Diretor fala do documentário "O Dia que Durou 21 Anos"
Diretor Camilo Tavares fala no Metrópolis da TV Cultura sobre o documentário que revela a participação dos Estados Unidos no Golpe Militar de 64. AQUI
Convidados falam do filme "O dia que durou 21 anos, na Globo News AQUI
O filme O DIA QUE DUROU 21 ANOS, ganha Prêmio Especial do Juri em Festival em New York - 29° Long Island Film Festival. AQUI
Long Island Special Jury Award
Camilo Tavares – The Day That Lasted 21 Years
Criticas do público
Joao Paulo Ferreira (site adoro cinema)
É um documentário muito interessante que retrata com riqueza de detalhes, uma história que contada nos tempos de colégio adotávamos apenas como suposição dos professores, já que havia falta de conteúdo nos livros pra sustentá-la. O diretor tenta ser imparcial mostrando opiniões dos dois lados, mas expõe sua opinião sobre o tema nas fotos, filmagens e quantidade de tempo da opinião dos críticos do regime militar. De qualquer maneira vale a pena assistir. Recomendaria a qualquer um, uma pena ele em tão pouco tempo de lançamento já estar fora de cartaz no Rio de Janeiro.
Martha Machado Nogueira (via facebook) Imperdível.Uma
verdadeira aula de história,principalmente para os jovens que, não
viveram esse estado de coisas.Ditadura brasileira,cruel,sádica e ainda
programada pelos Estados Unidos, por detrás dos panos.Ver,para crer.
Atualizando os acontecimentos acima:
A escalada conservado ra na América Latina, para atender os interêsses dos Estados Unidos.
Fonte: Carta Maior AQUI
diante de uma ‘escalada conservadora ’ .
Em junho de 2012, numa sexta-feira, deu-se o golpe democrático’ contra
Fernando Lugo, presidente eleito do Paraguai.
Processado e derrubado pelo Congresso em 33 horas, seu afastamento
consolidou-se na eleição deste domingo, que devolveu o poder à direita
paraguaia.
Três anos antes, a modalidade já havia sido testada em Honduras.
O Presidente Manuel Zelaya foi ‘impedido legalmente' em 29 de junho de
2009.
Seis meses depois, uma nova eleição dava sua vaga ao conservador Porfírio
Lobo, derrotado por Zelaya em 2005.
Enfim, se você perde nas urnas o jeito é afastar quem ganha para liberar o
caminho.
O então governo Lula repeliu o golpe contra Zelaya. E a embaixada em
Honduras concedeu asilo ao presidente deposto.
O conjunto foi duramente criticado pelo dispositivo midiático
No caso de Lugo, as emissões conservadoras se alvoroçaram de maneira ainda
mais ostensiva.
A frente pró-golpe manifestar-se-ia, primeiro, no Congresso brasileiro.
Expoentes tucanos e emissários do agronegócio brasileiro, que anexou
extensões escandalosas de terras do país vizinho, em prejuízo dos
camponeses locais, desfraldariam o lobby.
Queriam o ‘reconhecimento imediato do novo governo amigável’ por parte da
Presidenta Dilma.
Rechaçados, entrou em campo a cavalaria midiática.
A Folha disparou um editorial sugestivamente intitulado ‘Paraguai
soberano’(26-06). Curioso que não tenha feito algo equivalente no caso
recente da Venezuela.
O texto esbravejava antecipadamente contra a reunião do Mercosul que
ocorreria em Mendoza, três dias depois, para examinar a crise.
O jornal da família Frias recomendava , quer dizer, ordenava: ‘o melhor que
o Itamaraty tem a fazer é calar-se e respeitar a soberania do vizinho’.
Como os presidentes do Brasil, Argentina e Uruguai não se pautaram pelos
editoriais e, ademais de suspender o Paraguai golpista, incorporaram a
Venezuela ao bloco, as cepas e esporões direitistas passaram a
reproduzir-se com furor lacerdista no noticiário.
" A política externa brasileira foi reduzida à posição de linha auxiliar do
chavismo e do kichnerismo".
No caso recente da eleição venezuelana, o diapasão conservador arremeteu
direto contra as urnas
A margem estreita que marcou a vitória de Nicolas Maduro contra o
direitista Enrique Capriles foi a senha para a contestação do processo
democrático.
A ordem unida veio dos EUA: não legitimar Maduro enquanto uma recontagem
não ‘esclarecesse melhor o quadro’.
A mesma cautela não se verificou quando dos golpes em Honduras e no
Paraguai, imediatamente reconhecidos como legítimos por Washington.
Enquanto o governo Obama dava corda à reação interna venezuelana, o jogral
brasileiro disparava obuses na tentativa de acuar o Itamaraty e a
Presidenta Dilma.
