domingo, 12 de maio de 2024

Centro Dom José Brandão de Castro realiza oficina de formação e qualificação cultural para agentes que atuam em/com comunidades periféricas de Aracaju.


 A  oficina de formação e qualificação cultural. Uma formação necessária. Foi tudo muito bem feito, com muito compromisso e qualificação, bem de acordo com o nome da oficina.

Uma  proposta  muito acertada. A forma de seleção nos pareceu também corresponder a critérios de inclusão bem definidos, negros/pardos, mulheres e jovens  em boa quantidade  sem esquecer de vagas para as pessoas de mais idade e homens.

O aspecto positivo mais importante foi atingir um grupo de pessoas que tem pouco  acesso a esse tipo de formação, daí os problemas encontrados pelos pareceristas para selecionar projetos  culturais nos editais da Lei Paulo Gustavo. 

O conteúdo programático é composto para formação no campo da estruturação legal de associações culturais, com destaque para a discussão do estatuto, Lei 13.019/2014 e suas atualizações (MROSC); Leis Rouanet, Paulo Gustavo, Aldir Blanc , assim como elaboração de projetos.

A oficina terá sequência presencial  em nova data e uma pequena parte  no formato virtual.

Pela Equipe do CDJBC esteve a frente de todo processo de diálogo e mobilização das/os participantes @irisgraziella81 , tendo o apoio logístico e/ou e articulação de @karinelimanutri @rosangelaa_vilela Helison Macedo e @alexfederle

Também acreditamos que sendo organizado por estruturas menos  formais, engessadas e elitizadas se consegue melhor atingir este tipo de público e objetivo. Por exemplo? Qual orgão gestor  oficial colocaria uma oficina como essa durante todo o dia de  sábado? 

 A escolha dos  facilitadores, Lucas Seara e Camila Chagas da OSC Legal,  foi outro aspecto positivo, os quais podem ser  considerados como uma dupla de "ongueiros" bem  preparados intelectualmente, incluindo os aspectos técnicos, sem contar a imprescindível experiência acumulada com o trabalho de assessoria/consultoria junto à algumas  organizações da sociedade civil.

Os recursos disponibilizados para a realização da oficina via Funcaju é resultado de uma emenda impositiva, apresentada  pela saudosa professora e vereadora Ângela Melo, a qual ouviu os clamores de alguns agentes/produtores  culturais, como este que escreve.

O clamor foi formulado da seguinte maneira "audiências públicas e sessões especiais são necessárias, porém insuficientes".

Tem mais parlamentares e gestores que nos ouvem?

Zezito de Oliveira

Fotos do segundo dia no Colégio Estadual Leandro Marciel (sábado)  - Fonte: organização do evento.
O primeiro dia foi no Instituto de Educação Rui Barbosa - sexta-feira.






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