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segunda-feira, 6 de maio de 2024
1º Bienal de Literatura de Aracaju derrapa na compreensão do conceito "liberdade de expressão".
Uma publicação que confirmava a presença do ex-policial rodoviário federal Paulo Rodolpho, envolvido no caso Genivaldo, foi veiculada no perfil oficial da 1° Bienal do livro e cultural de Aracaju, que acontece nos dias 17 e 18 de maio. Após a repercussão do caso, o post foi excluído.
Segundo o advogado Rawlinson Ferraz, responsável pela defesa de Paulo, apesar da publicação inferir a participação do ex-policial, ele não estaria presente no evento, uma vez que está privado de liberdade.
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"Olha, vou falar aqui uma vez que vocês não respondem DM: a verdade é que essa nota aí fala nada com nada. Foge e muito da responsabilidade humana e social, fazendo parecer que o erro de critério é um erro apenas técnico. Faz parecer que o erro está no fato de que houve uma confusão pelo fato do autor não comparecer e sim a mulher, quando vocês deveriam reconhecer que o problema reside em deixar passar na seleção um livro socialmente dúbio cuja autoria remete a uma pessoa envolvida no assassinato bárbaro, com requintes de crueldade, de um homem negro e esquizofrênico. Assumam o erro como seres humanos, reconhecendo onde verdadeiramente está toda a questão e talvez - talvez - o transcorrer dessa bienal ainda tenha algum futuro sem termos que lembrar a todo momento que sua primeira edição foi maculada por um fato como esse."
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"eu sou a favor de critério sociais, leitura sensível e avaliação de todo o contexto de uma obra e seu autor antes de permitir que ela tenha um espaço em uma Bienal, onde o simples fato de aparecer, pode incomodar familiares da vítima de um crime bárbaro, indo contra toda uma luta social de um movimento, quando esse espaço poderia ser muito melhor empregado a um outro autor ou autora que tenha uma obra com zero envolvimento com um crime racial que chocou uma nação. Em qualquer seleção com o mínimo de critério social e humano, esse livro e seu autor não passariam. "
Para entender porque a organização da bienal errou, leia mais e assista a live abaixo, em especial a primeira parte.
“A CENSURA ÀS ARTES E PERSEGUIÇÃO AOS ARTISTAS SERGIPANOS APÓS O GOLPE MILITAR DE 1964”
Já o primeiro I Festival Literário Internacional de Petrópolis – Flipetrópolis, traz uma entrevista com Jamil Chade em outra direção....Combate a tortura nos porões da ditadura militar...
Jamil Chade e os segredos da Cruz Vermelha sobre o golpe no Brasil
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