contra indígenas no período militar será analisado na Comissão da Verdade
As revelações estão no chamado Relatório Figueiredo, documento com as conclusões da investigação comandada pelo procurador. São mais de 7 mil páginas que acreditava-se estarem perdidas, mas foram encontradas recentemente no antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro.
“De maneira geral não se respeitava o indígena como pessoa humana, servindo de homens e mulheres, como animais de carga, cujo trabalho deve reverter ao funcionário. No caso da mulher, torna-se mais revoltante porque as condições eram mais desumanas”, anotou Figueiredo em uma das cerca de 5 mil páginas remanescentes encontradas e digitalizadas por Marcelo Zelic, vice-presidente do grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo e coordenador do projeto Armazém Memória.
As denúncias de escravidão aparecem nos relatos das “dezenas de testemunhas” e “centenas de documentos” que fizeram parte da apuração pedida pelo Ministério do Interior e motivada por uma Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada em 1963. “O trabalho escravo não era a única forma de exploração. Muito adotada também era a usurpação do produto do trabalho. Os roçados laboriosamente cultivados eram sumariamente arrebatados do miserável sem pagamento de indenização ou satisfação prestada”, ressalta o procurador.
No Paraná, o relatório diz que o responsável pelo posto do SPI em Guarapuava, Iridiano Amarinho de Oliveira, “açoitava os índios para obrigá-los a trabalhar para ele”, usando um rabo de tatu. No mesmo estado o funcionário do Posto Manuel Ribas, Lauro de Souza Bueno, é apontado como “torturador de índios”. Segundo o documento, ele usava, com a anuência do chefe do posto, seu irmão, Raul de Souza Bueno, o tronco. O mecanismo desenvolvido à época em que a escravidão era permitida no país, que prensa o tornozelo da vítima. “Um processo muito doloroso, que se levado ao extremo poderá provocar a fratura do osso, como aconteceu muitas vezes”, destaca o texto.
Sobre essas práticas, escreveu Figueiredo: “o Serviço de Proteção ao Índio degenerou-se a ponto de persegui-los até o extermínio”. Em suas passagens pelos postos do SPI o procurador diz ter encontrado assassinatos de índios, prostituição de índias, sevícias, trabalho escravo, apropriação e desvio de recursos do patrimônio indígena e dilapidação do patrimônio indígena.
Um dos maiores exemplos dessa conduta é o diretor do SPI naqueles anos, o major Luiz de Vinhas Neves. Entre dezenas de irregularidades apontadas pelo relatório, Neves é acusado de ter firmado, em proveito próprio, um contrato de exploração de cassiterita em Rondônia e ter usado o trabalho de índios na mineração.
Na jurisdição do atual Mato Grosso do Sul, Flávio de Abreu não só escravizava os índios no posto sob seu comando, como os usava como moeda de troca. De acordo com os relatos colhidos no documento, Flávio “entregou a índia bororo de nome Rosa ao indivíduo por nome Seabra, em paga do trabalho de Seabra na confecção de um fogão de barro”. “O pai da índia fez reclamações ao sr. Flávio sobre a entrega de sua filha ao indivíduo Seabra. Em virtude dessa reclamação o senhor Flávio Abreu mandou surrar o reclamante”, completa o texto.
Após enumerar torturas e espoliações, em uma das suas observações Figueiredo destaca que caso pudessem usufruir de seu patrimônio, os povos indígenas provavelmente teriam uma vida de fartura.“O patrimônio indígena é fabuloso. As suas rendas alcançariam milhões de cruzeiros novos se bem administrados. Não requereria um centavo sequer de ajuda governamental e o índio viveria rico e saudável em seus vastos domínios”.
Membro da Comissão Nacional da Verdade, responsável por coordenar a apuração das denúncias sobre violações aos direitos indígenas entre 1946 e 1988, a psicanalista Maria Rita Kehl informou que a comissão vai analisar todas as denúncias e fatos narrados no chamado Relatório Figueiredo
Edição: Denise Griesinger
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