Não funcionou.
O governo brasileiro foi um dos primeiros a parabenizar Maduro pela vitória
e a felicitar a democracia venezuelana.
Não só. Sob a liderança conjunta do Brasil e da Argentina, a Unasul foi
convocada e respaldou o processo democrático venezuelano.
Colocou-se mais uma vez como uma pedra no sapato da ingerência
norte-americana na região.
A transparência eleitoral na Venezuela é reconhecida por observadores
internacionais insuspeitos.
O eleitor venezuelano registra seu voto na urna eletrônica, que lhe fornece
um recibo da escolha feita. Depois de conferido, ele o deposita em caixas
lacradas.
“Ao final da jornada, 54% dessas caixas são sorteadas e submetidas à
auditoria. Prática que, em tamanha porcentagem, não é feita por nenhum
outro país do mundo”, informa o enviado de Carta Maior à Venezuela,
Vinicius Mansur (leia nesta pág).
O Departamento de Estado norte-americano e o conservadorismo brasileiro
sabem desses procedimentos.
De fato, não é a lisura do pleito que os mobilizava. E sim a possibilidade
de ampliar ‘a ofensiva conservadora’ na região, desautorizando Maduro para
conduzir Capriles ao poder.
Nos três episódios, a pronta intervenção da Unasul e do Mercosul atrapalhou
a vida do golpismo, seccionando o oxigênio externo fornecido pelos EUA.
Essa capacidade de defender a soberania democrática é uma novidade
histórica que incomoda os interesses conservadores na região.
A liderança brasileira é o combustível que injeta credibilidade e coesão a
essa nova institucionalidade.
Não incorre em erro quem suspeitar que esse papel incômodo pesará nos
arranjos, no financiamento e na intensidade do cerco para afastar o PT do
caminho, em 2014.
Postado por Saul Leblon às 18:30
ENTREVISTA CLÁUDIO GUERRA
Um pastor manchado de sangue. (clique)
Alberto Dines | Programa nº 642 | 16/04/2013 |
[Programa exibido orinalmente em 05/06/2012 e reapresentado em 16/04/2013]
Estou
em Vitória e aqui, nos arredores da cidade, acabo de ouvir um dos mais
tenebrosos depoimentos, talvez uma das confissões mais fortes, mais
dramáticas da história recente do Brasil.
Cláudio
Guerra, ex-delegado do Dops, participou ativamente na repressão, no
extermínio, na matança, não fez tortura mas atribui-se a ele mais de 20
mortes. Ele contou a sangue frio seu encontro com Deus e a vontade de
ajudar a buscar a verdade.
Esta
é uma história que a imprensa levantou quando saiu o livro “Memórias de
uma guerra suja” mas não teve coragem de tocar. E se a imprensa não
levantar, essa história pode acabar mal.
Matéria abaixo - Adicionada em 24/04/2013
Fonte: site do MINC
Matéria abaixo - Adicionada em 24/04/2013
Fonte: site do MINC
Exposição Onde a Esperança se Refugiou
Depoimentos
inéditos de sobreviventes, documentos e recursos multimídias revelarão e
contarão passagens (algumas inéditas) dos chamados "anos de chumbo"
vividos pelo Brasil e outros países latinoamericanos durante mais de
vinte anos. É a exposição Movimento de Justiça e Direitos Humanos – Onde
a Esperança se Refugiou, que será lançada na Usina do Gasômetro, em
Porto Alegre, na próxima quinta-feira, dia 25 de abril, às 18h,
estendendo-se até 5 de maio. A mostra conta com o apoio do Ministério da
Cultura através da lei federal de incentivo à cultura e tem entrada
franca.
Promovida pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH), a exposição tem o objetivo de levar às novas gerações informações, consciência e experimentação desse período conturbado e sangrento da história latinoamericana. Organizada e dividida em cinco eixos, a mostra traz políticas de memória com um acervo de mais de 2 mil fotos desse período, incluindo 366 rostos das vítimas da ditadura militar no Brasil.
O material foi garimpado em um minucioso trabalho de pesquisa que se estendeu por mais de um ano sobre os arquivos documentais do MJDH, pelo Arquivo Público de São Paulo e por vários arquivos em Buenos Aires, na Argentina, que forneceram material de toda a América Latina. Após Porto Alegre, em julho, a mostra será apresentada na sede do Arquivo Público em São Paulo. Além dessas cidades, há previsão de que a mostra seja realizada em Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Recife.
O fundador e presidente do MJDH, Jair Krischke (foto à direita) fala da importância desse resgate para as gerações mais jovens. "Nós, brasileiros, temos uma grande dívida de memória histórica para com as novas gerações e precisamos criar uma consciência coletiva para mudar essa realidade de transição, que é interminável", afirmou.
Sobre o apoio do Ministério da Cultura, Krischke falou ser fundamental para a realização da mostra. "Os incentivos abriram a possibilidade de concretização de um projeto fundamental para fazer chegar até o grande público um capítulo da história recente do país que precisa ser contado, especialmente aos jovens", complementou.
Audiovisual
Outro recurso da exposição será uma mostra de cinema com a exibição de 11 filmes que retratam episódios dos Anos de Chumbo no Brasil e América Latina, incluindo a pré-estreia de Dossiê Jango, de Paulo Henrique Fontenelle, que ainda não entrou em circuito comercial. Também está prevista a estreia do documentário História de uma Vida Hermana, de Marco Antonio Villalobos.
As exibições, com sessões comentadas, acontecerão de 30 de abril a 5 de maio, na Sala P. F. Gastal, da Usina do Gasômetro, com sessões nas terças, às 19h, quartas a sextas, às 17h e 19h, e aos sábados e domingos, às 15h, 17h e 19h.
(Marcos Agostinho / Ascom MinC
Crédito da foto de Jair Krischke : Rafael Wilhelm
Crédito das outras fotos: Arquivo exposição Onde a Esperança se Refugiou/Divulgação)
Matéria abaixo adicionada em 25 de abril de 2013
Promovida pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH), a exposição tem o objetivo de levar às novas gerações informações, consciência e experimentação desse período conturbado e sangrento da história latinoamericana. Organizada e dividida em cinco eixos, a mostra traz políticas de memória com um acervo de mais de 2 mil fotos desse período, incluindo 366 rostos das vítimas da ditadura militar no Brasil.
O material foi garimpado em um minucioso trabalho de pesquisa que se estendeu por mais de um ano sobre os arquivos documentais do MJDH, pelo Arquivo Público de São Paulo e por vários arquivos em Buenos Aires, na Argentina, que forneceram material de toda a América Latina. Após Porto Alegre, em julho, a mostra será apresentada na sede do Arquivo Público em São Paulo. Além dessas cidades, há previsão de que a mostra seja realizada em Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Recife.
O fundador e presidente do MJDH, Jair Krischke (foto à direita) fala da importância desse resgate para as gerações mais jovens. "Nós, brasileiros, temos uma grande dívida de memória histórica para com as novas gerações e precisamos criar uma consciência coletiva para mudar essa realidade de transição, que é interminável", afirmou.
Sobre o apoio do Ministério da Cultura, Krischke falou ser fundamental para a realização da mostra. "Os incentivos abriram a possibilidade de concretização de um projeto fundamental para fazer chegar até o grande público um capítulo da história recente do país que precisa ser contado, especialmente aos jovens", complementou.
Audiovisual
Outro recurso da exposição será uma mostra de cinema com a exibição de 11 filmes que retratam episódios dos Anos de Chumbo no Brasil e América Latina, incluindo a pré-estreia de Dossiê Jango, de Paulo Henrique Fontenelle, que ainda não entrou em circuito comercial. Também está prevista a estreia do documentário História de uma Vida Hermana, de Marco Antonio Villalobos.
As exibições, com sessões comentadas, acontecerão de 30 de abril a 5 de maio, na Sala P. F. Gastal, da Usina do Gasômetro, com sessões nas terças, às 19h, quartas a sextas, às 17h e 19h, e aos sábados e domingos, às 15h, 17h e 19h.
(Marcos Agostinho / Ascom MinC
Crédito da foto de Jair Krischke : Rafael Wilhelm
Crédito das outras fotos: Arquivo exposição Onde a Esperança se Refugiou/Divulgação)
Matéria abaixo adicionada em 25 de abril de 2013
Direitos Humanos| 24/04/2013 | Copyleft
Ex-delegado: Folha financiava operações na ditadura e Frias era amigo de Fleury
O ex-delegado da Polícia Civil Claudio Guerra (23) fez uma série de revelações nesta terça-feira (23), em depoimento à Comissão Municipal da Verdade de São Paulo, sobre episódios da ditadura militar. Detalhou o caso conhecido como 'chacina da Lapa' e tratou da participação do dono da Folha de S. Paulo e de outros empresários no apoio financeiro à repressão.
Portal Terra
O ex-delegado da Polícia Civil Claudio
Guerra afirmou nesta terça-feira (23), à Comissão Municipal da Verdade
de São Paulo, que foi o autor da explosão de uma bomba no jornal O
Estado de S. Paulo, na década de 1980, e afirmou que a ditadura, a
partir de 1980, decidiu desencadear em todo o Brasil atentados com o
objetivo de desmoralizar a esquerda no País.
“Depois de 1980 ficou decidido que seria desencadeada em todo o País uma série de atentados para jogar a culpa na esquerda e não permitir a abertura política”, disse o ex-delegado em entrevista ao vereador Natalini (PV), que foi ao Espírito Santo conversar com Guerra.
No depoimento, Guerra afirmou que “ficava clandestinamente à disposição do escritório do Sistema Nacional de Informações (SNI)” e realizava execuções a pedido do órgão.
Entre suas atividades na cidade de São Paulo, Guerra afirmou ter feito pelo menos três execuções a pedido do SNI. “Só vim saber o nome de pessoas que morreram quando fomos ver datas e locais que fiz a execução”, afirmou o ex-delegado, dizendo que, mesmo para ele, as ações eram secretas.
Guerra falou também do Coronel Brilhante Ustra e do delegado Sérgio Paranhos Fleury, a quem acusou de tortura e assassinatos. Segundo ele, Fleury “cresceu e não obedecia mais ninguém”. “Fleury pegava dinheiro que era para a irmandade (grupo de apoiadores da ditadura, segundo ele)”, acusou.
O ex-delegado disse também que Fleury torturava pessoalmente os presos políticos e metralhou os líderes comunistas no episódio que ficou conhecido como Chacina da Lapa, em 1976.
“Eu estava na cobertura, fiz os primeiros disparos para intimidar. Entrou o Fleury com sua equipe. Não teve resistência, o Fleury metralhou. As armas que disseram que estavam lá foram ‘plantadas’, afirmo com toda a segurança”, contou.
Guerra disse que recebia da irmandade “por determinadas operações bônus em dinheiro”. O ex-delegado afirmou que os recursos vinham de bancos, como o Banco Mercantil do Estado de São Paulo, e empresas, como a Ultragas e o jornal Folha de S. Paulo. “Frias (Otávio, então dono do jornal) visitava o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), era amigo pessoal de Fleury”, afirmou.
Segundo ele, a irmandade teria garantido que antigos membros até hoje tivessem uma boa situação financeira.
‘Enterrar estava dando problema’
Segundo Guerra, os mortos pelo regime passaram a ser cremados, e não mais enterrados, a partir de 1973, para evitar “problemas”. “Enterrar estava dando problema e a partir de 1973 ou 1974 começaram a cremar. Buscava os corpos da Casa de Morte, em Petrópolis, e levava para a Usina de Campos”, relatou.
“Depois de 1980 ficou decidido que seria desencadeada em todo o País uma série de atentados para jogar a culpa na esquerda e não permitir a abertura política”, disse o ex-delegado em entrevista ao vereador Natalini (PV), que foi ao Espírito Santo conversar com Guerra.
No depoimento, Guerra afirmou que “ficava clandestinamente à disposição do escritório do Sistema Nacional de Informações (SNI)” e realizava execuções a pedido do órgão.
Entre suas atividades na cidade de São Paulo, Guerra afirmou ter feito pelo menos três execuções a pedido do SNI. “Só vim saber o nome de pessoas que morreram quando fomos ver datas e locais que fiz a execução”, afirmou o ex-delegado, dizendo que, mesmo para ele, as ações eram secretas.
Guerra falou também do Coronel Brilhante Ustra e do delegado Sérgio Paranhos Fleury, a quem acusou de tortura e assassinatos. Segundo ele, Fleury “cresceu e não obedecia mais ninguém”. “Fleury pegava dinheiro que era para a irmandade (grupo de apoiadores da ditadura, segundo ele)”, acusou.
O ex-delegado disse também que Fleury torturava pessoalmente os presos políticos e metralhou os líderes comunistas no episódio que ficou conhecido como Chacina da Lapa, em 1976.
“Eu estava na cobertura, fiz os primeiros disparos para intimidar. Entrou o Fleury com sua equipe. Não teve resistência, o Fleury metralhou. As armas que disseram que estavam lá foram ‘plantadas’, afirmo com toda a segurança”, contou.
Guerra disse que recebia da irmandade “por determinadas operações bônus em dinheiro”. O ex-delegado afirmou que os recursos vinham de bancos, como o Banco Mercantil do Estado de São Paulo, e empresas, como a Ultragas e o jornal Folha de S. Paulo. “Frias (Otávio, então dono do jornal) visitava o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), era amigo pessoal de Fleury”, afirmou.
Segundo ele, a irmandade teria garantido que antigos membros até hoje tivessem uma boa situação financeira.
‘Enterrar estava dando problema’
Segundo Guerra, os mortos pelo regime passaram a ser cremados, e não mais enterrados, a partir de 1973, para evitar “problemas”. “Enterrar estava dando problema e a partir de 1973 ou 1974 começaram a cremar. Buscava os corpos da Casa de Morte, em Petrópolis, e levava para a Usina de Campos”, relatou.
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